Passaram-se as festas pascais e entramos no tempo comum, animados pela passagem do Senhor neste
tempo maior da nossa fé.
Comum é o que não é especial, mas nem por isso o tempo comum do ano litúrgico deixa de ser importante. Nele se recorda “tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo do seu trabalho” e se descobre em cada momento de sua vida uma ação pascal, que conduz da morte para a vida e nos engaja na páscoa do povo de Deus na luta contra a fome e toda forma de injustiça.
Cada domingo, portanto, é uma páscoa menor, um encontro com o ressuscitado, o qual, estando à direita do Pai, nos envia
continuamente o seu Espírito e permanece conosco todos os dias…
Mas, apesar do sentido que procuramos dar a este período do ano litúrgico ele é, na verdade, o que mais contribuiu para criar
os dias e meses temáticos. Procurou-se uma alternativa para evitar a monotonia causada pela longa duração deste tempo,
mas esses temas desligados do memorial do Senhor não parece ter solucionado o problema.
Nossa Revista neste número não pretende apresentar uma solução, quer apenas tocar no assunto e convidar vocês a
pensarem nisso. É importante que procuremos dar passos concretos na busca de alternativas. Vocês encontrarão neste
número algumas sugestões que vão nesta direção. Há ainda nesta edição, além do Dia do Senhor, Liturgia, de coração e
uma coleção de textos dos pais e mães da Igreja sobre a Espiritualidade da Palavra de Deus, que poderá ser bem aproveitada, como leitura pessoal ou comunitária, durante o mês da Bíblia.
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