Domingo da volta dos Doze

Testemunhando o encontro de Jesus com os apóstolos, na volta da missão, recebemos do Senhor uma palavra de cuidado e atenção.

1. RITOS INICIAIS

CHEGADA
Enquanto as pessoas vão chegando, o(a) animador(a) do canto vai ensaiando as músicas, sobretudo a parte da assembléia, e o faz de tal maneira que já vai criando um clima de oração. Momentos antes da celebração, a assembléia pode ser convidada a se preparar pelo silêncio ou através de um refrão meditativo, por exemplo: “Onde reina o amor, fraterno amor, onde reina o amor, Deus aí está”. O refrão termina bem baixinho, o silêncio se prolonga e só então se anuncia o canto de abertura.

• CANTO DE ABERTURA E PROCISSÃO
É Deus quem me abriga, H 3, p. 123; Fiquei foi contente, ODC, p. 160; Até o céu chegue, ó Deus, ODC, p. 141.
Entram em procissão os acólitos com o incenso, a cruz e as velas. Também o leitor, com o livro das leituras, e o coordenador ou coordenadora da celebração…

• SINAL-DA-CRUZ
• SAUDAÇÃO
C: A paz do Senhor esteja com vocês.
T: O amor de Cristo nos uniu.
• ACOLHIDA, SENTIDO DA CELEBRAÇÃO E RECORDAÇÃO DA VIDA
O(a) animador(a), ou quem preside, com breves palavras, acolhe as pessoas, sobretudo as visitantes.
Introduz o sentido do domingo e convida a assembléia a lembrar fatos que são sinais da páscoa do Senhor, acontecendo hoje em nossa vida, na comunidade, no mundo…

• ATO PENITENCIAL

• HINO DE LOUVOR

 ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus, pastor do teu povo e mãe da vida,
sê generoso com teus filhos e filhas!
Enche-nos da tua ternura
para que, cheios de fé, esperança e amor,
guardemos fielmente os teus mandamentos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Ou:
Ó Deus, pastor do teu povo e mãe da vida,
tu sempre cuidas de nós,
e nosso cansaço não te é indiferente.
Estende o teu olhar a todos e todas que,
no mundo inteiro, são fiéis à tua palavra
e realizam o que é agradável aos teus olhos.
Coloca em nossos corações
os mesmos sentimentos de Jesus
para que possamos compartilhar
as dores e as angústias, as alegrias e as esperanças
dos irmãos e irmãs que caminham conosco.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA
As introduções das leituras que seguem, é mais uma ajuda para a equipe que vai preparar a celebração. Melhor não fazer tais introduções na celebração. Sugerimos que se cante um refrão antes de começar as leituras:
Tua Palavra é lâmpada para meus pés, Senhor.
Lâmpada para meus pés e luz, luz para o meu caminho. (bis)

• 1a LEITURA: Jeremias 23,1-6
Para o povo de Israel, os reis deviam ser pastores do povo. Diante da política de tantos reis que colocaram seus interesses pessoais acima dos interesses coletivos e que oprimiram ferozmente os pequenos, escutemos o que o Senhor diz através do profeta Jeremias.

• SALMO DE RESPOSTA 23(22) (H 3, p. 156-157)
Como os antigos romeiros do povo de Deus, cantemos nossa confiança no Senhor, pastor que nos conduz e nos acolhe.

O Senhor é o pastor que me conduz:
felicidade e todo bem hão de seguir-me!

1. O Senhor é o pastor que me conduz;
não me falta coisa alguma.
Pelos prados e campinas verdejantes
ele me leva a descansar.

2. Ele me guia no caminho mais seguro,
pela honra do seu nome.
Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,
nenhum mal eu temerei.

3. Preparais à minha frente uma mesa,
bem à vista do inimigo,
e com óleo vós ungis minha cabeça,
e meu cálice transborda.

4. Felicidade e todo bem hão de seguir-me
por toda a minha vida;
e na casa do Senhor habitarei
pelos tempos infinitos.

• 2a LEITURA: Efésios 2,13-18
Escutemos como Paulo, dirigindo-se a uma comunidade vinda do paganismo, descreve a missão de Jesus.

• ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (H3, p. 225)
Aleluia! Aleluia! Aleluia!
Minhas ovelhas escutam minha voz,
minha voz estão elas a escutar.
Eu conheço, então, minhas ovelhas,
que me seguem, comigo a caminhar!

• Evangelho: Marcos 6,30-34
Os apóstolos estão voltando da missão. Contam a Jesus o que tinham feito e ensinado. A movimentação do povo dá a impressão de que a missão teve grande êxito. Escutando como Jesus convida seus amigos a procurarem com ele a solidão e um pouco de descanso, aceitamos como dirigido a nós este convite.

– Rito da proclamação do evangelho
Enquanto se canta a aclamação o leitor se desloca para proclamar o evangelho: se inclina diante do altar e reza em silêncio:
Purifica, Senhor, meu coração e meus lábios, para que eu anuncie dignamente o teu evangelho.

Se o evangeliário estiver sobre o altar, os acólitos tomam as velas e acompanham o trajeto do leitor, levando o livro do altar para a estante. Caso contrário, depois de rezar diante do altar, o leitor, acompanhado pelos acólitos, vai diretamente à estante, abre o livro e saúda a assembléia dizendo:

L: O Senhor esteja com vocês.
T: Ele está no meio de nós.
Fazendo o sinal-da-cruz no livro, na fronte, na boca e no peito, anuncia:

L: Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos
T: Glória a vós Senhor.
Incensa o livro, proclama o evangelho e conclui a proclamação, dizendo:

L: Palavra da salvação.
T: Glória a vós, Senhor.
Mostra o livro para a assembleia, que se inclina num gesto de adesão à Palavra.

• PARA CONCLUIR A MEDITAÇÃO
Esse aconchego faz parte do estilo da comunidade de Jesus, onde missão, oração e refeição fraterna são elementos fundamentais. Na experiência de Jesus e dos primeiros discípulos, a oração jamais é vista como uma obrigação. Ela é o lugar para descansar o coração e renovar o amor. Não há oposição entre oração e serviço ao povo. A oração faz com que a profecia não se torne estéril e a profecia não permite que a oração se torne alienação. De fato, chegando ao seu lugar de refúgio, Jesus vê a multidão e se deixa tomar de compaixão por ela, interrompendo o seu merecido descanso.
Vivemos um tempo difícil no desempenho da missão, confiada por Jesus. Sentimo-nos impotentes diante dos sofrimentos que cada vez mais afligem a vida das pessoas. O evangelho de hoje aponta a solidão e o descanso como espaço de renovação.
Como aliados de Deus em seu projeto, não basta trabalhar, precisamos cultivar o amor que se alimenta na intimidade do coração, na celebração comunitária, no encontro com o pobre sedento de pão e de justiça. Que o Espírito nos renove neste caminho.

– Da palavra à refeição

• Profissão de fé

• Preces
C: Irmãos e irmãs, Jesus intercede agora por todo o seu povo junto do Pai.
Vamos nos unir à sua prece, dizendo:

T: Escuta-nos, Senhor.

– Realiza tua promessa de paz a todos os povos, que se acabem os conflitos entre nações, que não haja discórdia nas famílias.
– Envia a força renovadora do teu Espírito sobre todas as Igrejas cristãs, para que testemunhem no mundo a alegria da ressurreição.
– Ouve, Senhor, o clamor do teu povo que sofre a humilhação do desemprego e da miséria.
– Liberta os prisioneiros, restitui a luz aos cegos, acolhe os órfãos e as viúvas.
Preces espontâneas…
C: Deus, nossa força e proteção, atende as nossas preces e guia-nos em teus caminhos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

3. AÇÃO DE GRAÇAS E RITO DA COMUNHÃO

• COLETA FRATERNA
É o momento de trazer donativos ou oferta em dinheiro para as necessidades da comunidade, enquanto a assembléia canta: Utopia; Quem disse que não somos nada; Os cristãos tinham tudo em comum…

• DA PALAVRA À REFEIÇÃO
O(a) animador(a) convida a assembléia a se aproximar do altar. Vejam em cada domingo o convite para passar “Da palavra à refeição”. Alguém traz o pão consagrado e o coloca sobre o altar. Todos fazem uma breve inclinação.
Vamos dar graças a Deus e repartir entre nós o pão consagrado, memória viva do corpo do Senhor. Que esta comunhão renove o nosso desejo de sermos fiéis ao seu projeto.

Vós sois o caminho, a verdade e a vida,
o pão da alegria descido do céu.

• ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS
O(a) coordenador(a), ocupando o lugar no altar, convida a assembleia para o louvor:

C: O Senhor esteja com vocês!
T: Ele está no meio de nós!
C: Demos graças ao Senhor, nosso Deus!
T: É nosso dever e nossa salvação!

C: Nós te damos graças, ó Deus da vida,
porque neste dia santo de domingo
nos acolhes na comunhão do teu amor
e renovas nossos corações
com a alegria da ressurreição de Jesus.

T: Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

C: Esta comunidade aqui reunida
recorda a vitória sobre a morte,
escutando a tua Palavra e repartindo o pão,
na esperança de ver o novo céu e a nova terra,
onde não haverá fome, nem morte, nem dor,
e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.

T: Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

C: Por este sinal do corpo do teu Filho,
expressamos nosso desejo de corresponder
com mais fidelidade à missão que nos deste
e invocamos sobre nós o teu Espírito.
Apressa o tempo da vinda do teu reino,
e recebe o louvor de todo o universo
e de todas as pessoas que te buscam.

T: Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

C: Toda a nossa louvação chegue a ti
em nome de Jesus, por quem oramos
com as palavras que ele nos ensinou:

T: Pai nosso…, pois vosso é o reino,
o poder e a glória para sempre.

• ABRAÇO DA PAZ
A: Irmãos e irmãs, por sua morte e ressurreição, o Cristo nos reconciliou! Neste mesmo gesto, vamos transmitir uns aos outros a alegria da reconciliação, através do abraço da paz!

• RITO DA COMUNHÃO
C: Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida.
Quem vem a mim nunca mais terá fome
e o que crê em mim nunca mais terá sede”.
Mostrando o pão consagrado:

Eis o Cordeiro de Deus,
aquele que tira o pecado do mundo!
T: Senhor, eu não sou digno(a)…

– Canto (partilha do pão)
Como ovelhas que vão sem pastor, H 3, p. 266-267; Pelos prados e campinas, ODC, p. 42.

– Oração final
Senhor nosso Deus, nós te bendizemos
pela comunhão na palavra e na partilha do pão.
Dá-nos a mística da compaixão
no exercício da solidariedade e na luta pela justiça.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

4. RITOS FINAIS

• COMUNICAÇÕES

• BÊNÇÃO
C: O Deus da paz, que nos deu a alegria de celebrar este domingo, guarde-nos em seus caminhos, e nos abençoe,
ele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

A: Vamos em paz e, ao longo de toda esta semana,  bendigamos ao Senhor.
T: Graças a Deus.


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