1. Leitura orante dos textos bíblicos
    Ler, primeiro, o Evangelho, de Mateus 21,28-32, e conversar sobre o que chamou a atenção no texto. Em seguida, ler a primeira leitura, de Ezequiel 18,25-28, o salmo responsorial, Sl 25(24), e a segunda leitura, de Filipenses 2,1-11. A partir disso, observar: como esses textos combinam com o Evangelho? E, também, como a leitura desses textos pode ser enriquecida com outros elementos verbais e não verbais deste domingo?
  2. Para ajudar na compreensão dos textos
    Jesus conta a parábola dos dois filhos aos sacerdotes e anciãos do povo, que fazem críticas ao estilo de vida de Jesus, especialmente ao costume de comer com os publicanos e pecadores públicos. Cada filho representa um personagem. O primeiro, que se arrepende depois de sua negativa, é figura dos pecadores e das prostitutas que se converteram pela pregação de João Batista, que voltaram à vida pela revisão de vida (1ª leitura). O segundo é imagem de Israel, especialmente dos seus chefes, os profissionais do sim, que baseiam sua vida na observância da lei, já denunciados pelo profeta Oséias como aqueles que honram a Deus com os lábios, mas não com o coração.
  3. Perspectiva para a homilia
    De forma plástica, Jesus retoma o que já havia ensinado no final do sermão da montanha: não são os que dizem “Senhor, Senhor” que entram no reino, mas aqueles que cumprem sua palavra. Desta forma, ele põe em destaque a opção fundamental, pessoal e coletiva, através de uma prática e de uma efetiva participação no Reino. Fazendo isto, o Senhor nos aponta um caminho de unificação do coração e de superação da ambiguidade, trilhado por ele mesmo. Pois o Cristo reúne em si os dois filhos, o que faz a vontade do Pai e o que o honra com os lábios, e nos ensina, assim, a filiação divina. Somos, de fato, como nos ensinaram os pais e mães da Igreja, filhos e filhas no Filho, habitados pelos mesmos sentimentos que havia nele (2ª leitura).
    Em cada celebração, são colocadas em nossos lábios muitas palavras, das preces, dos cantos, das aclamações. Elas terão sentido e agradarão a Deus como oferta bendita se centradas num coração orante e procurador de sua vontade. O conselho de São Bento aos seus monges – que a mente concorde com a voz – pode se revelar como um caminho de unificação entre culto e vida, entre palavra e ação, entre sentimento e prática social.

NA CELEBRAÇÃO

  1. CHEGADA – Cantos de Taizé:
    Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.
    Louvarei a Deus, a vida nos conduz.
  2. CANTO DE ABERTURA (CD Paulus: Liturgia VII):
    : “Senhor, escuta as preces”.
    Procissão, com a cruz e o livro da Palavra.
  3. SINAL DA CRUZ E SAUDAÇÃO
    Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
    A graça e a paz do Senhor Jesus estejam com vocês.
    Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
  4. SENTIDO DA CELEBRAÇÃO
    O(a) animador(a), ou quem preside, com breves palavras introduz o sentido do domingo:
  5. Exortação inicial
    Mais uma vez aceitamos o convite de Deus e estamos em sua presença como irmãos e irmãs, para escutar a sua Palavra e partilhar da Ceia do seu amor.
    Se for o caso, alguém da equipe ou a própria assembleia pode trazer lembranças de fatos marcantes da semana, como sinais da Páscoa do Cristo acontecendo na história.
  6. ATO PENITENCIAL
    De coração contrito e humilde, invoquemos a compaixão do Cristo, e imploremos sobre nós o seu perdão.
    [breve silêncio]
    Senhor que vieste para salvar, não para condenar, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.
    Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós. Cristo, tem piedade de nós.
    Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.
    Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.
  7. GLÓRIA
  8. ORAÇÃO
    Oremos ao Senhor… (breve silêncio)
    Ó Deus, que mostras teu poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derrama em nós a tua graça, para que, correndo ao encontro das tuas promessas, mereçamos participar dos bens celestes. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
  9. PRIMEIRA LEITURA – 1Reis 19,9a.11-13a
  10. SALMO RESPONSORIAL, Sl 85(84)
  11. SEGUNDA LEITURA – Romanos 9,1-5
  12. ACLAMAÇÃO – (CD Paulus: Liturgia VI)
  13. Aclamação ao Evangelho
    Aleluia.
    Minhas ovelhas escutam minha voz,
    minha voz estão elas a escutar;
    eu conheço, então, minhas ovelhas,
    que me seguem, comigo a caminhar!
  14. EVANGELHO – Mateus 14,22-33
  15. PARTILHA DA PALAVRA
  16. CREIO
  17. PRECES
    Depois de ouvir a Palavra de Deus, invoquemos Jesus que intercede por nós junto do Pai e digamos:
    Ouve-nos, Senhor.
  • Pelas comunidades cristãs que enfrentam perseguições e hostilidades, oremos ao Senhor.
  • Pelas pessoas que passam por duras provações da vida e aprendem a dar testemunhos do Evangelho com generosidade, oremos ao Senhor.
  • Para que nossa comunidade viva conforme a fé que professa com um coração de filhos e filhas, oremos ao Senhor.
  • Preces espontâneas… Quem preside conclui:
    Atende-nos, ó Cristo Jesus, tu que vives e reinas com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amém.
  1. COLETA FRATERNA
    É o momento de trazer donativos ou o dízimo para as necessidades da comunidade. Canto: Os cristãos tinham tudo em comum; onde reino o amor.
  2. AÇÃO DE GRAÇAS
    Terminada a coleta todos/as se levantam, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.
    [Se houver comunhão eucarística, os/as ministros/as trazem o pão consagrado para o altar antes da ação de graças].
    Quem preside faz o convite, depois diz a oração, intercalando com o canto da assembleia:
    O Senhor esteja com vocês.
    Ele está no meio de nós!
    Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
    É nosso dever e nossa salvação!
    Nós te damos graças, ó Deus da vida,
    porque neste dia santo de domingo
    nos acolhes na comunhão do teu amor
    e renovas nossos corações
    com a alegria da ressurreição de Jesus.
    Compadecendo-se da fraqueza humana,
    ele nos libertou da morte e deu-nos a vida.
    Nós te damos muitas graças,
    te louvamos, ó Senhor.
    Esta comunidade aqui reunida
    recorda a vitória de Jesus sobre a morte,
    escutando a sua Palavra e dando graças,
    na esperança de ver o novo céu e a nova terra,
    onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,
    e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.
    Nós te damos muitas graças…
    Envia sobre nós o teu Espírito,
    apressa o tempo da vinda do teu reino,
    e recebe o louvor de todo o universo
    e de todas as pessoas que te buscam.
    Nós te damos muitas graças…
    Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,
    por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:
    Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
  3. ABRAÇO DA PAZ
    Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!
    Não havendo comunhão, passa-se daqui, para a oração [n. 20].
  4. COMUNHÃO
    Se houver comunhão, quem preside diz:
    Relembrando de Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado, nós também nos alegramos com ele em nossa mesa.
    E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:
    Quem vem a mim nunca mais terá fome
    e o que crê em mim nunca mais terá sede.
    Eis o Cordeiro de Deus,
    que tira o pecado do mundo!
    Senhor, eu não sou digno(a)…
    Canto: CD Paulus Liturgia VII
    “Não basta chamar-me, “Senhor”.
  5. ORAÇÃO
    Ó Deus, de ternura, por teu filho Jesus,
    criaste todas as coisas
    e, chegada a plenitude dos temos,
    o enviaste para nos reconduzir a ti.
    Ouve o clamor do teu povo.
    Fortalece os laços de comunhão
    desta comunidade com aqueles e quelas
    que, mesmo por caminhos diferentes dos nossos,
    seguem o teu Evangelho.
    Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
  6. BÊNÇÃO
    Que o Deus de toda consolação disponha na sua paz os nossos dias, sempre nos liberte de todos os perigos, confirme nossos corações em seu amor e nos faça perseverar nas boas obras, hoje e sempre. Abençoe-nos, o Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

PENHA CARPANEDO, PDDM
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