É muito comum a gente ouvir falar de assembléia. A palavra evoca para nós um sentido profundamente ligado à luta e à organização popular e traz à memória a força política das grandes reuniões do povo na marcha para a sua liberdade.
Falando aqui em assembléia litúrgica, pensamos nas inúmeras reuniões do povo de Deus que enchem a cada domingo nossas igrejas e salões, gente que trabalha e que sofre, gente de todo tipo e de toda idade, mais mulheres do que homens.
Poderiam fazer sua fé lá no seu cantinho, cumprir sua obrigação com Deus cada um(a) por sua conta, no entanto, saem da solidão e se juntam a outras pessoas à procura de uma expressão mais comunitária de sua fé. Trazem no coração tristeza e desilusões mas também a esperança e alegria de poder continuar acreditando na vida, apesar de tantos desalentos e decepções.
Pensar nestas assembleias litúrgicas nos leva a perguntar pelo motivo maior que reúne tantos irmãos e irmãs e faz de cada reunião não um aglomerado de indivíduos, mas a comunhão dos fiéis que buscam no mistério da Páscoa do Senhor, a referência permanente para sua páscoa.
É a esta tarefa que convidamos vocês, em mais esta edição de nossa revista: buscarmos juntos o sentido de ser Igreja reunida em assembléia.
O que expressamos quando nos reunimos para celebrar? E como organizar as nossas celebrações para que sejam expressão daquilo que somos ou queremos ser?
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