Jesus prometeu que onde dois ou três estejam reunidos em seu nome, ele estará no meio. Graças ao batismo, todo núcleo familiar, nas suas diferentes configurações, é uma comunidade de fé. Reunida em oração, torna-se sinal da presença do ressuscitado, Ele que tantas vezes se reuniu com os seus discípulos e discípulas, em suas casas como irmão e amigo.

Prepare um espaço com cadeiras em circulo, coloque no centro sobre um tecido a bíblia e uma vela, convide as pessoas para se juntarem [mantendo a necessária distância]. Alguém acende a vela. Todos ficam em silêncio por algum tempo. A pessoa que vai presidir começa a celebração com os versos da abertura.

  1. ABERTURA
    Quem preside canta, os demais repetem fazendo o sinal da cruz enquanto canta o primeiro verso:
    Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)
    Vem não demores mais vem nos libertar. (bis)
    Venham adoremos, Cristo ressurgiu! (bis)
    A criação inteira, o Senhor remiu. (bis)
    Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis)
    Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)
    Aleluia, irmãs, aleluia irmãos. (bis)
    Povo de sacerdotes, a Deus louvação. (bis)
  2. RECORDAÇÃO DA VIDA
    Neste domingo do amor inscrito no coração, agradeçamos a Deus, por ter colocado em nós o selo da sua misericórdia, e renovemos nosso desejo de viver segundo esta identidade do nosso ser.
    Quem coordena a celebração convida as pessoas a partilharem fatos da semana que passou, que são sinais da manifestação de Deus entre nós.
  3. SALMO 100
    Louvemos ao nosso Criador e Pastor, como fazia o antigo povo em suas romarias, e agradeçamos por fazermos parte do seu povo e recebermos em nossa vida o seu favor.
    Aclame a Deus, ó terra inteira,
    Venha adorar o Senhor!
    1.Com alegria sirva a seu Deus
    Gritando alegre, ó povo seu!
    2.Lembre, o eterno é nosso Deus,
    Ele nos fez, nós somos seus.
    3.Somos seu povo, vamos cantando,
    Somos ovelhas do seu rebanho!
    4.Entre no templo agradecendo,
    Seu santo nome bendizendo!
    5.Sim, o Senhor, só ele é bom;
    É para sempre o seu amor!
    6.Sua verdade dura pra sempre,
    Ele é fiel eternamente!
    7.Glória a Deus Pai, glória a Jesus
    E ao Divino, eterna luz.

Oração silenciosa

  1. ORAÇÃO
    Oremos ao Senhor… [breve silêncio]
    Senhor do mundo e da história,
    concede a paz a todos os povos
    e, a todas as comunidades cristãs,
    dá a graça de cumprir o evangelho
    na alegria e na confiança.
    Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
  2. PARA ACOLHER O EVANGELHO
    Mandai o vosso Espírito Santo,
    o paráclito aos nossos corações
    e fazei-nos conhecer as Escrituras,
    as Escrituras que foram por ele inspiradas.
  3. LEITURA DO EVANGELHO – Lucas 6,39-45
    Uma pessoa da casa faça pausadamente a leitura:
    Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
    Naquele tempo: 39Jesus contou uma parábola aos discípulos: ‘Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre.
    41Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho? 42Como podes dizer a teu irmão: irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.
    43Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. 44Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de plantas espinhosas.
    45O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio. Palavra da Salvação.
  4. MEDITAÇÃO
    Quem preside lê o texto abaixo e abre para a partilha do grupo:
    Nesta última parte do sermão da planície, Jesus faz uma série de observações, de bom senso, em função da vida em comunidade, com o objetivo de “bem formar” os discípulos e discípulas. A parábola do cego que guia outro cego é uma advertência contra os falsos mestres da comunidade cristã. A famosa imagem do cisco e da trave insiste no ponto sobre julgar os outros. A imagem da árvore e do fruto contradiz a lógica dos fariseus que consideram uma ação boa se tiver de acordo com a lei. Para Jesus, uma ação é boa quando procede de um coração bom.
    Transparência e coerência são condições necessárias ao seguimento, particularmente para quem tem na comunidade responsabilidade sobre o caminho espiritual de outras pessoas, sejam as catequistas, o coordenador do grupo de jovens ou a pessoa que coordena a comunidade. Quem tem algum encargo na Igreja terá que ser sempre discípulo do Mestre, exercitando a autocrítica e cultivando a ternura no coração, fone das boas ações.
    Este processo de discernimento pode ser desenvolvido a partir de uma relação face a face com a palavra de Deus que nos é dada a cada domingo. O Evangelho constitui-se na fonte primordial de formação da consciência e da opinião cristã. Guiados por ele, podemos começar por um trabalho de autoconhecimento, procurando reconhecer em nós mesmos o que há de positivo e também as raízes dos erros e das más ações. Em nossa oração, que a energia transformadora do Espírito, que opera a santificação da Igreja, nos ilumine e nos converta.
  5. PRECES
    Invoquemos a Cristo, de quem procede todo o bem e peçamos com coração sincero:
    Ouve, Senhor, nossa oração.
    Anima, Senhor, a tua Igreja para que anuncie com fidelidade e coerência o evangelho de Jesus.

Ouve, Senhor, nossa oração.

Dá Senhor, o discernimento necessário, a todas as pessoas que tem encargo de animação e coordenação, para tenham uma conduta livre de qualquer preconceito.

Ouve, Senhor, nossa oração.

Concede que prevaleça a verdade para todas as pessoas que foram condenadas sem culpa.

Preces espontâneas… Quem preside conclui:

Nós te suplicamos, ó Cristo, tu que és nosso intercessor e Salvador, na unidade do Espírito Santo. Amém.

9 PAI NOSSO
Quem preside faz o convite:
Obedientes à palavra de Jesus, sob a inspiração do seu Espírito que ora em nós, rezemos com confiança: Pai nosso…

  1. ORAÇÃO
    Ó Deus, derrama, generoso,
    teu Espírito em nós,
    para que tenhamos a graça de
    manifestar compaixão com os que nos rodeiam
    e reconhecer as nossas fragilidades.
    Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
  2. BÊNÇÃO
    Que o Deus de toda consolação disponha na sua paz os nossos dias e nos bençoe, o Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

ORAÇÃO À MESA
Estando todos/as em torno da mesa, quem preside faz a oração:
Vem Senhor, à nossa mesa e dá-nos o vinho novo da tua presença. A nós que recebemos o dom da tua Palavra, concede a tua bênção sobre nós e estes alimentos e renove na humanidade a esperança de dias melhores. A ti a glória pelos séculos. Amém.
Em nome do Pai e o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Roteiro: Penha Carpanedo, pddm, redatora da Revista de Liturgia e membro da Rede Celebra.
Desenho: Kelly de Oliveira, pddm.

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