De novo, estamos, a caminho das celebrações pascais. É algo que enternece o coração e devolve a vida, apesar de todas as contradições que vivemos tanto no nível de nossas historias pessoais, como em nível coletivo.
Não é fácil crer que a vida vence a morte, quando vemos reinando a violência e a lei dos maiores sobre os menores, dos homens sobre as mulheres, dos brancos sobre os negros e sobre os índios. Quando até mesmo dentro de nós o mal parece prevalecer sobre o amor. Más o Espirito cria em nós a coragem de proclamar que o Cristo ressuscitou de verdade. Como os apóstolos, que não viram a ressurreição, mas perceberam as manifestações da presença viva do Senhor, hoje, entrando nas celebrações pascais, com suas orações e seus cantos, com seus relatos e testemunhos, bebemos novamente nas fontes da alegria e da razão do nosso viver.
“Minha esperança clareia, Jesus vai nos ver na Galileia”, cantamos na sequencia do dia de páscoa. E sentimos renascer a firme confiança de que a vida terá a última palavra sobre nossas vidas e sobre os destinos de nossos povos, de todo nosso continente que luta teimosamente contra o poder da morte. Neste ano, pensamos sobretudo, na Galileia das massas sem moradia, que pedem uma política de habitação realmente favorável.
Nossa revista, chama a atenção para a importância de celebrarmos com intensidade esta festa maior da nossa fé: convida-nos a oferta com alegria os louvores pascais, junto com Jesus Cristo e com todos os pobres da terra. Evocando os pais e mães da Igreja, nos põe em sintonia com a experiencia que marcou a vida e o pensamento das primeiras gerações cristãs. O relato do rito de ressurreição dos xavantes e a esta além de nossas fronteiras eclesiais e nos chamam para um diálogo ecumênico com as culturas e o seu jeito de vivenciar e celebrar a fé.
ao celebrar nossa páscoa queremos sentir a presença do Espirito de Jesus Ressuscitado que nos enche de alegria e nos humaniza profundamente com a ternura do seu amor.
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