Autoras:

Ir. Neusa Bresiani é Pia Discípula do Divino Mestre, tem especialização em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui no serviço da formação litúrgica nas comunidades.

Ir. Helena Ghiggi é Pia Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.

Celebração para o dia 7 de Março de 2021

1. Aprofundando os textos bíblicos:
Êxodo 20,1-17; Salmo 19(18); 1Coríntios 1,22-25; João 2,13-25

“Aproximava-se a Páscoa”, a primeira das três a festa principal de peregrinação a Jerusalém, durante a qual intensificava-se o comércio de animais para o sacrifício e a atividade dos cambistas no átrio dos gentios. Frente a um sistema centralizado que explorava os pobres e os humildes, Jesus reage e revela sua identidade como profeta, Messias e Filho de Deus, revelando que a verdadeira religião consiste na relação filial de confiança com Deus. A finalidade do templo é ser casa de oração para todos os povos, incluindo os gentios. Os chefes não compreendem os gestos e as palavras de Jesus, que dizia:“Destruí este santuário e em três dias o levantarei”. Os discípulos, iluminados pela ressurreição de Jesus, reconhecem que o Mestre se referia a seu corpo como “templo”, onde se realiza o culto da justiça e da solidariedade como sinal da aliança. A comunidade cristã, que vive após a destruição de Jerusalém e do templo pelos romanos no ano 70 d.C., reafirma a fé em Cristo morto e ressuscitado como o novo templo, o lugar do encontro definitivo com Deus. O culto agradável a Deus não se define por lugares e ritos sem ligação com a vida, mas por aquilo que é celebrado “em espírito e verdade” (4,23). A leitura do livro do Êxodo apresenta os mandamentos para viver orientados pelo Senhor como a referência fundamental no caminho, trilhado no respeito à vida digna e direitos dos irmãos. O salmista enaltece a Palavra de Deus como luz e conforto na vida e caminhada do povo. A leitura da Primeira Carta aos Coríntios proclama a mensagem de Cristo Crucificado, que manifesta a força salvadora de Deus na vida doada em favor da humanidade.

2. A palavra na vida
Neste tempo de caminhada quaresmal, somos chamados a reconhecer Jesus Cristo como o lugar do encontro com Deus. Acolhendo seus ensinamentos e seu testemunho aprendemos a viver uma religião cujo eixo é a compaixão e a misericórdia.

3. A palavra na celebração
A memória que fazemos do ressuscitado a cada domingo, inclui as páscoas de nosso cotidiano, nossos sofrimentos e nossas alegrias, nossa luta e nossa esperança. Recordemos em nossa oração tanta gente que luta pela própria vida, e pela vida dos irmãos e irmãs, sobretudo os profissionais da saúde.

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