27 de setembro de 2020

1. Aprofundando os textos bíblicos: Ezequiel 18,25-28; Salmo 25(24); Filipenses 2,1-11; Mateus 21,28-32
Jesus está em Jerusalém ensinando no templo, mas os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo questionam sua autoridade e rejeitam seu projeto que instaura o Reino de Deus (vv.12-27). A parábola dos dois filhos (vv.28-30), chamados pelo pai a trabalhar na vinha “hoje”, realça a urgência de acolher a novidade do Reino. A imagem da vinha expressa a aliança entre Deus e o povo (Is 5,1-7; Jr 2,21; 12,10; Os 10,1), aplicada por Jesus à comunidade comprometida com o Reino de Deus. O pai representa Deus que chama seus filhos a trabalhar na sua vinha. A história de como respondem os dois filhos mostra que a obediência ao Pai se manifesta pelas ações, não só por palavras. A mudança de opinião do primeiro filho significa conversão, enquanto que a contradição do segundo representa a hipocrisia. Ao aplicar a parábola (vv.31-32), Jesus acentua a precedência dos marginalizados no Reino de Deus, representados pelos cobradores de impostos e prostitutas. João Batista anunciou o caminho de justiça em vista do Reino, mas as lideranças do povo não acolheram sua mensagem. Os excluídos do Reinado de Deus converteram-se e aderiram à novidade de Jesus. “Hoje” a salvação entrou nesta casa proclama Jesus, que era criticado por acolher os marginalizados como o publicano Zaqueu (Lc 19,1-10), a mulher que regou com lágrimas seus pés: “Sua fé a salvou” (Lc 7,36-50). O profeta Ezequiel alimenta a esperança no Senhor, justo e misericordioso, e convida à conversão e ao compromisso com a vida mediante a prática do direito e da justiça. O salmista suplica confiante para ser instruído nos caminhos do Senhor, reafirmando fé em sua bondade e retidão. A leitura aos Filipenses propõe a “vida em Cristo”, sintetizada no hino (vv.6-11) que enaltece seu despojamento como Servo até a morte de cruz, caminho de fidelidade no qual foi exaltado como o “Kyrios”, o Senhor da história.

2. A palavra na vida
Jesus mostra o risco de instalar-se comodamente na fé sem as exigências do Reino de Deus e sua justiça. O batismo nos compromete a trabalhar na vinha do Senhor, cultivando os mesmos sentimentos e atitudes de Jesus mediante gestos concretos de serviço à vida.

3. A palavra na celebração
A Eucaristia ação de graças, é entrega de nossa vida ao Pai, com Cristo. Com Ele passamos da morte para a vida, pelo Espírito que realiza em nós o que celebramos.

Ir. Helena Ghiggi é Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.

Ir. Neusa Bresiani é Discípula do Divino Mestre, tem especialização em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui no serviço da formação litúrgica nas comunidades.

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