DIA DO SENHOR
Domingo da nova justiça
6º do Tempo Comum – Ano A

Prepare um espaço com cadeiras em circulo, coloque no centro sobre um tecido a bíblia e uma vela, convide as pessoas para se juntarem [mantendo a necessária distância]. Alguém acende a vela. Todos ficam em silêncio por algum tempo. A pessoa que vai presidir começa a celebração com os versos da abertura.

  1. ABERTURA
  • Quem preside canta, os demais repetem fazendo o sinal da cruz enquanto canta o primeiro verso:
  • Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)
    Vem não demores mais vem nos libertar. (bis)
  • Venham adoremos, Cristo ressurgiu! (bis)
    A criação inteira, o Senhor remiu. (bis)
  • Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis)
    Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)
  • Aleluia, irmãs, aleluia irmãos. (bis)
    Povo de sacerdotes, a Deus louvação. (bis)
  1. MOTIVAÇÃO
    O Senhor, no alto da montanha, continua nos formando como fez com seus discípulos. Hoje, ele nos desafia a praticar a justiça com radicalidade e a obedecer aos mandamentos de um modo novo e total. Agradeçamos ao Senhor por tanta gente que busca praticar a Palavra nas pequenas atitudes de cada dia e na solidariedade com as grandes causas da humanidade.
  2. SALMO
    Louvemos ao nosso Criador e Pastor, como fazia o antigo povo em suas romarias, e agradeçamos por fazermos parte do seu povo e recebermos em nossa vida o seu favor.
    Aclame a Deus, ó terra inteira,
    Venha adorar o Senhor!
  3. Com alegria sirva a seu Deus
    Gritando alegre, ó povo seu!
  4. Lembre, o eterno é nosso Deus,
    Ele nos fez, nós somos seus.
  5. Somos seu povo, vamos cantando,
    Somos ovelhas do seu rebanho!
  6. Entre no templo agradecendo,
    Seu santo nome bendizendo!
  7. Sim, o Senhor, só ele é bom;
    É para sempre o seu amor!
  8. Sua verdade dura pra sempre,
    Ele é fiel eternamente!
  9. Glória a Deus Pai, glória a Jesus
    E ao Divino, eterna luz.
  • Oração silenciosa
  1. ORAÇÃO
    Oremos ao Senhor… [breve silêncio]
    Ó Deus das promessas,
    que firmaste aliança com os justos e os pobres,
    dá-nos tua graça para vivermos de tal modo
    que sejamos sempre habitados por teu Espírito.
    Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
  2. REFRÃO – para acolher o evangelho
    Inclinemos o ouvido do coração
    para acolher o evangelho.
    Atenção, atenção.
  3. LEITURA DO EVANGELHO – Mateus 5, 20-37
  • Uma pessoa da casa faça pausadamente a leitura:
    Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
    Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 20″Eu vos digo: Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. 21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás!’ Quem matar será condenado pelo tribunal. 22aEu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será́ réu em juízo. 27Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério. 28Eu, porém, vos digo: Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-Ia, já cometeu adultério com ela no seu coração. 33Vós ouvistes também o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso’, mas ‘cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34aEu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum. 37Seja o vosso ‘sim’: ‘Sim’, e o vosso ‘não’: ‘Não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno”.
    Palavra da Salvação.
  1. MEDITAÇÃO
  • Quem preside lê o texto abaixo e abre para a partilha do grupo:
    Depois de propor felicidade no lugar de mandamento, Jesus expõe sua posição diante da lei tradicional, a Torá. Primeiro em termos gerais, incluindo toda a Escritura na fórmula consagrada de “lei” e “profetas”. Depois, numa série de considerações sobre o mandamento de não matar (21-26), de não cometer adultério (27-30) e o divórcio (31-32) e de não jurar, Jesus fala com uma autoridade que está acima da legislação antiga. Ele pode dizer “foi dito aos antigos, mas eu vos digo”, revelando-se maior do que Moisés. Sua interpretação é autêntica porque ele cumpre a lei em sentido profundo. Jesus convida os discípulos a ultrapassarem a justiça dos letrados e fariseus, como exigência para entrarem no reino.
    Sobre o mandamento de não matar (v. 21-26), os seguidores de Jesus não podem se contentar em apenas evitar o ato do homicídio, mas precisam controlar o ódio e os insultos que levam ao homicídio. São dados dois exemplos de como abandonar o ódio: pedir desculpas (ainda que seja necessário deixar o culto para isto) e jamais permitir que uma desavença se alongue até o tribunal. Sobre o adultério e o divórcio, os seguidores de Jesus devem ultrapassar a norma para entrarem no valor do bem que a lei propõe. E sobre o juramento? Entre cristãos, a base da relação é a confiança e a sinceridade, tornando-se desnecessário o juramento.
    A lei e os profetas não deixam de existir. Mas a sua interpretação sempre pode evoluir. Para nós que cremos em Jesus, é a palavra do evangelho que dá à tradição dos antigos um sentido mais amplo e universal. O próprio Jesus passa a ser a referência fundamental do caminho para Deus, aquele que cumpre profundamente a lei, que vive a plena liberdade de filho de Deus e se faz irmão da humanidade.
  1. PRECES
    Oremos ao Pai, para que nos dê a graça de traduzir em amor concreto a Palavra que escutamos, e digamos.
    Escuta-nos, Senhor.
  • Por toda pessoa que professa a fé em Jesus na Igreja, para que aprenda a ler os fatos da história à luz do Evangelho de Jesus, o Filho de Deus, nosso irmão, rezemos.
  • Para que as vítimas mais vulneráveis das injustiças tenham lucidez e discernimento para perceberem as verdadeiras causas e não se deixarem levar por argumentos falsos, rezemos.
  • Pelas pessoas que se deixam atrair pelo ódio e pela vingança, para que a força do Evangelho da paz as alcance, rezemos.
    Outras preces… Quem preside conclui:
    Pai de bondade, escuta o clamor do teu povo, por Cristo, nosso Senhor. Amém.
  1. PAI NOSSO
  • Quem preside faz o convite:
    Obedientes à palavra de Jesus, sob a inspiração do seu Espírito que ora em nós, rezemos com confiança: Pai nosso…

Oração
Deus, energia de salvação,
tu não nos abandonaste aos nossos próprios caprichos,
mas, por teus mandamentos, nos guiaste no teu amor.
Dirige teu olhar a nós,
teus consagrados e tuas consagradas,
e a todos que, nas diversas religiões e culturas,
buscam a tua face.
Afasta-nos de toda hipocrisia e ambiguidade
e faze-nos ouvintes
e praticantes dos teus ensinamentos.
Oramos em nome de Jesus, nosso Senhor. Amém.

  1. BÊNÇÃO
    Que o Deus de toda consolação disponha na sua paz os nossos dias, sempre nos liberte de todos os perigos, confirme nossos corações em seu amor e nos faça perseverar nas boas obras, hoje e sempre.
    Abençoe-nos, o Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

ORAÇÃO À MESA

  • Estando todos/as em torno da mesa , quem preside faz a oração:
    Bendito sejas, Deus da vida, por este alimento em nossa mesa, fruto da terra e da tua bondade! Faze que, partilhando esta refeição, na amizade e na fraternidade, busquemos a justiça para que seja garantido a cada criatura, o pão de cada dia. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
    Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
  • PENHA CARPANEDO Discipula do Divino Mestre.
    www.revistadeliturgia.com.br
    desenho: Kelly de Oliveira

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