Com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, em Roma, no dia 24 de dezembro próximo, o papa Francisco dará início ao ano jubilar ordinário de 2025, que tem como tema “Peregrinos na esperança” e, como lema, “a esperança não nos decepciona” (Rm 5,5).
Na bula redigida por ocasião deste evento, Francisco conclama o povo de Deus a descobrir a esperança nos sinais dos tempos que o Senhor oferece, sugerindo que o primeiro sinal se traduza “em paz para o mundo, mais uma vez imerso na tragédia da guerra.” Ainda no documento, ele afirma que a humanidade se encontra esquecida dos dramas do passado e que, de novo, ela está “submetida a uma difícil prova que vê muitas populações oprimidas pela brutalidade da violência”. E se pergunta: “Faltará ainda a esses povos algo que não tenham já sofrido? Como é possível que o seu desesperado grito de ajuda não impulsione os responsáveis das Nações a querer pôr fim aos demasiados conflitos regionais, cientes das consequências que daí podem derivar a nível mundial? Será excessivo sonhar que as armas se calem e deixem de difundir destruição e morte?”
Além desses, o papa elenca, ainda, muitos outros sinais a serem alcançados pelos “peregrinos da esperança”, que chegarão à Cidade dos apóstolos Pedro e Paulo, e a quantos chegarão a outros santuários, nas Igrejas particulares em todo o mundo, para um encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, “porta de salvação” (cf. Jo 10, 7.9).
Ainda com relação ao Jubileu de 2025, João Paulo nos brinda, nesta edição, oferecendo importantes esclarecimentos tanto sobre seus antecedentes quanto a respeito do sentido do seu percurso ritual-teológico, neste momento em que a igreja comemora 1700 anos do Concílio de Nicéia, realizado no séc. IV, em 305 (cf. Revista de Liturgia, n. 305, p. 26).
E assim chegamos ao final de um ano que contou com diversas publicações em torno da nova tradução da terceira edição do Missal Romano para o Brasil, em uso há apenas 1 ano. À luz da Carta Apostólica de Francisco, Desiderio desideravi, sobre a formação litúrgica do povo de Deus, veio à tona o nome de Romano Guardini, cuja contribuição muito especial no Movimento Litúrgico foi colocada em destaque, por Damásio e João Benedito, ao longo das últimas edições. Com este mesmo pano de fundo, também foi posto sob lupa, por dom Jerônimo, o ordinário da missa; Marlon, por sua vez, se deteve sobre a formação litúrgica segundo a liturgia, para a liturgia e pela liturgia; e Marcio acentuou a importância de saborear a Eucaristia, trabalho que foi completado por uma contribuição magnifica de Francisco Taborda, tratando da Eucaristia como escola de oração. E ainda tivemos o tema dos repertórios litúrgicos, abordado por Vanderson.
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