19 de julho de 2020

 

  1. Aprofundando os textos bíblicos: Sabedoria 12,13.16-19; Salmo 86 (85); Romanos 8,26-27; Mateus 13,24-43

As parábolas do joio e do trigo, e da semente de mostarda e do fermento acentuam que o Reino de Deus acolhe todos os povos.  O joio é uma erva daninha semelhante ao trigo até a formação das espigas. Os servos, ao constatarem a presença do joio, querem arrancá-lo. O dono do campo, porém, afirma: “Deixai crescer um e outro até a colheita!” (v.30). Jesus, o Messias, foi enviado para revelar o amor misericordioso de Deus, oferecendo a todos a possibilidade de produzir bons frutos.  Ele ensinou a viver a fraternidade universal, a superar o mundo fechado, dividido entre bons e maus. Na hora da colheita, o critério para distinguir os frutos, o trigo do joio, é a prática do mandamento do amor ao próximo. Apesar das dificuldades, a colheita do trigo é assegurada pela graça do Senhor. O Reino abriga todos os povos, como ilustra a imagem dos pássaros que fazem seus ninhos no arbusto da mostarda. A pequena semente de mostarda, que se transforma numa grande árvore, e o fermento, que leveda uma enorme quantidade de massa, sublinham a força dinâmica de crescimento do Reino. Assim, as pequenas comunidades cristãs são animadas a superar os desafios na difusão do evangelho. Na 1ª leitura, muitos se perguntavam por que Deus não intervinha para castigar os pecadores. Então, o autor mostra que Deus usa sua força para perdoar e salvar. Sua misericórdia estende-se sobre todos e seu desejo é que mudem de vida. Deus cuida de suas criaturas com amor e espera que o ser humano faça o mesmo. O salmista reza confiante ao Senhor, Deus de piedade e compaixão, cheio de amor e fidelidade. A 2ª leitura destaca que o Espírito nos ensina a orar segundo a vontade de Deus.  O Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis, auxiliando-nos a viver uma relação confiante de ternura com o Pai. Ele age como mediador eficaz para que cooperamos na realização plena do Reino.

 

  1. Atualizando

Somos chamados à conversão, a construirmos uma nova sociedade, fundamentada na misericórdia.  Como comunidade eclesial, temos a missão de revelar a verdadeira face do amor de Deus, acolhendo todas as pessoas. A graça de Deus nos motiva a sermos fermento de transformação na massa.

 

  1. A palavra de Deus na celebração

Como comunidade de fé, vamos pouco a pouco sendo introduzidos nos mistérios do Reino dos Céus. Deus é paciente e misericordioso. Ele nos ama acima dos nossos limites e dificuldades. Que Ele nos ajude sempre a nos despojarmos do “velho homem” para passarmos a uma vida nova.

 

  1. Dicas e sugestões

No ato penitencial, fazer uma profunda experiência do amor misericordioso de Deus.

(Outras sugestões vejam: CARPANEDO Penha e GUIMARÃES, Marcelo. Dia do Senhor, Tempo Comum, Ano A. São Paulo, Apostolado Litúrgico/Paulinas, p. 159-164).

 

Ir. Neusa Bresiani é Discípula do Divino Mestre, tem especialização em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui no serviço da formação litúrgica nas comunidades.

Ir. Helena Ghiggi é Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.

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Revista de Liturgia Edição 279 – No templo de suas casas: um povo sacerdotal

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