16 de agosto de 2020

1. Aprofundando os textos bíblicos: Apocalipse 11,19a; 12,1.3-6a.10ab. Salmo 45(44); 1Coríntios 15,20-27a; Lucas 1,39-56
Maria acolhe a palavra do Senhor com fé e, solidária com Isabel, põe-se a caminho para uma aldeia desconhecida da Judeia. Semelhante à arca da aliança, Maria leva consigo Jesus, a presença que enche a casa de paz e alegria. O menino João salta de alegria no ventre de Isabel, anúncio de sua relação como “precursor” do Messias. O Espírito Santo ilumina Isabel a reconhecer a obra de Deus: Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto de teu ventre (cf. Jt 13,18). Deus manifesta seu amor gratuito na encarnação do Filho: Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Maria é aclamada feliz, bem-aventurada porque acreditou, ouviu e colocou a Palavra em prática como verdadeira discípula. No Magnificat (1,46-55), hino inspirado de modo especial no cântico de Ana (1Sm 2,1-10), Maria exalta Deus Salvador, porque olhou para a humilhação de sua serva. Deus “faz grandes coisas” nos pequenos, que confiam e se colocam a serviço do seu projeto em favor da vida. A “misericórdia”, característica de Deus que liberta os oprimidos (Ex 34,6), perdura de geração em geração para aqueles que o temem. “O agir de Deus com seu braço” (Ex 6,6) sublinha o novo êxodo acontecendo por meio de Maria, que pertence ao “povo humilde e pobre” do Senhor (Sf 3,12). “Encheu de bens os famintos”, esperança de um mundo novo de justiça e solidariedade. A inversão da estrutura injusta revela a fidelidade de Deus às promessas, desde Abraão, cumpridas plenamente em Jesus, o Servo por excelência. A leitura do Apocalipse refere-se ao sinal da Mulher como símbolo do novo povo de Deus, do qual vem o Cristo esperança das comunidades que enfrentavam perseguições. Na leitura de 1Coríntios, Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram, conduzindo a humanidade no caminho da vida nova que vence a morte para sempre.

2. A palavra na vida
Semelhante a Jesus, que é exaltado por sua fidelidade ao Pai, Maria, “a serva do Senhor”, participa da plenitude de sua glória no céu. A sua Assunção ao céu, é sinal de esperança da humanidade que peregrina na fé.

3. A palavra na celebração
Com o Filho de Maria, glorifiquemos Deus Salvador por elevar os que acreditam num mundo melhor e trilham o caminho na solidariedade.

Autoras:

Ir. Neusa Bresiani é Discípula do Divino Mestre, tem especialização em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui no serviço da formação litúrgica nas comunidades.

Ir. Helena Ghiggi é Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.

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