RITO DA CELEBRAÇÃO DOMINICAL DA PALAVRA

3° DOMINGO DO ADVENTO – Ano A

15 de dezembro de 2019 | Domingo da alegria

Livro Dia do Senhor Rito da Celebração da Palavra

 

Este é um roteiro preparado pensando na Celebração Dominical da Palavra presidida por ministra leigo/a, mas os elementos podem ser úteis também para preparar a celebração eucarística. As leituras indicadas são do Lecionário dominical.  Os comentários das leituras são para ajudar a equipe que prepara, não deve ser usada no momento da celebração. Depois do evangelho há uma pequena meditação para ajudar a quem prepara a homilia. A oração de ação de graças dentro do roteiro é uma proposta recitada.  No final deste roteiro há uma versão cantada: a melodia se encontra no CD COMEP, ‘Ação de Graças no Dia do Senhor’. As músicas indicadas para outros momentos da celebração, são do repertório do Hinário Litúrgico, gravado pelas editora Paulus.

Atenção: as breves introduções às leituras bíblicas não são para serem lidas durante a celebração mas apenas para ajudar quem vai preparar a celebração. A CNBB tem recomendado a não fazer comentário às leituras, certamente para focar a atenção na escuta da própria Palavra, que sendo bem proclamadas, dispensam comentários.

Livro Dia do Senhor Natal ABC

 

1. CHEGADA – Cantos de Taizé:

Confiemo-nos ao Senhor, ele é justo e tão bondoso,
confiemo-nos ao Senhor, aleluia!
Ou:

Por ele esperem seu dia vem, tenham coragem, Jesus já vem.

2. CANTO DE ABERTURA
Procissão, levando a cruz, as duas velas acesas no domingo anterior e o lecionário.
Alegrai-vos, irmãos, H1, p. 18; alegrai-vos, ele está bem perto, H1, s p. 6; O Senhor virá libertar o seu povo, ODC, p. 295;

3. Sinal-da-Cruz
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

4. Saudação
C: Irmãos e irmãs, vem vindo aquele que sempre vem! Que a sua paz esteja com vocês!
T: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. Acendimento das velas da coroa
Alguém acende a vela e faz a oração:

Bendito seja o Deus da vida, pela luz do Cristo, estrela da manhã, a quem esperamos com toda a ternura do coração!

O(a) animador(a), com breves palavras, acolhe as pessoas, sobretudo as visitantes, introduz o sentido do domingo:

Nossa celebração é uma exultação de imensa alegria, porque aquele que esperamos já está conosco, em nosso meio.
Ele mesmo vem para endireitar nossos caminhos e para nos conduzir à festa do seu natal, num grande sinal da sua manifestação no meio dos pobres, humildes e sofredores. Celebramos a páscoa de Jesus Cristo que acontece em tudo que manifesta a alegria e o otimismo a favor da vida.

6. Ato penitencial
Invoquemos a Cristo Senhor, reconhecendo as nossas faltas e confessando nossa fé na vitória do amor sobre o pecado.

Silêncio…

Senhor, que vieste visitar o teu povo na paz, tem piedade de nós!
Senhor, tem piedade de nós.
Cristo, que vieste fortalecer os fracos, tem piedade de nós!
Cristo, tem piedade de nós.
Senhor, que vieste criar um mundo novo, tem piedade de nós!
Senhor, tem piedade de nós.
O Deus de ternura e misericórdia tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados,
e nos conduza à vida eterna. Amém.

7. Oração inicial

Ó Deus do universo, tu vês o teu povo preparando,
fervoroso, o natal do Senhor.
Dá-nos a graça de trilhar com alegria
o caminho que ele nos abriu
e celebrar sempre o teu louvor.
Por Cristo Jesus, nosso Senhor! Amém.

8. Primeira leitura: Isaías 35,1-6a.8a-10
Escrevendo ao povo de Deus no cativeiro, já bastante adaptado a esta situação de servidão, o profeta Isaías se esforça para convencer o povo a aceitar a proposta de libertação de Deus, voltando à terra e mudando a história.

9. Salmo responsorial 146(145) (H 1, p. 33)
Cantemos, neste salmo, nossa resposta cheia de admiração ao Deus que sempre vem para nos levantar, para nos livrar de todo tipo de acomodação e de morte.

Vem, Senhor, nos salvar!
Vem, sem demora, nos dar a paz.

1. O Senhor é fiel para sempre,
faz justiça aos que são oprimidos;
ele dá alimento aos famintos,
é o Senhor quem liberta os cativos.

2. O Senhor abre os olhos aos cegos,
o Senhor faz erguer-se o caído,
o Senhor ama aquele que é justo,
é o Senhor que protege o estrangeiro.

3. Ele ampara a viúva e o órfão,
mas confunde os caminhos dos maus.
O Senhor reinará para sempre!
Ó Sião, o teu Deus reinará!

10. Segunda leitura: Tiago 5,7-10
Tiago escreve para comunidades desanimadas que perderam a esperança na vinda do Senhor.

11. Aclamação ao evangelho – (Mel.: Aleluia, voz que clama, H 1, p. 46.)
Aleluia, aleluia!

O Espírito consagrou-me
e mandou-me anunciar
boa nova para os pobres!
Aleluia, aleluia!

12. Proclamação do Evangelho: Mateus 11,2-11
O evangelista Mateus começa a terceira parte do seu evangelho, dedicada à missão e ao mistério do reino, mostrando como Jesus inaugurou o reino de Deus entre nós. O primeiro fato que ele conta é o que vamos escutar agora.

O(a) leitor(a) se dirige se dirige à assembleia com esta saudação:

O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós.

Fazendo o sinal-da-cruz na fronte, na boca e no peito:

Anúncio da boa-nova de Jesus Cristo segundo…
Glória a vós, Senhor.

Proclama o evangelho e no final da leitura conclui dizendo:
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Beija o livro e o mostra para a assembléia, que se inclina, num gesto de adesão à Palavra.

13. Homilia – Para quem prepara a homilia:
Em algumas comunidades primitivas foi preocupante a questão sobre o lugar de João Batista com referência a Jesus e certamente, na comunidade de Mateus, havia tensão entre os grupos seguidores de João e os cristãos da época em que foi escrito o evangelho. Algo disso se reflete no texto de hoje.
O primeiro a se posicionar a respeito de Jesus foi João Batista. Ele estava preso por ordem de Herodes Antipas (Mt 4,12). Da prisão ouve falar do que Jesus está fazendo e se decepciona. Conforme os profetas, ele tinha anunciado um Messias como juiz escatológico, armado de pá e fogo que viria trazendo ao mundo o julgamento de Deus, conforme Mt 3,10. Agora, na prisão, os discípulos contam a João notícias de um Jesus benéfico, acolhedor, disposto a perdoar. E João entra em crise de fé e de respeitabilidade por ter anunciado coisas que não se cumprem, como um falso profeta. Por isso João manda seus discípulos perguntarem a Jesus: “és tu o que devia vir, ou devemos esperar outro?”
Jesus não responde diretamente à pergunta de João. Mostra suas ações e manda que João as interprete. Jesus se baseia em outras passagens da escritura, como Is 35 e 61, que prometem um Messias manifestação do amor misericordioso de Deus. O cumprimento de profecias messiânicas confirma a missão.
O importante é que João não rompe a sua relação de adesão a Jesus. Mateus mostra a continuidade entre João e Jesus sublinhando que os dois têm a mesma mensagem (Mt 3,2 e 4,17) . O próprio Jesus confirma que João é profeta. Por sua conduta ascética é como o primeiro dos profetas, Elias, que se retirava ao deserto e enfrentava o rei e sua corte (1Rs 17-18).
Neste domingo alegramo-nos com esta boa notícia de que Deus se manifesta em Jesus, não como Juiz, mas como a manifestação amorosa de Deus, acolhendo os fracos, curando os doentes, anunciando a boa notícia aos pobres e pequenos.
Nesta celebração, sentindo a proximidade da festa, reacendemos a lâmpada da nossa espera e deixamos que ecoe em toda a nossa existência o grito insistente e fervoroso: Vem Senhor Jesus! Que ele venha para ativar as mãos enfraquecidas e firmar os joelhos vacilantes e dar esperança a toda pessoa que busca um sentido e luta por tempo novo de justiça e paz.

14. Creio

15. Preces
Irmãos e irmãs, em comunhão com todas as pessoas que esperam a manifestação de Deus em suas vidas, com os povos e com a terra que anseiam por libertação, oremos:

Vem, Senhor, vem, Senhor, vem libertar o teu povo!

– Senhor Jesus, escuta o gemido da criação e anima todas as pessoas e grupos que trabalham pela preservação do planeta.
– Realiza entre nós tua promessa de paz, faze cessar a guerra e a violência sobre toda a terra e que seja feita justiça aos pobres e excluídos.
– Recorda, Senhor, da tua Igreja presente em todo o mundo, abençoa as comunidades cristãs para que deem testemunho de Jesus.
– Fortalece os doentes e os idosos, não abandones aqueles que se afastaram de ti, dá esperança aos que estão desanimados e consola os que estão passando por alguma provação.

Preces espontâneas… Quem preside conclui:
Ouve, ó Cristo, a oração do teu povo, tu que és nosso irmão e Salvador, o vivente pelos séculos dos séculos. Amém.

16. COLETA FRATERNA
É o momento de trazer donativos ou o dízimo para as necessidades da comunidade, enquanto a assembleia canta: muito suspiro por ti, CD Paulus, liturgia VIII, faixa 10.

17. AÇÃO DE GRAÇAS
Terminada a coleta todos/as se levantam, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.
[Se houver comunhão eucarística, antes da ação de graças, os/as ministros/as trazem o pão consagrado para o altar].

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

É nosso dever e nossa salvação!

Quem preside, faz a oração intercalando com o canto da assembleia [ou canta a que está no final deste roteiro]:

É muito bom te louvar, ó Deus bondoso e fiel!
Desde o começo do mundo, tu te revelaste
aos antigos pais e mães da nossa fé
como Deus santo e amigo da humanidade.
Por meio dos profetas,
falaste ao povo da primeira aliança
e tua palavra se cumpriu
em Jesus teu Filho amado, a quem esperamos.

Vem, vem, Senhor Jesus, vem!
Vem, bem amado Senhor!

João Batista, lá no deserto, apontou para nós o Messias
e deu testemunho de sua luz.
Maria, recebendo o anúncio do anjo,
ficou grávida do Verbo.
Hoje, teu povo reunido em louvação
é sinal de que teu reino está chegando.
Acolhe nosso desejo de sermos unidos em Jesus Cristo
e de vermos brilhar em nossa humanidade
o esplendor da sua luz.

Vem, vem, Senhor Jesus, vem!
Vem, bem amado Senhor!

Apressa o tempo da vinda do teu reino.
Recebe o louvor de todo o universo
e a prece que elevamos a ti com as palavras que Cristo nos ensinou:

Pai nosso… Pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

18. ABRAÇO DA PAZ
Saudemo-nos uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz.
Não havendo comunhão, passa-se daqui, para a oração final (n. 20).

19. CONVITE À COMUNHÃO
Quem preside diz:
Relembrando de Jesus que, muitas vezes,
reuniu-se com os seus para comer e beber,
revelando que o teu reino havia chegado,
nós também nos alegramos com ele nesta mesa.

E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:
Assim disse Jesus: “Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e comerei com ele e ele comigo”. (Ap 3,20).
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
Senhor, eu não sou digno(a)…

Distribuição da comunhão. Canto: Dizei gritai, H1 p. 34 e s p. 47; Teu corpo e sangue H1, p. 86 e ODC, p. 294; Vem, ó Senhor, ODC, p. 295.

Silêncio…

23. Oração final
Nós te louvamos, Deus de bondade,
porque nos alegraste na mesa da tua comunhão.
Que a tua misericórdia nos acompanhe,
nos torne portadores da boa nova da libertação
e nos prepare para as festas que se aproximam.
Por Cristo, nosso Senhor! Amém.

21. Comunicações

22. Bênção
O Deus da paz nos santifique totalmente e nos mantenha vigilantes para o dia da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, agora e para sempre. Amém.
Abençoe-nos o Pai e o Filho e o Espírito Santo. Amém.
Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe. Graças a Deus.

Anexo

LOUVAÇÃO para substituir a oração de ação de graças – DC ação de graças no Dia do Senhor, comep. O(a) coordenador(a) canta e a assembleia repete:

É bom cantar um bendito,/um canto novo, um louvor! (bis)

1. Ao Deus dos tempos de outrora, / suprema força da história,
que merece toda glória, / por Jesus nosso Senhor! (bis)

2. Por Jesus, o prometido, / pelos profetas predito,
pela virgem concebido / e esperado com amor! (bis)

3. Jesus, por João anunciado,/presente entre nós mostrado,
por ele o prazer é dado / de esperá-lo com ardor! (bis)

4. Ao preparar seu natal, / querer sua vinda final,
quando finda todo mal / e se acaba toda dor! (bis)

5. Que na prece vigiemos, / de esperar não nos cansemos,
à sua vinda nos achemos, / celebrando seu louvor. (bis)

6. E agora, ó Desejado, / o teu povo congregado,
aos céus e a terra irmanado, / louva e bendiz ao Senhor! (bis)

7. Finalmente a nossa boca / inspirada por teu Filho
E seguindo o seu ensino / o teu santo nome invoca (bis)

T: Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

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Assinatura Anual Digital

Revista de Liturgia Ed 275 – A ação de Graças na Celebração dominical da Palavra


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