Nós, Discípulas do Divino Mestre estamos comemorando com muita alegria os cinquenta anos de nossa vida e de nossa missão nesta terra e nesta Igreja do Brasil. É tempo de fazer memória e bendizer a Deus por tantas luzes que Ele acendeu em nosso caminho, à medida que delas fomos precisando; é momento também de nos juntar aos amigos e colaboradores, aos irmãos e irmãs de caminhada e pedir a Deus a graça para seguir em frente e recomeçar com nova energia e determinação.
As comunidades de vida consagrada existem para participar da “missão da Igreja”, para ressaltar determinados aspectos dessa missão segundo o carisma que recebeu do Espírito, pela mediação de seu fundador ou fundadora. Nossa identidade carismática nos situa no coração da Igreja para viver, em pequena medida, o que é vocação de toda a Igreja: ser discípula de Jesus, em comunidade, a serviço do reino de Deus. No que diz respeito ao ministério específico, na Igreja do Brasil somos desafiadas a dar nossa contribuição no amplo horizonte da pastoral litúrgica, a serviço do sacerdócio de todos os batizados e dos diversos ministérios em função da liturgia.
As primeiras irmãs chegaram da Itália em julho de 1956. Nove anos depois terminava o Concílio Vaticano IL e trés anos mais tarde, a Conferencia do Episcopado Latino-americano, em Medellin. No campo da liturgia, era momento de grande fervor e de muitas iniciativas para fazer conhecer e colocar em prática os princípios e as orientações emanados do Concílio. Tratava-se de devolver ao povo de Deus a consciência do mistério celebrado para que a Liturgia voltasse a ser o que era nos inícios da Igreja, a primeira e mais necessária fonte de espiritualidade.
Tivemos a graça de entrar nesse movimento de renovação da Igreja, de nos juntar a outras forças e iniciativas, de contribuir, somando, através do serviço de animação e de formação litúrgica, da arte a serviço da liturgia, da Revista de Liturgia e de outros subsídios e serviços.
Seria difícil elencar aqui todas as pessoas e grupos que fazem parte da lista de nossos assessores, colaboradores e cúmplices
nessa missão. Mas ao menos queremos saudar duas pessoas dessa lista, e nelas todos e todas com quem nos sentimos aliadas na mesma missão: Ione Buyst, que neste ano completou 70 anos de vida, e Pe. Gregório Lutz, comemorando seus 75 anos.
A vocês, Ione e Gregório, a quem muito devemos, nosso reconhecimento e gratidão, também em nome dos leitores da Revista de Liturgia e de quantos se beneficiam de toda a produção de conhecimento, resultado de seu trabalho.
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