Uma pessoa jovem que participa hoje das celebrações de um encontro intereclesial de CEBs, ou mesmo no dia-adia
das comunidades populares, não faz idéia de como era a liturgia há 30 anos atrás e talvez, nem saiba da importância de um documento como a Sacrosanctum Concilium, sobre a liturgia. Mas, para quem se recorda ainda da missa em latim, sem nenhuma possibilidade de participação por parte da assembléia, aquele documento inaugurou uma nova era na vida da Igreja.
Neste ano, estamos comemorando 30 anos desde que a Constituição Litúrgica foi aprovada por Paulo VI, na sessão de
4 de dezembro de 1963.
Dedicamos a essa comemoração o número anterior e a presente edição da nossa Revista, trazendo à memória as intuições fundamentais do Concílio, partindo do que hoje está sendo vivenciado nas comunidades. Desta vez, os assuntos se referem à formação, à pastoral e ao advento, sempre na perspectiva da inculturação sonhada pelo Concílio e tão desejada por todos nós.
Graças a Deus, a Conferência de Santo Domingo não põe obstáculo a esse caminho já iniciado e até nos convida a dar passos novos na busca de uma liturgia com rosto latino-americano e caribenho.
Neste tempo de “marcha-ré” e de centralização, é fundamental perceber as consequências que a Sacrosanctum Concilium
ainda tem, lida na perspectiva da inculturação desejada pelas comunidades negras e indígenas, pelas mulheres e pela juventude do campo e da cidade.
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