Estamos em tempo de Pentecostes. A festa maior, a “Páscoa de Deus” que encheu nossos corações de alegria, se prolonga agora, nos cinquenta dias de aleluia. Trata-se, na verdade, de cinquenta dias em que o Senhor ressuscitado aparece muitas vezes aos discípulos e discípulas e lhes comunica a graça do Espírito Santo.
Nossa Revista chama a atenção para o sentido de Pentecostes como tempo de alegria pascal e nos convida a celebrar de modo mais intenso os últimos dias, como desfecho da Festa. A última semana coincide com a Novena do Espírito Santo e com a Semana de Oração pela Unidade das Igrejas Cristãs (há uma proposta de celebração na Revista de liturgia, nº 123, p. 5-10).
Todos somos convidados a aprofundar essa prática de nossas comunidades que prolonga a memória da Primeira Oração da Igreja à espera do Espírito Santo (Atos 1,12-14) e nos faz viver Pentecostes como tempo de alegria e invocação de Deus pela Unidade e pela paz no mundo.
O último dia da festa ganha destaque especial. As comunidade têm o costume de marcar a festa com uma Oração de Vigília que antecipa o dia no louvor e na expectativa do Espírito Santo. Vale a pena aprofundar o sentido das Vigílias, conforme nos sugere a renovação litúrgica, e dar à Vigília de Pentecostes um caráter bem pascal. Nossa revista não só oferece elementos de reflexão sobre a Vigília de Pentecosts, mas traz pistas concretas para a sua celebração.
Celebrando, hoje, essa festa , recebemos a nova força do Espírito para sermos testemunhas do Cristo e vivermos em nossa Igreja um Novo Pentecostes. Fazendo memória do nascimento da Igreja e sua vocação à unidade, os dias de Pentecostes nos convidam a abrir o nosso coração e toda a nossa vida, numa oração universal, com todos os seres do universo e com todos os povos que invocam o nome de Deus. É tempo de intensificar o desejo da unidade e de assumir efetivamente a causa da unidade visível das Igrejas cristãs e do diálogo e comunhão entre todas as religiões e culturas.
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