Revista de Liturgia Edição 184 – Unção dos Enfermos

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Revista de Liturgia Edição 184
Julho / Agosto de 2004
36 Páginas

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Descrição

A doença é uma experiência constante em nossas comunidades: os mais diferentes tipos de doenças que debilitam o corpo e não raro, também o espírito. Às vezes a pessoa doente está bem assistida pelos seus, tratada com cuidado e carinho…, podendo contar com assistência médica adequada. Outras vezes, estão em situação de miséria: falta acompanhamento médico, remédio, alimento, principalmente a atenção e o carinho das pessoas, dos familiares.

A pastoral da saúde, em nossas comunidades, exerce a importante missão de prestar atenção nesta realidade, despertando também o olhar da comunidade, promovendo ações que colaborem para humanizar a situação das pessoas desamparadas… sobretudo, marcando presença junto às pessoas doentes, fazendo companhia, escutando, indo ao encontro de suas verdadeiras necessidades, como Jesus que tocava e curava os doentes. A oração e o sacramento, então, não serão uma formalidade, mas expressões da ternura do Pai e da predileção de Jesus pelos que sofrem, capaz de consolar e recobrar o ânimo.

Nossa Revista, ao lembrar o sentido do sacramento da unção dos enfermos, o situa no conjunto da pastoral da saúde e o considera parte de um trabalho mais amplo. Assim compreendido e praticado, pode ser de grande importância celebrá-lo na comunidade ou mesmo nas casas, onde muitos doentes se encontram.

O importante é que seja celebrado em clima de gratuidade e amizade, de leveza e de descontração, ao mesmo tempo, dando espaço para que as pessoas possam, se desejarem, expressar o seu sofrimento e a sua luta nesta circunstância da sua vida. Que se realize de fato e as pessoas façam a experiência daquilo que o rito significa: auxílio pela graça do Espírito de Deus, libertação dos pecados, salvação e alívio nos sofrimentos. O fato de restringir a administração da Unção dos Enfermos unicamente aos presbíteros, faz com que muitas pessoas não tenham a ocasião de receber este sacramento.

Lembrando que nos primeiros sete séculos da Igreja qualquer cristão podia ungir os doentes, seria imensamente desejável que pessoas de fé que atuam na área da saúde e ministros e ministras que atuam na pastoral da saúde ou outros serviços na comunidade, pudessem receber a faculdade de ungir os doentes pronunciando as palavras da fé descrita no rito: “Por esta santa unção e pela piíssima misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo, para que, liberto dos teus pecados, ele te salve e, na sua bondade, alivie os teus sofrimentos. Amém”.

Informação adicional
Peso 0,081 kg
Dimensões 27 × 20 × 0,5 cm
Ano

2004

Mês

Julho

,

Agosto

Tipo de Revista

Digital

,

Impressa

Sumário

Sumário

Unção dos enfermos
Gregório Lutz

Espaço para celebrar

A igreja e a capela da Comunidade de Taizé, em Alagoinhas
Regina Machado

Rezando os salmos

Meditação litúrgica do salmo 15
Madre Paula Ramos

Ritos diferentes

Shavuot: Festa do dom da Torá
Ir. Judite Paulina Mayer

Um espaço acolhedor, silencioso e orante numa periferia urbana
Equipe editorial

Celebrando a unção dos enfermos
Penha Carpanedo e Marcelo Guimarães

Iniciação cristã de jovens e adultos

Catecumenato infanto-juvenil
Domingos Ormonde

Canto e música na liturgia

O que cantamos na liturgia nas festas do Senhor e dos seus santos? – 1
Joaquim Fonseca

Carta Apostólica do Sumo Pontífice João Paulo II sobre a Sagrada Liturgia

Por ocasião do 40º aniversário da Constituição Sacrosanctum Concilium
Papa João Paulo II

Preparando o Dia do Senhor
Maria do Carmo Oliveira e Maria de Lourdes Zavarez

Notícias
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