Revista de Liturgia Edição 237 – A Unção do Papa Francisco

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Revista de Liturgia Edição 237
Maio / Junho de 2013
36 Páginas

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Descrição

Cinquenta anos após a promulgação da Sacrosanctum Concilium, é tempo de voltar às origens do movimento litúrgico que culminou no Concílio Vaticano II e reinventar a pastoral litúrgica que persiga a grande finalidade para a qual foi reformada a liturgia: alimentar a vida cristã (SC 1), ser cume e fonte da vida da Igreja inserida no mundo (SC 10), ser a primeira e mais necessária fonte de espiritualidade (SC 14). Decisiva nessa reinvenção pastoral é a formação, seja a catequese de iniciação cristã, seja a formação permanecente dos fiéis e de quem atua em diferentes ministérios litúrgicos. A primeira visa despertar (ou redespertar) a fé, ajudando a formar o ouvinte praticante da Palavra, conduzindo-o ao encontro especial com o Senhor na liturgia. Na catequese de iniciação a liturgia é cume do processo formativo, ponto de chegada, sobretudo na última etapa do itinerário catecumenal: a celebração dos sacramentos da iniciação. Nesse processo, a liturgia é também fonte, porque das celebrações da Palavra e dos diversos ritos que acompanham o itinerário de iniciação depende o aprendizado, para ser gravado no coração o que é transmitido na catequese. Além do mais, como aprender a participar da liturgia sem passar pela experiência ritual? O próprio rito oferece referência decisiva para os conteúdos da fé nos encontros catequéticos. Mas nem sempre se verifica na prática da catequese. O Diretório Geral catequético reclama a “atenção limitada aos sinais e ritos litúrgicos, pouca valorização das fontes litúrgicas, percursos catequéticos que pouco ou nada têm a ver com o ano litúrgico, presença marginal de celebrações nos itinerários da catequese” (DGC, n. 30). A segunda, a formação dos fiéis, é essencial para garantir que a fé inicial seja constantemente aprofundada. Nesse caso, fundamentais são as próprias celebrações da comunidade ao longo do ano litúrgico, com sua pedagogia e espiritualidade. Afinal, é aí que o povo de Deus se faz presente, sendo importante que participe dos ritos e preces não como estranho ou mudo espectador, mas ativa e piedosamente, com conhecimento de causa para progredir na unidade com Deus e entre si (Cf. SC 48). Para a liturgia ser a fonte é imprescindível garantir a qualidade das celebrações, sem a qual nenhuma outra formação surtirá efeito. Ao mesmo tempo, é indispensável a formação nos vários níveis, a partir dos ritos e preces, para chegar a uma participação ativa, consciente e frutuosa de toda a assembleia e de quem está a seu serviço nos ministérios litúrgicos. Nesta edição, julgamos mais que oportuno publicar a homilia do bispo de Roma, Francisco, por ocasião da missa crismal na basílica vaticana no dia 28 de março passado. No atual momento em que vivemos, de visível retrocesso ao clericalismo superado pelo Concílio Vaticano II em consonância com uma nova visão de Igreja Povo de Deus (LG), ouvinte da Palavra (Dei Verbum), aberta ao diálogo (UR), a serviço do Reino de Deus no mundo (GS), as palavras do papa reavivam na Igreja a consciência da profunda relação entre a fé transmitida e a fé celebrada e vivida no dia a dia, e nos reanima no serviço de uma liturgia que seja, de fato, cume e fonte da vida do povo.

Informação adicional
Peso 0,081 kg
Dimensões 27 × 20 × 2 cm
Ano

2013

Mês

Maio

,

Junho

Tipo de Revista

Digital

,

Impressa

Sumário

Sumário

A liturgia, cume e fonte da formação cristã

Um percurso a ser descoberto
Dom Jerônimo Pereira Silva

A unção do papa Francisco
Equipe editorial

Dedicação de igreja

“Esta igreja foi construída para vós, mas vós sois a Igreja”
Edmar Peron

Celebrando o aniversário de dedicação de igreja
Penha Carpanedo

Espiritualidade Litúrgica IX
Maucyr Gibin

Liturgia e vida

Caminho de espiritualidade, jovens e adultos
Domingos Ormonde e equipe

Ritos diferentes

Shavuot – Pentecostes
Judite Paulina

Preparando o Dia do Senhor
Veronice Fernandes e Helena Ghiggi

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