DOMINGO DOS DOIS MANDAMENTOS.
32º do tempo comum – 12 de novembro de 2023

  1. Leitura orante dos textos bíblicos

Ler primeiro o Evangelho, de Mateus 25,1-13, e conversar sobre o que chamou a atenção no texto. Em seguida, ler a primeira leitura, de Sabedoria 6,12-16, o salmo responsorial, Sl 63(62), e a segunda leitura, de 1Tessalonicenses 4,13-18. A partir disso, observar: como esses textos combinam com o Evangelho? E, também, como a leitura pode ser enriquecida com outros elementos verbais e não verbais deste domingo?

  1. Para ajudar na compreensão dos textos
    A parábola das dez jovens, contada apenas por Mateus, é dirigida aos discípulos. Segundo o ritual de casamento do tempo de Jesus, essas jovens são uma espécie de “damas de honra”. Na noite do casamento, elas estão esperando o noivo, que foi acertar o contrato nupcial com o pai da noiva e que vem para conduzir a noiva à sua casa. No entanto, o esposo demora a fechar o contrato e só chega muito tarde, quando a metade das moças já não tem mais óleo para manter suas lâmpadas acesas. Esta parábola ressalta o tema nupcial, que nos remete à aliança de Deus com o seu povo. Nessa aliança, a iniciativa é sempre de Deus, é ele que vai ao encontro da humanidade, sua amada, e lhe oferece a sabedoria para seguir os seus caminhos (1ª leitura).
  2. Perspectiva para a homilia
    Esta parábola, fortemente inspirada pelo Cântico dos Cânticos, é uma imagem da Igreja, na amorosa espera pelo amado. Talvez, no momento em que o Evangelho foi escrito, muitas comunidades estivessem desanimadas na vigilância e na esperança da vinda do Senhor. Daí a insistência: enquanto ele não vem, é preciso estar vigilantes na expectativa desse encontro, com o óleo preparado e o ouvido atento ao grito que anuncia a sua chegada na escuridão da noite. Essa noite não é para dormir, mas para vigiar. O Advento é uma dimensão permanente na dinâmica da comunidade cristã. Não é à toa que o livro do Apocalipse termina com este grito ansioso de espera da esposa/comunidade pela vinda do Cristo/esposo: “Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22,21). Também não é sem razão que a vigília foi o primeiro tipo de oração das Igrejas cristãs. As comunidades se reuniam durante a noite de sábado para acolher em oração o santo dia do domingo. A nossa reunião dominical é a expressão-símbolo dessa vigilância. Através dos dias e dos anos, essa chama da espera do Senhor Jesus é mantida firme e acesa pelas assembleias litúrgicas, especialmente na eucaristia, quando a comunidade retoma a prece do apocalipse e proclama: “Anunciamos, Senhor, a tua morte e proclamamos a tua ressurreição, vem, Senhor Jesus!”.

NA CELEBRAÇÃO

  1. Exortação inicial
    Mais uma vez estamos aqui nesta reunião de irmãos e irmãs, acolhendo, como uma espécie de preceito, a vigilância ativa, para apressar a vinda do Reino no meio de nós, com ouvidos abertos à sua voz, e coração amoroso para ir ao seu encontro.

NA CELEBRAÇÃO

  1. CHEGADA – Cantos de Taizé:
    Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.
    Louvarei a Deus, a vida nos conduz.
  2. CANTO DE ABERTURA CD Paulus, Liturgia VII
    “Não me abandones, Senhor”, faixa XV.
    Procissão, com a cruz e o livro da Palavra.
  3. SINAL DA CRUZ E SAUDAÇÃO
    Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
    A graça e a paz do Senhor Jesus estejam com vocês.
    Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
  4. SENTIDO DA CELEBRAÇÃO
    O(a) animador(a), ou quem preside, com breves palavras introduz o sentido do domingo:
    Celebramos a Páscoa de Jesus Cristo, que se manifesta em todas as pessoas e grupos que testemunham, de diversos modos e meios, o amor a Deus e ao próximo.
    Se for o caso, alguém da equipe ou a própria assembleia pode trazer lembranças de fatos marcantes da semana, como sinais da Páscoa do Cristo acontecendo na história.
  5. ATO PENITENCIAL
    De coração contrito e humilde, invoquemos a compaixão do Cristo, e imploremos sobre nós o seu perdão.
    [breve silêncio]
    Senhor que vieste para salvar, não para condenar, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.
    Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós. Cristo, tem piedade de nós.
    Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.
    Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.
  6. GLÓRIA
  7. ORAÇÃO
    Oremos ao Senhor… (breve silêncio)
    Deus de bondade e de ternura, afasta de nós toda acomodação e instalação, para que possamos, de coração disponível, nos dedicar ao serviço do teu Reino. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
  8. PRIMEIRA LEITURA – Sabedoria 6,12-16, o salmo responsorial, e a segunda leitura, de
  9. SALMO RESPONSORIAL, Sl 63(62),
  10. SEGUNDA LEITURA – 1Tessalonicenses 4,13-18.
  11. ACLAMAÇÃO – CD, Paulus, Liturgia VI, faixa 17
    Aleluia. Sê fiel até a morte,
    foi Jesus quem nos falou,
    e da vida o grande prêmio
    te darei, diz o Senhor!
  12. EVANGELHO – Mateus 25,1-13
  13. PARTILHA DA PALAVRA
  14. CREIO
  15. PRECES
    Oremos ao Pai que nos ajude a perceber sua proximidade nos acontecimentos do nosso dia a dia.
    Escuta-nos, Senhor.
  • Pelas comunidades cristãs, para que em meio às turbulências deste mundo ponha em Cristo toda a sua confiança, oremos.
  • Por todos os pastores das Igrejas cristãs, para que nunca se deixem vencer pelo medo e pelo desânimo, mas mantenham em si a chama da esperança e a suscitem nas comunidades que lhes foram confiadas, oremos.
  • Pelas pessoas que se sentem vacilantes na fé, para que a caridade de Cristo as sustente e anime, oremos.
  • Por nós que escutamos a Palavra de Jesus, para que a lâmpada da nossa sede de Deus nos conduza em todas as circunstâncias da vida, oremos.
    Preces espontâneas… Quem preside, conclui:
    Atende-nos, ó Pai, por Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém.
  1. COLETA FRATERNA
    É o momento de trazer donativos ou o dízimo para as necessidades da comunidade. Canto: Os cristãos tinham tudo em comum; onde reino o amor.
  2. AÇÃO DE GRAÇAS
    Terminada a coleta todos/as se levantam, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.
    [Se houver comunhão eucarística, os/as ministros/as trazem o pão consagrado para o altar antes da ação de graças].
    Quem preside faz o convite, depois diz a oração, intercalando com o canto da assembleia:
    O Senhor esteja com vocês.
    Ele está no meio de nós!
    Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
    É nosso dever e nossa salvação!
    Nós te damos graças, ó Deus da vida,
    porque neste dia santo de domingo
    nos acolhes na comunhão do teu amor
    e renovas nossos corações
    com a alegria da ressurreição de Jesus.
    Compadecendo-se da fraqueza humana,
    ele nos libertou da morte e deu-nos a vida.
    Nós te damos muitas graças,
    te louvamos, ó Senhor.
    Esta comunidade aqui reunida
    recorda a vitória de Jesus sobre a morte,
    escutando a sua Palavra e dando graças,
    na esperança de ver o novo céu e a nova terra,
    onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,
    e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.
    Nós te damos muitas graças…
    Envia sobre nós o teu Espírito,
    apressa o tempo da vinda do teu reino,
    e recebe o louvor de todo o universo
    e de todas as pessoas que te buscam.
    Nós te damos muitas graças…
    Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,
    por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:
    Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
  3. ABRAÇO DA PAZ
    Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!
    Não havendo comunhão, passa-se daqui, para a oração [n. 20].
  4. COMUNHÃO
    Se houver comunhão, quem preside diz:
    Relembrando de Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado, nós também nos alegramos com ele em nossa mesa.
    E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:
    Quem vem a mim nunca mais terá fome
    e o que crê em mim nunca mais terá sede.
    Eis o Cordeiro de Deus,
    que tira o pecado do mundo!
    Senhor, eu não sou digno(a)…
    Canto de comunhão: CD Paulus, Liturgia VII
    “É preciso ficar acordado”, faixa 18.
  5. ORAÇÃO
    Deus, luz que nunca se apaga,
    tu escreveste em nossos corações e em nossas vidas tua palavra de amor
    e a deixaste gravada em todo o universo,
    que proclama as tuas maravilhas.
    Escuta nossas preces
    e dá-nos a graça de jamais nos cansarmos
    de te louvar e que sempre tenhamos a alegria e o vigor de ir além de nós mesmos
    e de buscar tua face na vida de todos que sofrem
    e esperam de nós um gesto de compaixão.
    Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
  6. BÊNÇÃO
    Que o Deus de toda consolação disponha na sua paz os nossos dias, sempre nos liberte de todos os perigos, confirme nossos corações em seu amor e nos faça perseverar nas boas obras, hoje e sempre. Abençoe-nos, o Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

PENHA CARPANEDO, PDDM

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