Quando o povo de Israel estava como escravo no Egito, na terra mas sem terra, não se sentia povo de Deus. Era povo escravo. Era como uma planta arrancada da terra, sem vida. A partir da luta e conquista do chão, o povo da Bíblia foi descobrindo sua identidade, a razão do seu viver e foi se afirmando como povo. O próprio culto ganhou uma fisionomia própria depois deste fato. Hoje, essa luta tão antiga, continua através do povo camponês sem terra e de todos aqueles que com eles se solidarizam,
de modo que, a repartição da terra em nosso Brasil, é uma causa na qual todos estamos envolvidos; e a nossa fé nos diz que Deus, como antigamente, está do lado dos que pelejam para conquistá-la.
Nossa Revista, assumindo a reflexão que vem se fazendo neste sentido, assume também as celebrações que nascem desta caminhada e propõe sugestões para uma maior integração entre a celebração do Mistério Pascal e a passagem que vai acontecendo entre os pobres: de uma terra escrava para uma terra livre.
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