Revista de Liturgia Edição 296 – O Mistério da fé

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Descrição

Quando, no coração da prece eucarística, o rito faz aclamar: “proclamemos o mistério da fé”, escutamos vigorosa a voz
da assembleia: “Cristo morreu, Cristo ressuscitou! Cristo há de voltar! Maranatá!” Eis o Mistério Pascal no centro da liturgia,
que evidencia que, ao realizar a fé por ritos e preces, a Igreja é mais plenamente ela mesma (Medellín n. 9). Essa centralidade
do Mistério Pascal é sensível em todos os ritos restaurados pelo Concílio Vaticano II: nos sacramentos, nos sacramentais, no Ofício
Divino, no Ano Litúrgico, nas bênçãos, nas exéquias; também, na música e na arte. O critério que orientou todo o trabalho da reforma
e o fio condutor que orienta a formação litúrgica a partir do rito é o Mistério Pascal de Cristo, o qual estrutura a Constituição Litúrgica
Sacrosanctum Concilium e é, também, o tema dominante desta edição da nossa Revista.

Dom Jerônimo descreve o percurso da fórmula “Mistério Pascal de Cristo” desde a sua origem, passando pelo quase desaparecimento,
até voltar a ser de novo o centro da vida da Igreja. Márcio Pimentel comenta um texto publicado em nossa revista,
na década de 1980, na edição de número 59. O artigo escolhido, com o título “Um povo que reza com os pés”, traz um relato das
celebrações do 5º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), enfatizando a relação liturgia-vida. Essa característica tão
própria das CEBs nasce da consciência da Igreja da América Latina e Caribe, que, na recepção do Concílio Vaticano II, na conferência
do episcopado latino-americano e caribenho, realizada em Medellín (1968), partiu da realidade do continente para assumir o Concílio.
O documento final desse encontro, em sua “Introdução”, interpreta o “gigantesco esforço por transformação” que leva a passar “de
condições menos humanas para condições mais humanas” como um “‘novo Êxodo’, uma nova páscoa graças ao passo de Deus que
salva”. E, no capítulo 9, sob esse foco, propõe que a liturgia deve “manter-se numa situação dinâmica que acompanhe tudo o que
houver de são no processo de evolução da humanidade” e que deve, além disso, conduzir a “uma experiência vital da união entre a fé,
a liturgia e a vida cotidiana […]”.

Ainda nesta edição: Pedro I. Leite faz “Proposições para uma ética eucarística fora da Igreja”; Dário Bossi escreve sobre “Eucaristia e
Casa Comum: entre a Vida e o ouro”; e Marlon Ramos Lopes oferece a “Leitura litúrgica da Bíblia: II Domingo da Páscoa do ano A”. Além
da sessão “Dia do Senhor”, agora em novo formato, mais ampliado, com dicas concretas para a celebração de cada domingo.
É a Revista de Liturgia comemorando 50 anos de serviço à Igreja do Brasil, fazendo-se porta-voz do que há de melhor na prática e
na produção teológico-litúrgica do nosso país e contribuindo com a formação litúrgica das comunidades, a fim de que elas possam
“viver da liturgia, deixar-se plasmar por ela”, e de que, “‘àquele que tem sede’ (Ap 22, 17), ofereçamos a água da fonte que jorra
abundantemente da liturgia da Igreja” (papa Francisco, janeiro 2023).

Informação adicional
Peso 0081 kg
Dimensões 27 × 20 × 2 cm
Ano

2023

Mês

Março

,

Abril

Tipo de Revista

Digital

,

Impressa

SUMARIO

SUMARIO

A Sacrosanctum Concilium, e o mistério pascal como centro da vida da Igreja. Jeronimo Pereira. Pág. 4

Um povo que reza com os pés. Marco Pimentel. Pág. 12

Ite, missa est: Proposições para uma ética eucarística entre a vida e o outro. Pedro. I. Leite Pág. 15

Sacristia sustentável, Dario Bossi. Pág. 20

Leitura litúrgica da Bíblia, Marlon Ramos Lopes. Pág. 22

Preparando o dia do Senhor. Helena Ghiggi e Penha Carpanedo Pddm. Pág. 25

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