Fala-se muito atualmente do lugar fundamental que a liturgia ocupa no conjunto da vida eclesial e no contexto social em que vivemos.
Há em toda a parte uma busca sincera de uma liturgia inculturada, de um modo de celebrar que seja verdadeiramente expressão do mistério pascal vivido no dia-a-dia no meio dos conflitos e dos confrontos da vida.
Pode-se dizer que há uma prática litúrgica emergente na caminhada das comunidades cristas populares.
O documento 43 da CNBB reconhece que há no nosso meio “sementes de uma nova expressão litúrgica ligada à vida” (n. 15) e aponta como canteiro favorável à germinação de tais sementes, as Comunidades Eclesiais de Base (n. 16).
Os Encontros Intereclesiais têm feito uma demonstração maravilhosa do que seja viver a liturgia como cume e fonte da vida e missão da Igreja (SC 10).
Além do estilo marcadamente festivo desses encontros, é dada maior atenção aos momentos da celebração, em geral no início e no final de cada dia.
É uma liturgia profundamente inserida dentro dos acontecimentos cotidianos, revelando uma continuidade entre ação celebrativa e as outras ações que tecem a realidade de nossas vidas.
A Revista de Liturgia, com este número, ressalta o 7º Encontro Intereclesial, realizado no mês de julho, como sinal dessa novidade emergente, celebração da alegria pascal que o Espírito está suscitando do meio dos escombros em que vivemos nesta América Latina, a caminho da Libertação.
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