Revista de Liturgia Edição 161- A liturgia do 10° Intereclesial, Gesto e palavra, A celebração dos 500 anos

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Para as Igrejas do Brasil, o ponto alto do jubileu 2000 foi, sem dúvida, o 10° Encontro Intereclesial das Comunidades de Base realizado em Ilhéus, na Bahia, nos dias 11 a 15 de julho. Um momento intenso, alongamento preparado, em muitas Igrejas locais verdadeiros sínodos, pela mobilização e envolvimento das pessoas e comunidades. Um encontro que reuniu 10 mil pessoas nas celebrações de abertura e assessores, observadores, convidados, imprensa.. numa cidade que deu para quem lá esteve um testemunho verdadeiro de acolhida e hospitalidade.

O décimo foi fortemente marcado pela presença dos povos indígenas. além das crianças que acompanharam seus pais e mães, 65 adultos estiveram no encontro, de várias nações e diferentes lugares do Brasil, com pleno direito de participação. Em Ilheús os irmãos indígenas puderam, de fato, assinalar que ” precisamos de outros 500 anos para conquistar a terra-sem-males”, como não tiveram oportunidade de fazer em porto seguro. As comunidades eclesiais de base de todo o Brasil receberam um banho de cultura indígena, puderam viver a alegria de compartilhar a força mística dessas culturas e aprenderam um pouco mais a se aproximar e a criar laços de solidariedade.

Vinte e cinco anos de encontros intereclesiais desde o 1º em 1975! Uma Temo Celebração de Abertura ocasião para acordar a memória e não deixar morrer o sonho. A liturgia nos ensina a não esquecer a história e a manter viva a esperança. Em
Ilhéus aprendemos a ampliar o horizonte do nosso olhar bem mais além da nossa história, para enxergar a milenar trajetória de tantos povos com suas construções e impérios fatalmente destruídos e, hoje, minorias ainda ameaçadas. Acordar a memória nos fará estender o nosso abraço a todos os povos indígenas, marcados pelos sofrimentos de uma história de massacres de ontem e de hoje. E se não podemos, como diz Paulo Suess, nos colocar no lugar do outro, nem substituir o seu olhar carregado das experiências que são suas, podemos mudar o olhar frio e distante pelo olhar amoroso e solidário.

Como em todos os intereclesiais, as celebrações é que caracterizaram o encontro com a palavra e a escuta, o simbolo e a dança, com a memória da vida e da morte, com o louvor e o lamento… As celebrações do Décimo vêm firmar a busca das comunidades por uma liturgia com raízes na terra, sem perder de vista a promessa do céu, uma liturgia com jeito afro e indígena, amorosamente expressão da fé dos pobres, de toda pessoa que busca a Deus e sua justiça. Queremos compartilhar com vocês algo dessas celebrações e o que elas significam em termos de amadurecimento de nossas comunidades.
Amém! Axé! Auêre! Aleluia!

Peso Não aplicável
Dimensões Não aplicável
Ano

2000

Mês

Setembro, Outubro

Tipo de Revista

Digital, Impressa

SUMARIO

Memorias e sonhos, Pág. 3

A liturgia do 10° Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base,
José Ariovaldo da Silva / Veronice Fernandes. Pág.4

Ecumenismo, Humberto Kircheim. Pág. 9

Dia do Senhor,
Penha Carpanedo / Marcelo Guimarães. Pág. 27

Canto e musica na Liturgia, Joaquim Fonseca. Pág. 27

Celebrar com Símbolos,
Ione Buyst. Pág. 29

A Santíssima Trindade e a Liturgia,
Gregório Lutz. Pág. 31

Noticias, Pág.33

Oração em casa e na comunidade,
Cecília Toseli. Pág34

Dizer o nome de quem vai fazer,
José Ariovaldo da Silva. Pág. 35

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