7 de abril de 2019
1. Compreendendo os textos: Isaías 43,16-21; Salmo 126(125); Filipenses 3,8-14; João 8,1-11
Jesus foi orar no monte das oliveiras, como era seu costume (Lc 21,37-38), e pela manhã dirigiu-se ao Templo para ensinar ao povo que se reunia ao redor dele. Os escribas e fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Segundo a Lei de Moisés (Lv 20,10 e Dt 22,22), homem e mulher deviam ser apedrejados. Jesus é colocado à prova, pois posicionar-se contra a Lei seria um pretexto para acusá-lo. Como fez em outras ocasiões (Mc 12,13-17), Jesus devolve a questão aos interlocutores e impõe a verdade e a compaixão: Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra! Ouvindo isso, foram saindo um após outro, a começar pelos mais velhos. A nova ordem instaurada por Jesus liberta do sistema opressor, incapaz de salvar. Jesus ficou sozinho com a mulher, que permaneceu no meio. O fato de Jesus escrever duas vezes na terra faz lembrar as tábuas da Lei (Ex 24,12; 31,18; 34,1) e sublinha a nova lei do amor. Enviado pelo Pai para salvar (3,17), Jesus dialoga com a mulher estabelecendo o amor como base: Eu não te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais. O encontro com Jesus restaura e transforma profundamente a vida da mulher. A profecia de Isaías renova a confiança no Deus libertador, que abriu um caminho para o povo voltar do Egito e está fazendo coisas novas para os exilados retornarem da Babilônia. O salmo canta as maravilhas do Senhor, que reverte nosso cativeiro. Na leitura aos Filipenses, Paulo testemunha sua experiência de configuração a Cristo em sua morte para alcançar com ele a ressurreição.

2. A palavra na vida
O encontro com Jesus leva a superar as realidades que nos escravizam. Não podemos permanecer indiferentes diante da violência doméstica e do sofrimento de tantas mulheres. O ensinamento de Jesus desmascara a hipocrisia da sociedade, defende a mulher e indica o caminho para uma vida digna.

3. A palavra na celebração
O Pão da Vida que recebemos na celebração é força para caminhar, nos capacita a aceitar as, dificuldades e os sofrimentos, a cruz nossa de cada dia, como passagem necessária para a vida nova.

 

Autoras:

Ir. Neusa Bresiani é Discípula do Divino Mestre, tem especialização em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui no serviço da formação litúrgica nas comunidades.

Ir. Helena Ghiggi é Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.

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