28 de abril de 2019

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O que segue é um Roteiro de Celebração dominical da Palavra presidida por ministro ou ministra leigo/a. As leituras indicadas são do Lecionário dominical. Os comentários das leituras são para ajudar a equipe que prepara, não deve ser usada no momento da celebração. Depois do evangelho há uma pequena meditação para ajudar a quem deve fazer a homilia. A oração de ação de graças dentro do roteiro é uma proposta recitada. No final deste roteiro há versões cantadas: a melodia se em encontra no CD COMEP, ‘Ação de Graças no Dia do Senhor’. Os demais cantos indicados neste roteiro, são do Hinário da CNBB, CD Liturgia XIV da Paulus. Há ainda no final deste roteiro o rito da bênção e aspersão da água, a ser usado no lugar do ato penitencial.

Atenção: É indispensável que a equipe se prepare para a celebração fazendo leitura orante dos textos bíblicos e litúrgicos, sobretudo o evangelho. Além disso, há um pequeno comentário sobre o evangelho, para ajudar na organização da homilia. A pequena introdução a cada leitura, é auxilio para a equipe que prepara a celebração, não deve ser lida no momento da celebração.

 

 

Domingo de São Tomé

Como crianças recém-nascidas, desejem o puro leite espiritual para crescerem na salvação, aleluia! (1Pd 2,2)

 CHEGADA

  1. Refrão meditativo

Ressuscitou de verdade, aleluia, aleluia,

Cristo Jesus ressuscitou, aleluia, aleluia.

 

RITOS INICIAIS

  1. Canto de abertura

Procissão, com a cruz, ou o círio e o livro da Palavra.

Canto: O Senhor ressurgiu – CD Hinário CNBB, Liturgia X, faixa 1.

  1. Sinal-da-cruz

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

  1. Saudação

A paz do Cristo ressuscitado, esteja com vocês!

Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

  1. Sentido da celebração

O(a) animador(a), com breves palavras, acolhe as pessoas, sobretudo as visitantes, introduz o sentido do domingo.

O Senhor se manifesta ressuscitado em sua comunidade. Ele vem até nós através da comunidade reunida, vence os nossos medos, ele nos dá a sua paz e sopra sobre nós o seu Espírito.

  1. Ato penitencial

Senhor, nossa paz e reconciliação, tem piedade de nós.

Senhor, tem piedade de nós.

Cristo, nossa vida e ressurreição, tem piedade de nós.

Cristo, tem piedade de nós.

Senhor, nosso perdão e nossa esperança, tem piedade de nós.

Senhor, tem piedade de nós.

O Deus de ternura e misericórdia tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados, e nos conduza à vida eterna. Amém.

O ato penitencial pode ser substituído pelo rito da aspersão, no final deste roteiro.

  1. Glória – escolher
  2. Oração do dia

Oremos ao Senhor… (breve silêncio)

Ó Deus de bondade,

que a cada ano reanimas a fé do teu povo

com as celebrações pascais,

faze crescer em nós a tua graça,

para que possamos viver plenamente

o batismo que nos purificou

e nos fez renascer para uma vida nova.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

 Liturgia da Palavra

  1. Primeira leitura – Atos 5,12-16

Celebrando a manifestação do Ressuscitado na comunidade dos discípulos, escutemos a descrição das primeiras comunidades cristãs, segundo os Atos dos Apóstolos.

 

  1. Salmo responsorial118(117) (H 2, p. 77-8)???

 

Ao senhor do céu dai graças!

“Eterna é a sua misericórdia!”

 

Dai graças ao Senhor porque ele é bom!

“Eterna é a sua misericórdia!”

A casa de Israel agora o diga:

“Eterna é a sua misericórdia!”

 

“A pedra que os pedreiros rejeitaram,

tornou-se agora a pedra angular”;

pelo Senhor é que foi feito tudo isso!

Que maravilhas ele fez a nossos olhos!

Este é o dia que o Senhor fez para nós,

alegremo-nos e nele exultemos!

 

Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação!

Ó Senhor, dai-nos também prosperidade!

Bendito seja em nome do Senhor

aquele que em seus átrios vai entrando!

Desta casa do Senhor vos bendizemos!

Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine!

 

  1. Segunda leitura – Apocalipse 1,9-13.17-19

O livro do Apocalipse narra as revelações de Jesus ressuscitado. O texto de hoje apresenta a primeira revelação de João durante um êxtase, em dia de domingo.

 

  1. Aclamação ao evangelho – CD Hinário CNBB, Liturgia X, faixa 3

H 2, p. 107)

Aleluia, alegria, aleluia! Aleluia, aleluia!

Ele falou: Ressuscitei, aleluia,

feliz quem acredita, sem ter visto, aleluia!

 

Ou:

Acreditaste, Tomé, porque me viste

felizes os que creram sem ter visto.

 

  1. Proclamação do evangelho – João 20, 19-31.

Vejam como João descreve a manifestação do Ressuscitado à comunidade dos apóstolos. Observemos a atitude de Tomé e acolhamos a boa notícia deste evangelho.

O(a) leitor(a), da estante da Palavra, se dirige à assembleia com esta saudação:

O Senhor esteja com vocês. Ele está no meio de nós.

Fazendo o sinal-da-cruz na fronte, na boca e no peito:

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo…

Glória a vós, Senhor.

Proclama o evangelho e no final da leitura conclui:

Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Beija o livro e o mostra para a assembleia, que se inclina, num gesto de adesão à Palavra.

  1. HomiliaDicas para quem deve preparar a homilia:

Na tarde do primeiro dia da semana, os discípulos estavam reunidos, de portas fechadas, quando o Senhor apareceu, ressuscitado. É ainda o dia da nova páscoa, o primeiro da semana, e os discípulos estão com medo por causa da sua relação com o Crucificado. As portas trancadas são também sinal da nova condição corporal de Jesus. Jesus atravessa as barreiras e dá ânimo aos discípulos. A saudação da paz pascal  faz vencer o medo. O gesto de soprar refere-se a uma nova criação, pelo alento do Espírito, em virtude da ressurreição de Jesus. No centro da cena está Tomé, um dos doze que se desliga do grupo para representar um papel importante. É o incrédulo que pede provas e que, na sua teimosia, acaba sendo testemunho excepcional.

Tomé é imagem da comunidade futura que vai acreditar em Jesus, por meio da palavra, testemunho dos que viram o Senhor e conviveram com ele. A profissão de fé em Tomé é plena, “meu Senhor e meu Deus”, título clássico da aliança, como no salmo 35, 23: “Desperta, levanta-te em minha defesa, meu Deus e meu Senhor, minha causa”. A comunidade, ao receber o testemunho da ressurreição, é chamada a viver a fé como amorosa aliança, a ser a esposa que se impacienta à procura do seu amado.

A cena tem traços de uma celebração eucarística: dia do Senhor, presença de Jesus na comunidade, reconciliação dos pecados, recordação da paixão, dom do Espírito. A nossa celebração de cada domingo faz memória desta presença viva de Jesus ressuscitado. Hoje, esta presença não é visível como naquele domingo em que Tomé pôde colocar o dedo em suas chagas. Agora, ele se manifesta invisível, contudo não menos real. Ele entra em nossa comunidade, na situação concreta de cada pessoa, vem ao encontro de nossa frágil fé, cheia de medo… E nós, ouvindo-o dizer “felizes os que não viram e creram”, fazemos a confissão amorosa da nossa fé na certeza de receber também o dom do Espírito e a força para sermos testemunhas de sua ressurreição.

  1. Creio
  2. Preces

Confiantes na presença do Mestre que intercede por nós junto do Pai, supliquemos, cantando:

Escuta-nos, Senhor da glória!

– Ó Cristo, luz e salvação de todos os povos, acende o fogo do teu Espírito em nós que proclamamos a tua ressurreição.

– Ó Cristo, vida e ressurreição, abençoa os que celebraram os sacramentos da iniciação nesta páscoa.

– Ó Cristo, Senhor da paz, dá a todos os povos a concórdia e o progresso e anima os cristãos na busca da unidade.

– Ó Cristo, vencedor da morte, acolhe com bondade em tua casa, todos os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida.

Preces espontâneas… Quem preside conclui:

Escuta, Senhor, estas nossas preces, tu que és nossa vida e ressurreição, agora e para sempre. Amém.

  1. Coleta dos bens

É o momento de trazer donativos ou o dízimo para as necessidades da comunidade, enquanto a assembleia canta: escolher  no livro de canto.

Terminada a coleta, todos/as se levantam, os/as ministros/as trazem o pão consagrado para o altar. Quem preside, aproximando-se do altar, faz uma breve inclinação e dá início à ação de graças.

Se não houver comunhão, depois das preces, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.

 

Ação de graças.

  1. Convite à ação de graças escolher uma versão cantada, no final deste roteiro. Ou:

Quem preside, convida a assembleia à ação de graças:

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós.

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

É nosso dever e nossa salvação.

  1. Oração de ação de graças

Quem preside prossegue com a oração intercalando com a assembleia:

Ó Deus bondoso e fiel,

é muito bom te louvar em todo o tempo e lugar,

especialmente neste dia solene

em que Cristo, nossa páscoa, foi imolado.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Por ele, os filhos e as filhas da luz

renascemos para uma vida sem fim,

e as portas do reino se abrem para nós.

Nossa morte foi redimida pela sua

e, em sua ressurreição, ressurgiu a vida para todos.

Glória a ti Senhor, graças e louvor.

Esta comunidade aqui reunida em teu nome

recorda a vitória de Jesus e te bendiz

pela graça que nos é dada

de participar do mistério da sua páscoa.

Glória a ti Senhor, graças e louvor.

Derrama sobre nós o teu Espírito,

e recebe o louvor de todo o universo

e de todas as pessoas que te buscam.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,

por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:

Pai nosso…, pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

  1. Abraço da paz

Por sua morte e ressurreição Jesus reconciliou o mundo e nos entregou o ministério da reconciliação, saudemos uns aos outros com o sinal da paz.

Não havendo comunhão, passa-se daqui, para a oração final (n. 22).

  1. Rito da comunhão

Quem preside diz:

Relembrando de Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus

para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado,

nós também nos alegramos com ele nesta mesa.

E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:

Quem vem a mim nunca mais terá fome

e o que crê em mim nunca mais terá sede.

Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!

Senhor, eu não sou digno(a)…

Distribuição da comunhão acompanhado do canto, seguido de um tempo de silêncio… Quem preside faz a oração do respectivo domingo, no missal, ou no Dia do Senhor, ou a que segue:

Canto: Celebremos nossa páscoa – CD Hinário CNBB, Liturgia X, faixa 7

  1. Oração final

Ó Deus de amor e santidade,

pela força deste alimento pascal que recebemos

dá-nos a graça de reconhecermos

o Cristo ressuscitado

presente e atuante em nossa comunidade

e em todas as assembleias reunidas em teu nome.

Dá-nos o teu Espírito para crermos sem ver

e vivermos no mundo a missão de testemunhas da paz,

do perdão e da reconciliação da humanidade

contigo e com toda a criação.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

RITOS FINAIS

  1. Comunicações
  2. Bênção

O Deus da vida, que, pela força do seu Espírito Santo, ressuscitou Jesus dos mortos, ressuscite-nos para uma vida nova, agora e sempre. Amém.

Abençoe-nos, o Pai e o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Vamos e paz e o Senhor nos acompanhe. Graças a Deus.

 

 

RITO DA ASPERSÃO DA ÁGUA

 

Junto à pia batismal, de pé, a pessoa que preside convida a comunidade:

Irmãos e irmãs bendigamos ao Deus da vida por esta água e peçamos que ele renove em nossa vida a graça do santo batismo, para permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.

Todos rezam em silêncio. Quem preside faz a oração:

Ó Deus, nós te bendizemos por esta água que criaste

para fecundar a terra, lavar nossos corpos e refazer nossas forças.

Por ela, libertaste o teu povo do cativeiro

e aplacaste no deserto a sua sede;

por ela os profetas anunciaram uma nova aliança

e, consagrada pelo Cristo no Jordão, criaste uma nova humanidade.

Que esta água, recordando o nosso batismo,

nos faça participar da alegria dos que foram batizados na páscoa.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

A assembleia é aspergida, enquanto canta:

Banhados em Cristo, somos uma nova criatura.

As coisas antigas já se passaram. Somos nascidos de novo.

Aleluia, aleluia, aleluia. (bis)

Ao terminar a aspersão, quem preside volta para a cadeira e conclui:

O Deus todo-amoroso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

 

 

AÇÃO DE GRAÇAS 1  (CD-DS faixa 9)

O Senhor esteja com vocês. Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus. É nosso dever e nossa salvação! 

Quem coordena canta, a assembleia repete:

  1. Para nós é um prazer / bendizer-te, ó Senhor, (bis)

celebrar o teu amor / por Jesus teu bem-querer! (bis)

  1. Pois é ele a nossa páscoa, / o cordeiro imolado, (bis)

por quem fomos libertados / para a vida que não passa! (bis)

  1. Em sua morte a nossa morte / para sempre redimida (bis)

vida nova ressurgida / garantida a nossa sorte. (bis)

  1. Transbordando de alegria / o universo em louvação (bis)

viva a nova criação / nova páscoa, plena vida. (bis)

  1. Finalmente a nossa boca, inspirada por teu Filho,

e seguindo o seu ensino / o teu santo nome invoca. (bis)

T: Pai nosso…, pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

 

AÇÃO DE GRAÇAS 2 (CD-DS faixa 13)

O Senhor esteja com vocês. Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus. É nosso dever e nossa salvação!

Quem preside canta e a assembléia repete:

É bom cantar um bendito, um canto novo um louvor.

Jesus nasceu de Maria, hoje ele é nosso Senhor.

  1. Hoje ele é nosso Senhor, por sua ressurreição.

Da morte é vencedor, da vida é campeão. (bis)

  1. Hoje ele é nosso Senhor, por sua ressurreição.

Cordeiro sacrificado, é nossa páscoa irmão. (bis)

  1. Hoje ele é nosso Senhor, por sua ressurreição.

Ele é do céu e da terra a reconciliação. (bis)

  1. Hoje ele é nosso Senhor, por sua ressurreição.

Dos tristes consolador, dos pobres, libertação. (bis)

  1. Hoje ele é nosso Senhor, por sua ressurreição.

O céu e a terra se juntam, numa só voz louvação! (bis)

Quem preside, conclui, recitando:

Toda a nossa louvação chegue a ti, ó Pai, em nome de Jesus, por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:

Pai nosso… pois vosso é o reino o poder e a glória para sempre.

 

Revista de Liturgia Edição 272 – 50 anos de Medellín: A liturgia de uma Igreja pobre, a serviço dos pobres.

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