Espírito Santo e Liturgia já foi tema de outros números de nossa Revista (ver n. 27 en. 45) e pela sua importância volta na presente edição. Mesmo aqui, não temos qualquer pretensão de esgotar o assunto, ao contrário, apresentamos alguns aspectos
de um tema bastante amplo, desenvolvidos a partir da visão pessoal de cada um dos autores que aqui contribuíram.
O Pe. José Comblin fala da presença do Espírito Santo nas liturgias da América Latina, chamando a nossa atenção para o papel do Espírito na liturgia cristã. Pôe em evidência que a liturgia se refere ao agir de Jesus Cristo e do Espírito Santo.
Domingos Zamagna lembra que o cristianismo nasceu de Cristo e do Espírito Santo. Apresenta o Espírito como a força da união dos pobres, para produzir transformação, mudança, renovação e conversão.
Jean Bausin conta o quanto o Espírito Santo está presente nas liturgias orientais, o que não é tão evidente na liturgia latina. Convida-nos a sermos mais atentos às Igrejas do oriente.
Sugerimos ainda algumas indicações Litúrgico pastorais para o canto e a celebração do Ofício Divino das comunidades.
O Espírito é a alma da liturgia. Toda a ação litúrgica se dá “pela força do Espírito Santo”, que Jesus envia sobre a nova comunidade dos que crêem nele. É o Espírito que faz a Igreja crer em Jesus Cristo e atuar na história em continuidade com a sua missão. E o Espírito também que confere à comunidade a possibilidade de celebrar, de fazer o memorial da Páscoa do Senhor “até que ele venha”.
Que o Espírito Santo de Deus, derramado em nossos corações, nos ensine a bendizer e a rezar no Espírito Santo e a optar pela vida e pela fonte da vida que é Deus mesmo, nosso Pai.
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