21 de julho de 2019

Revista de Liturgia Ed 274 – Celebração da Palavra no Dia do Senhor

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  1. Aprofundando os textos bíblicos: Gênesis 18,1-10a; Salmo 15 (14); Colossenses 1,24-28; Lucas 10,38-42

Jesus, durante o caminho para Jerusalém (9,51-19,27), visita a casa das discípulas Marta e Maria, que viviam em Betânia com o irmão Lázaro (cf. Jo 11).   Marta se preocupa em acolher e oferecer uma generosa hospitalidade ao ilustre Hóspede. Já a irmã Maria, sentada aos pés do Senhor, na posição e atitude de discípula (8,35; At 22,3), escutava a sua palavra. Marta, envolvida pelas ocupações cotidianas, reclama com o Mestre; mas é advertida de forma afetuosa: Marta, Marta! Tu te ocupas com muitas coisas, porém uma só é necessária.Maria, ao escutara palavra, manifestada em Jesus, escolhe a melhor parte que não lhe será tirada.A escolha da parte melhor, do único necessário que é Cristo, Amor e Verdade do Pai, assegura o bom êxito do serviço, da diakonia cristã. Aos pés do Senhor,Maria aprende a escutar e agir em comunhão com seu projeto de vida e salvação.Assim, revela-se que o caminho do discipulado se caracteriza pela fidelidade à palavra: Felizes os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática (11,28). Fundamentadas na palavra de Deus, contemplação e ação tornam-se dimensões complementares a serviço do Reino, presente em Jesus. O encontro com a palavra do Senhor torna fecundo o serviço generoso e compassivo ao próximo. Sem a disposição para escutar o Mestre, corre-se o risco de escolher a pior parte, desviando-se do caminho do Reino de Deus. A 1ª leitura apresenta a acolhida de Abraão e Sara aos três visitantes, que manifestam a salvação de Deus. A hospitalidade, oferecida pelos pais da fé, é recompensada pela promessa de um filho. O salmista acentua que a prática da justiça é a condição para morar junto a Deus. A 2ª leitura mostra que o mistério escondido, isto é, o plano do amor de Deus foi manifestado em Cristo. Quem anuncia sua mensagem libertadora, como Paulo, participa de suas alegrias e sofrimentos.

  1. Atualizando

As atitudes das discípulas, Marta e Maria, ensinam a integrar o serviço generoso ao próximo com a escuta atenta da palavra do Senhor.  O acolhimento de Jesus, o dom do Pai que se hospeda em nossa casa, é o caminho para a realização eficaz da missão.

  1. A palavra de Deus na celebração

A atitude de hospitalidade perpassa por toda a celebração litúrgica. Deus nos acolhe, nós acolhemos Deus. A iniciativa é sempre d´Ele que nos ama primeiro.

A hospitalidade implica também estar à mesa: Ele está à nossa porta e bate é preciso ouvir a sua voz e abrir, assim cearemos juntos (antífona da comunhão). Não é comer por comer, mas a partilha da mesa, implica em nossa vida partilhar do mesmo destino de Jesus Cristo e para isto é necessário que Ele nos ajude a despojarmos do velho homem e para uma vida nova (oração pós-comunhão).

  1. Dicas e sugestões

Preparar bem o espaço celebrativo, de modo que seja acolhedor, aconchegante. Na chegada as pessoas podem ser recebidas com água perfumada.

Autoras:

Ir. Neusa Bresiani é Discípula do Divino Mestre, tem especialização em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui no serviço da formação litúrgica nas comunidades.

Ir. Helena Ghiggi é Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.

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