Revista de Liturgia Ed 170 – Celebrar a Páscoa – A Celebração de Entrada no Catecumenato – At 2, 36: a celebração do senhorio e messianidade de Jesus
R$3,00 – R$5,00
Revista de Liturgia Edição 170
Março / Abril de 2002
36 Páginas
O papa João Paulo II convocou líderes e representantes mundiais de diferentes religiões para se reunirem em Assis, cidade de São Francisco, no dia 24 de janeiro deste ano, em jejum e oração pela Paz do mundo. O papa está convicto de que o diálogo entre as culturas e entre as religiões é o antídoto para uma propaganda que fala de desencontro entre civilizações e guerras entre religiões.
É a segunda vez que o papa promove um grande encontro inter-religioso de oração pela Paz. Em 1986, reuniu dezenas de líderes espirituais judeus, budistas, muçulmanos e sacerdotes de religiões da África, para orar juntos em pé de igualdade, superando velhos preconceitos e se comprometendo com a Paz no mundo. Este testemunho, que encontrou eco entre representantes de outras religiões, é mais forte do que muitos discursos e não pode deixar-nos indiferentes. A atitude de João Paulo interpela a Igreja e cada um de nós a aprofundar a espiritualidade da Paz.
Os ataques e contra-ataques recentes nos levam a pensar que a força das trevas está vencendo a luz, o Mal parece vencer o Bem. E no entanto, há em todas as religiões a crença de que o amor vence o ódio, por um desígnio de Deus, por isso, as religiões têm uma contribuição a dar no grande movimento de paz no mundo inteiro. O Dalai Lama, líder budista, aceitando o convite do papa declarou que não existe terrorista islâmico, como não há terrorista cristão ou budista. Quem é de Deus, em qualquer religião, não pratica terrorismo e o cheik chiita Muhamed Al Amin, autoridade máxima do islamismo no Líbano, ao aceitar o convite do papa também declarou que o papa propõe a única solução possível: o diálogo a partir da espiritualidade e da oração. Menahem Fruman, rabino judeu em Belém, considerou essencial a iniciativa do papa. E afirmou: Em um mundo sem líderes políticos capazes de se desprender de suas ambições pessoais, só as religiões podem ajudar a humanidade a reencontrar a estrada justa para a Paz e a justiça.
A preocupação com a vida e o futuro da humanidade é a base da mais profunda busca de Deus e de toda espiritualidade. Uma espiritualidade da paz é resposta ao sonho de Deus de que um dia, as armas se converterão em instrumentos de trabalho, as feras pastarão junto com os animais domésticos e nenhuma criatura fará mal a outra. E Jesus declara: Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos e filhas de Deus. A festa da páscoa este ano será a expressão deste anseio universal pela paz. Ao acender o círio com o fogo novo da páscoa no coração da noite, acreditamos que Deus, por sua força amorosa, realiza em nós a passagem das trevas para a luz. Que este gesto se transforme num ato de comunhão com todas as pessoas que acreditam na existência de Deus e na força da sua compaixão agindo no mundo. Ao acender o círio na noite da páscoa, rezemos para que no mundo inteiro as trevas, que atuam nos bastidores das guerras, deem lugar a luz que inspira os seres humanos a compreenderem a sua vocação de viver para o outro. O outro divino e o outro humano com quem habita, com direitos iguais, o mesmo universo.
Peso | 0,081 kg |
---|---|
Dimensões | 27 × 20 × 0,5 cm |
Ano |
2002 |
Mês |
Março ,Abril |
Tipo de Revista |
Digital ,Impressa |
Sumário
Celebrar a páscoa.
Marcelo Guimarães e Penha Carpanedo. Pág. 11
Dia do Senhor.
Penha Carpanedo e Marcelo Guimarães. Pág. 11
Iniciação cristã de jovens e adultos.
Domingos Ormonde. Pág. 27
Aclamação memorial da prece eucarística.
Joaquim Fonseca. Pág. 29
Rezando os salmos.
Penha Carpanedo. Pág. 31
À LITURGIA NOS ATOS DOS APÓSTOLOS.
Domingos Zamagna. Pág. 34
Oração pela paz.
João Paulo II. Pág. 35
Você precisa fazer logged in para enviar uma avaliação.
Avaliações
Não há avaliações ainda.