22 de setembro de 2019

O que segue é um Roteiro de Celebração dominical da Palavra presidida por ministro ou ministra leigo/a, mas os elementos podem ser úteis também para preparar a celebração eucarística. As leituras indicadas são do Lecionário dominical. Os comentários das leituras são para ajudar a equipe que prepara, não deve ser usada no momento da celebração. Depois do evangelho há uma pequena meditação para ajudar a quem deve fazer a homilia. A oração de ação de graças dentro do roteiro é uma proposta recitada. No final deste roteiro há uma versão cantada: a melodia se em encontra no CD COMEP, ‘Ação de Graças no Dia do Senhor’.
No final deste roteiro há também o rito da comunhão para as comunidades que costumam inserir a comunhão eucarística na celebração dominical da Palavra. Neste caso não se faz partilha de alimentos: antes do Pai nosso, se coloca sobre o altar o pão consagrado e se faz o rito de comunhão.
Há ainda no final deste roteiro o rito da aspersão que sempre pode ser usado aos domingos no lugar do ato penitencial.

RITO DA CELEBRAÇÃO DOMINICAL DA PALAVRA
Domingo do administrador desonesto.
O Senhor nos conta a parábola do administrador desonesto e nos convida a viver como filhos e filhas da luz. Celebramos a páscoa de Jesus Cristo que se manifesta na vida de todas as pessoas e grupos que fizeram sua opção pelo Deus verdadeiro.

CHEGADA
1. REFRÃO MEDITATIVO
Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.
Louvarei a Deus, a vida nos conduz.

RITOS INICIAIS
2. CANTO DE ABERTURA – Eu sou a salvação, H 3, p. 127; Canta, meu povo, H3, p. 310; Fiquei, foi contente, ODC, p. 160 e H2, p. 53.

3. SINAL-DA-CRUZ
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

4. SAUDAÇÃO
A paz do Senhor esteja com vocês.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

5. ACOLHIDA, SENTIDO DA CELEBRAÇÃO E RECORDAÇÃO DA VIDA
O(a) animador(a), com breves palavras, acolhe as pessoas, sobretudo as visitantes, introduz o sentido do domingo e convida a assembléia a lembrar fatos marcantes que são sinais da páscoa de Jesus em nossa vida, na comunidade, no mundo…

6. ATO PENITENCIAL
Senhor que vieste, não para condenar, mas para salvar, tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós.
Cristo, tem piedade de nós.
Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.

Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

No lugar do ato penitencial, pode-se fazer o rito da aspersão, no final deste roteiro

7. GLÓRIA

8. ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus, luz que não se apaga,
tu entregaste a nós
o mandamento de te amar e amar o nosso próximo.
Dá-nos a graça de cumpri-los
e viver na plenitude de tua vida.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

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LITURGIA DA PALAVRA
9. PRIMEIRA LEITURA – Amós 8,4-7
Cerca de oitocentos anos antes de Jesus, o profeta Amós disse esta palavra diante do governo do rei Jeroboão II.

10. SALMO RESPONSORIAL– Salmo 113(112) (H 3, p. 180-1)
Com todos os pobres da terra, louvemos o Senhor porque ele sempre toma a defesa do fraco e julga com justiça os exploradores.

Louvai o Senhor,
que eleva os pobres! (bis)

Louvai, louvai, ó servos do Senhor,
louvai, louvai o nome do Senhor,
agora e por toda a eternidade!

O Senhor está acima das nações;
quem pode comparar-se ao nosso Deus,
ao Senhor que no alto céu tem o seu trono
e se inclina para olhar o céu e a terra?

Levanta da poeira o indigente
e retira o pobrezinho do monturo,
para fazê-lo assentar-se com os nobres,
assentar-se com os nobres do seu povo.

11. SEGUNDA LEITURA– 1Timóteo 2,1-8
Escrevendo a Timóteo, responsável pela Igreja de Éfeso, Paulo apresenta o sentido da oração cristã.

12. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO – (H 3, p. 242)
Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia!
O Cristo, que era rico,
de rico se fez pobre,
e, assim, com sua pobreza
nos fez ricos e nobres.(bis)
O Cristo, que era rico,
de rico se fez pobre,
e, assim, com sua pobreza
a nós ricos fez e nobres. (bis)

13. PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO – Lucas 16,1-13
Diante de uma certa inércia dos seus discípulos e discípulas, em relação ao compromisso com o reino, Jesus conta a seguinte parábola.

O(a) leitor(a) se dirige se dirige à assembleia com esta saudação:
O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós.

Fazendo o sinal-da-cruz na fronte, na boca e no peito:
Anúncio da boa-nova de Jesus Cristo segundo…
Glória a vós, Senhor.

Proclama o evangelho e no final da leitura conclui dizendo:
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Beija o livro e o mostra para a assembleia, que se inclina, num gesto de adesão à Palavra.

14. HOMILIA – para quem prepara a homilia
Quando lemos este evangelho, a primeira coisa que queremos entender é se o Senhor está elogiando a fraude do administrador e, se for assim, como é que isso combina com a mensagem evangélica do reino. A intenção do Senhor em contar a parábola é evitar que a vida de fé dos seus discípulos – os filhos da luz – transforme-se em uma espécie de paliativo que os acomode e os torne “tranqüilos”.
A parábola é contada aos discípulos para tirá-los da inércia e atender as exigências da hora presente. O elogio é feito ao administrador não pela fraude em si, mas pela esperteza diante da situação crítica em que se encontrava. Jesus pede que o imitemos não na sua injustiça, mas na sua previdência e visão ampla.
O discipulado é um caminho exigente que pede uma perspicácia e uma sabedoria para unir, constantemente, o caminho do evangelho e o cotidiano, de modo que as nossas relações sejam tomadas totalmente pela proposta do Senhor. Não há aqui espaço para a mediocridade e a superficialidade. A redicalidade do seguimento nos leva a estabelecer hierarquia de valores e escolhas de acordo com o evangelho e o Senhor do evangelho.
Num mundo em que se investe uma imensidade de energia para o êxito dos negócios, esse evangelho chama a atenção para a criatividade que é preciso desenvolver no serviço do reino. Temos consciência que a força criativa que move a Igreja é obra do Espírito de Deus. Vamos à celebração para receber dele a luz e a energia, para colocarmos o melhor de nós a serviço da missão que ele nos confia.

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15. CREIO

16. PRECES
Irmãos e irmãs, Jesus intercede agora por todo o seu povo junto do Pai. Vamos nos unir à sua prece, dizendo:

Escuta-nos, Senhor.

– Ó Cristo, renova as comunidades cristãs, na força do teu Espírito, para que testemunhem no mundo a paz e a unidade.
– Ó Cristo, amigo dos pobres, reúne os que estão dispersos e sem orientação, sustenta os abandonados, nós te pedimos.
– Liberta, Senhor, os prisioneiros, restitui a luz aos cegos, acolhe os órfãos e as viúvas, ouve o clamor do teu povo que sofre.

Preces espontâneas… Quem preside conclui:
Atende, as nossas preces e guia-nos em teus caminhos, tu que és nosso irmão e nosso Salvador. Amém.

17. PARTILHA FRATERNA
É o momento também de trazer donativos para as necessidades da comunidade, enquanto a assembléia canta,. Nas comunidades onde se costuma fazer partilha de alimentos, coloca-se sobre o altar neste momento, alimentos a serem partilhados.

Onde reina o amor, fraterno amor, / onde reina o amor, Deus aí está.

Ou:

Quem disse que não somos nada,
que não temos nada para oferecer:
repare nossas mãos abertas,
trazendo as ofertas do nosso viver.

AÇÃO DE GRAÇAS
18. CONVITE À AÇÃO DE GRAÇAS

Terminada a partilha fraterna (onde há comunhão coloca-se o pão consagrado sobre o altar), quem coordena, levanta-se, dirige-se ao altar e faz o convite:

O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
É nosso dever e nossa salvação!

19. ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS
O(a) coordenador(a) proclama a oração intercalando com o canto da assembleia:

Nós te damos graças, ó Deus da vida,
porque neste dia santo de domingo
nos acolhes na comunhão do teu amor
e renovas nossos corações com a alegria da ressurreição de Jesus.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Esta comunidade aqui reunida
recorda a vitória de Jesus sobre a morte,
escutando a sua Palavra e dando graças,
na esperança de ver o novo céu e a nova terra,
onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,
e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Havendo partilha de alimentos acrescenta-se o que segue:

Como Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus
para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado, nós também nos alegramos na partilha destes alimentos.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Envia sobre nós o teu Espírito,
apressa o tempo da vinda do teu reino,
e recebe o louvor de todo o universo
e de todas as pessoas que te buscam.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,
por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:
Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

20. ABRAÇO DA PAZ
Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!

Canto de comunhão
Não é possível servir a dois senhores, H 3, p. 287; Eu venho de lá, da roça, H 3, p. 354.

21. ORAÇÃO FINAL
Ó Deus, criador do universo,
que partilhaste, generoso, teus bens nesta celebração,
protege-nos ao longo desta semana
para permanecermos fiéis à tua palavra
e justos nas pequenas coisas.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

RITOS FINAIS
22. COMUNICAÇÕES
23. BÊNÇÃO
O Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém.
O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e nos seja favorável. Amém.
O Senhor dirija para nós o seu rosto e nos dê a paz. Amém.
Abençoe-nos o Pai, e o Filho e o Espírito Santo. Amém.
A alegria do Senhor seja a nossa força. Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe. Graças a Deus.

APÊNDICE
CANTO DE AÇÃO DE GRAÇAS

( CD comep ação de graças no Dia do Senhor – faixa 18)
Este canto substitui a oração de ação de graças (cf. n. 18-19 acima):

C: O Senhor esteja com vocês.
T: Ele está no meio de nós!
C: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T: É nosso dever e nossa salvação!

1. Para nós é um prazer
bendizer-te, ó Senhor,
celebrar o teu amor
por Jesus teu bem-querer!

2. Te louvamos, ó Senhor,
pelo céu e pelos mares,
Pela terra e pelos ares,
criação do eterno amor!

3. Te louvamos, ó Senhor,
pela nossa humana história,
que revela tua glória,
teu poder libertador.

4. Te louvamos, ó Senhor,
por Jesus teu Filho amado
Entre nós ressuscitado
do Reino servidor.

Quando há partilha de alimentos acrescenta-se este verso:

Dando graças relembramos,
de Jesus em tantas ceias,
e com ele em nossa mesa
nós também nos alegramos

5. Teu Espírito congregue
tudo quanto está disperso;
tua Igreja em vida e verso
o teu reino manifeste!

6. Finalmente a nossa boca,
inspirada por teu Filho,
e seguindo o seu ensino,
o teu santo nome invoca:

T: Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

RITO DA COMUNHÃO
Trazer o pão consagrado
Após a coleta fraterna os/as ministro/as dirigem-se ao lugar da reserva, toma o recipiente com o sacramento do Corpo do Senhor e o coloca sobre o altar, enquanto a assembleia canta:

O pão da vida, comunhão, nos une a Cristo e aos irmãs.
E nos ensina a abrir as mãos para partir, repartir o pão.

Todos fazem uma pequena inclinação…
Quem coordena reza ou canta a ação de graças…

Convite à comunhão
Terminada a ação de graças, depois do Pai nosso, quem coordena ou um/a ministro/a da eucaristia, toma o pão consagrado e apresenta para a assembleia dizendo:
Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá sede”.

Mostrando o pão consagrado:

C: Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!
T: Senhor, eu não sou digno(a)…

Distribuição da comunhão acompanhado do canto,seguido de um tempo de silêncio…

Oração pós-comunhão
Ó Deus de bondade, tu partilhaste conosco a tua Palavra e nos alegraste na mesa da tua comunhão. Por esta vida que recebemos de ti, dá-nos a graça de viver conforme o teu Filho amado, Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.

RITO DA ASPERSÃO DA ÁGUA
Junto à pia batismal, de pé, a pessoa que coordena convida a comunidade:

Irmãos e irmãs bendigamos ao Deus da vida por esta água e peçamos que ele renove em nossa vida a graça do santo batismo, para permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.

Todos rezam em silêncio. O(a) coordenador(a) faz a oração:
Deus de bondade e compaixão,
tu nos deste a irmã água, fonte de toda vida,
e quiseste que, por ela, recebêssemos
o batismo que nos consagra a ti.
Nós te bendizemos pela água benfazeja!
Renova, no mais profundo
de cada um (cada uma) de nós,
a fonte viva de tua graça,
para que, livres de todos os males,
possamos caminhar sempre em tuas estradas
e praticar aquilo que é agradável aos teus olhos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Aspersão dos fiéis enquanto se canta (no tempo comum e Pentecostes)
Lavados na fonte viva, / do lado aberto de Cristo,
transpomos, vitoriosos, / as portas do paraíso! (bis)
Aleluia, aleluia! Aleluia, aleluia!

Ao terminar a aspersão, quem preside conclui:
Que Deus, em sua misericórdia, nos liberte de todo o pecado, e nos conceda vida eterna. Amém.

Segue o ‘Senhor tem piedade de nós’ (podendo, neste caso, omitir o glória):
Senhor tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Cristo tem piedade de nós.
Cristo tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.

Revista de Liturgia Ed 274 – Celebração da Palavra no Dia do Senhor

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