6 de outubro
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O que segue é um Roteiro de Celebração dominical da Palavra presidida por ministro ou ministra leigo/a, mas os elementos podem ser úteis também para preparar a celebração eucarística. As leituras indicadas são do Lecionário dominical. Os comentários das leituras são para ajudar a equipe que prepara, não deve ser usada no momento da celebração. Depois do evangelho há uma pequena meditação para ajudar a quem deve fazer a homilia. A oração de ação de graças dentro do roteiro é uma proposta recitada. No final deste roteiro há uma versão cantada: a melodia se em encontra no CD COMEP, ‘Ação de Graças no Dia do Senhor’.
No final deste roteiro há também o rito da comunhão para as comunidades que costumam inserir a comunhão eucarística na celebração dominical da Palavra. Neste caso não se faz partilha de alimentos: antes do Pai nosso, se coloca sobre o altar o pão consagrado e se faz o rito de comunhão.
Há ainda no final deste roteiro o rito da aspersão que sempre pode ser usado aos domingos no lugar do ato penitencial.

Revista de Liturgia Ed 275 – A ação de Graças na Celebração dominical da Palavra

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RITO DA CELEBRAÇÃO DOMINICAL DA PALAVRA

Domingo do grão de mostarda. Pedimos ao Senhor que aumente nossa fé frágil, e recebamos dele a coragem de trilhar este caminho.
Celebramos a páscoa de Jesus Cristo em todos os homens e mulheres que se lançam à aventura da fé.

CHEGADA

1. REFRÃO MEDITATIVO
Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.
Louvarei a Deus, a vida nos conduz.

RITOS INICIAIS
2. Canto de abertura – Senhor, em tuas mãos, H 3, p. 127; Um pouco além do presente, ODC, p. 276; Eu creio num mundo novo, ODC, p. 268.

3. Sinal-da-cruz
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

4. SAUDAÇÃO
A paz do Senhor esteja com vocês.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

5. ACOLHIDA, SENTIDO DA CELEBRAÇÃO E RECORDAÇÃO DA VIDA
O(a) animador(a), com breves palavras, acolhe as pessoas, sobretudo as visitantes, introduz o sentido do domingo e convida a assembléia a lembrar fatos marcantes que são sinais da páscoa de Jesus em nossa vida, na comunidade, no mundo…

6. ATO PENITENCIAL
Senhor que vieste, não para condenar, mas para salvar, tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós.
Cristo, tem piedade de nós.
Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.

Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

No lugar do ato penitencial, pode-se fazer o rito da aspersão, no final deste roteiro

7. GLÓRIA

8. ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus, parceiro fiel da aliança,
tu cumulas de um amor sem fim
aqueles e aquelas que te imploram.
Derrama sobre nós tua misericórdia,
liberta-nos de todas as nossas preocupações
e atende-nos em todas as nossas necessidades.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

9. PRIMEIRA LEITURA – Habacuc 1,2-3;2,2-4
Escutemos este relato da vocação do profeta Habacuc, quando os babilônios invadiram Jerusalém, destruindo o templo e acabando com as lideranças

10. SALMO RESPONSORIAL – 95(94) (H 3, p. 180-1)
Neste salmo, escutemos a voz do Senhor que nos convida a renovar a aliança de amor que ele fez conosco através de Jesus Cristo:

Não fecheis o coração,
ouvi vosso Deus! (bis)

1. Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos o rochedo que nos salva!
Ao seu encontro caminhemos com louvores
e com cantos de alegria o celebremos.

2. Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
Porque ele é nosso Deus, nosso pastor,
e nós somos o seu povo e seu rebanho.

3. Não fecheis os corações como em Meriba,
como em Massa, no deserto, aquele dia,
em que, outrora, vossos pais me provocaram,
apesar de terem visto as minhas obras.

11. SEGUNDA LEITURA – – 2Timóteo 1,6-8.13-14
A Timóteo, certamente cansado por suas atividades na comunidade, Paulo dá o seguinte conselho.

12. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (H 3, p. 243)
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!
Como astros no mundo, vocês resplandeçam,
mensagem de vida ao mundo anunciem,
da vida a Palavra ao mundo proclamem,
quais astros luzentes, no mundo rebrilhem.

13. PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO Lucas 17,5-10
A mostarda, considerada a menor de todas as sementes, é a imagem usada por Jesus para este ensinamento que vamos ouvir.

O(a) leitor(a) se dirige se dirige à assembleia com esta saudação:
O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós.

Fazendo o sinal-da-cruz na fronte, na boca e no peito:
Anúncio da boa-nova de Jesus Cristo segundo…
Glória a vós, Senhor.

Proclama o evangelho e no final da leitura conclui dizendo:
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Beija o livro e o mostra para a assembleia, que se inclina, num gesto de adesão à Palavra.

14. HOMILIA – para quem prepara a homilia
Os apóstolos, sentindo-se frágeis diante das exigências do reino anunciado por Jesus, pediram: “Aumenta-nos a fé”. A resposta de Jesus é um convite para um aprofundamento do caminho já iniciado, mostrando as possibilidades e as potencialidades da fé em criar o novo e forjar o impossível, como plantar uma amoreira no mar.
Este caminho é o do serviço. É significativo que Jesus associe à imagem da amoreira transplantada ao mar o simbolismo do servo que tem muitas tarefas. A fé não é uma força voltada aos nossos próprios interesses e caprichos, mas às necessidades dos outros e do reino. O discípulo não pode alegar direitos nem exigir remuneração. O que lhe compete é servir com a humildade de quem conhece a distância entre o serviço prestado e as exigências da missão. A figura do empregado ou do servo que se sente inútil é um convite para mergulharmos no dinamismo do reino, para não deixarmos o cansaço e o desânimo tomarem conta e para, como dizia São Francisco, sempre de novo recomeçar. Entregarmo-nos, sem cansar, ao serviço do reino revela-se como o prodígio e o milagre da fé.
Em nossa celebração, fazendo memória de Jesus, que se fez servidor incansável do reino, somos reanimados pelos seu Espírito e fortalecidos em nossa fé, para continuarmos a servir com renovado fervor na missão que ele nos confia.

15. PRECES
Irmãos e irmãs, Jesus intercede agora por todo o seu povo junto do Pai. Vamos nos unir à sua prece, dizendo: Escuta-nos, Senhor.

– Ó Cristo, renova as comunidades cristãs, na força do teu Espírito, para que testemunhem no mundo a paz e a unidade.

– Ó Cristo, amigo dos pobres, reúne os que estão dispersos e sem orientação, sustenta os abandonados, nós te pedimos.

– Liberta, Senhor, os prisioneiros, restitui a luz aos cegos, acolhe os órfãos e as viúvas, ouve o clamor do teu povo que sofre.

Preces espontâneas… Quem preside conclui:

Atende, as nossas preces e guia-nos em teus caminhos, tu que és nosso irmão e nosso Salvador. Amém.

16. PARTILHA FRATERNA
É o momento também de trazer donativos para as necessidades da comunidade, enquanto a assembleia canta,. Nas comunidades onde se costuma fazer partilha de alimentos, coloca-se sobre o altar neste momento, alimentos a serem partilhados.
Onde reina o amor, fraterno amor, / onde reina o amor, Deus aí está.
Ou:
Quem disse que não somos nada,
que não temos nada para oferecer:
repare nossas mãos abertas,
trazendo as ofertas do nosso viver.

AÇÃO DE GRAÇAS
17. CONVITE À AÇÃO DE GRAÇAS
Terminada a partilha fraterna (onde há comunhão coloca-se o pão consagrado sobre o altar), quem coordena, levanta-se, dirige-se ao altar e faz o convite:

O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
É nosso dever e nossa salvação!

18. ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS
O(a) coordenador(a) proclama a oração intercalando com o canto da assembleia:

Nós te damos graças, ó Deus da vida,
porque neste dia santo de domingo
nos acolhes na comunhão do teu amor
e renovas nossos corações com a alegria da ressurreição de Jesus.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Esta comunidade aqui reunida
recorda a vitória de Jesus sobre a morte,
escutando a sua Palavra e dando graças,
na esperança de ver o novo céu e a nova terra,
onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,
e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Havendo partilha de alimentos acrescenta-se o que segue:

Como Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus
para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado, nós também nos alegramos na partilha destes alimentos.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Envia sobre nós o teu Espírito,
apressa o tempo da vinda do teu reino,
e recebe o louvor de todo o universo
e de todas as pessoas que te buscam.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,
por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:

Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

19. ABRAÇO DA PAZ
Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!

Canto de comunhão
Depende de nós termos fé, H 3, p. 287; Embora sendo muitos, H 3, p. 388,394.

20. ORAÇÃO FINAL
Pai santo, Deus vivo e verdadeiro,
és fonte de toda bênção.
Pelo pão que partilhamos, faze de nós pessoas renovadas,
para que possamos ter as atitudes de Jesus,
servindo sempre com humildade e amor sincero.
Atende-nos, ó Pai, por Jesus, teu filho,
que vive e reina contigo,
na unidade do Espírito Santo. Amém.

RITOS FINAIS
22. COMUNICAÇÕES
23. BÊNÇÃO
O Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém.
O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e nos seja favorável. Amém.
O Senhor dirija para nós o seu rosto e nos dê a paz. Amém.
Abençoe-nos o Pai, e o Filho e o Espírito Santo. Amém.
A alegria do Senhor seja a nossa força. Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe. Graças a Deus.

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APÊNDICE
CANTO DE AÇÃO DE GRAÇAS
(CD Paulinas-COMEP Ação de Graças no Dia do Senhor – faixa 18)
Este canto substitui a oração de ação de graças (cf. n. 18-19 acima):

C: O Senhor esteja com vocês.
T: Ele está no meio de nós!
C: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T: É nosso dever e nossa salvação!

1. Para nós é um prazer
bendizer-te, ó Senhor,
celebrar o teu amor
por Jesus teu bem-querer!

2. Te louvamos, ó Senhor,
pelo céu e pelos mares,
Pela terra e pelos ares,
criação do eterno amor!

3. Te louvamos, ó Senhor,
pela nossa humana história,
que revela tua glória,
teu poder libertador. (bis)

4. Te louvamos, ó Senhor,
por Jesus teu Filho amado
Entre nós ressuscitado
do Reino servidor.

Quando há partilha de alimentos acrescenta-se este verso:

Dando graças relembramos,
de Jesus em tantas ceias,
e com ele em nossa mesa
nós também nos alegramos

5. Teu Espírito congregue
tudo quanto está disperso;
tua Igreja em vida e verso
o teu reino manifeste!

6. Finalmente a nossa boca,
inspirada por teu Filho,
e seguindo o seu ensino,
o teu santo nome invoca:

T: Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

RITO DA COMUNHÃO
Trazer o pão consagrado

Após a coleta fraterna os/as ministro/as dirigem-se ao lugar da reserva, toma o recipiente com o sacramento do Corpo do Senhor e o coloca sobre o altar, enquanto a assembleia canta:

O pão da vida, comunhão, nos une a Cristo e aos irmãs.
E nos ensina a abrir as mãos para partir, repartir o pão.

Todos fazem uma pequena inclinação…

Quem coordena reza ou canta a ação de graças….

Convite à comunhão
Terminada a ação de graças, depois do Pai nosso, quem coordena ou um/a ministro/a da eucaristia, toma o pão consagrado e apresenta para a assembléia dizendo:

Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá sede”.

Mostrando o pão consagrado:
C: Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!
T: Senhor, eu não sou digno(a)…

Distribuição da comunhão acompanhado do canto,seguido de um tempo de silêncio…

Oração pós-comunhão
Ó Deus de bondade, tu partilhaste conosco a tua Palavra e nos alegraste na mesa da tua comunhão. Por esta vida que recebemos de ti, dá-nos a graça de viver conforme o teu Filho amado, Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.

RITO DA ASPERSÃO DA ÁGUA

Junto à pia batismal, de pé, a pessoa que coordena convida a comunidade:

Irmãos e irmãs bendigamos ao Deus da vida por esta água e peçamos que ele renove em nossa vida a graça do santo batismo, para permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.

Todos rezam em silêncio. O(a) coordenador(a) faz a oração:

Deus de bondade e compaixão,
tu nos deste a irmã água, fonte de toda vida,
e quiseste que, por ela, recebêssemos
o batismo que nos consagra a ti.
Nós te bendizemos pela água benfazeja!
Renova, no mais profundo
de cada um (cada uma) de nós,
a fonte viva de tua graça,
para que, livres de todos os males,
possamos caminhar sempre em tuas estradas
e praticar aquilo que é agradável aos teus olhos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Aspersão dos fiéis enquanto se canta (no tempo comum e Pentecostes)
Lavados na fonte viva, / do lado aberto de Cristo,
transpomos, vitoriosos, / as portas do paraíso! (bis)
Aleluia, aleluia! Aleluia, aleluia!

Ao terminar a aspersão, quem preside conclui:
Que Deus, em sua misericórdia, nos liberte de todo o pecado, e nos conceda vida eterna. Amém.
Segue o ‘Senhor tem piedade de nós’ (podendo, neste caso, omitir o glória):

Senhor tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Cristo tem piedade de nós.
Cristo tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.

 

Revista de Liturgia Ed 275 – A ação de Graças na Celebração dominical da Palavra

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