Celebrar em casa - Domingo dos dois filhos | 26º Tempo Comum - ano A

Prepare um espaço com cadeiras em circulo, coloque no centro sobre um tecido a bíblia e uma vela, convide as pessoas para se juntarem [mantendo a necessária distância]. Alguém acende a vela. Todos ficam em silêncio por algum tempo. A pessoa que vai presidir começa a celebração com os versos da abertura.

ABERTURA

Quem preside canta, os demais repetem fazendo o sinal da cruz enquanto canta o primeiro verso:
Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)
Vem não demores mais vem nos libertar. (bis)
Venham adoremos, Cristo ressurgiu! (bis)
A criação inteira, o Senhor remiu. (bis)
Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)
Aleluia, irmãs, aleluia irmãos. (bis)
Com todo o universo, a Deus louvação. (bis)

RECORDAÇÃO DA VIDA
Damos graças ao Pai porque Jesus é o filho que aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos e se tornou, por isso, fonte de salvação para os que aceitam entrar no seu caminho.
Quem preside, convida as pessoas a retomarem a semana que passou, a lembrar fatos e situações que manifestam o reino presente no meio de nós. Por fim quem preside pode dizer:
SALMO 8
1.Teu nome é, Senhor, maravilhoso,
Por todo o universo conhecido;
O céu manifesta a tua glória,
Com teu resplendor, é revestido.
2.Até por crianças pequeninas
Perfeito louvor te é cantado;
É força que barra o inimigo,
Reduz ao silêncio o adversário.
3.Olhando este céu que modelaste,
A lua e as estrelas a conter;
Que é, ó Senhor, o ser humano
Pra tanto cuidado merecer?
4.A um Deus semelhante o fizeste,
Coroado de glória e de valor;
De ti recebeu poder e força
Pra tudo cuidar e ser Senhor.
5.Dos bois, das ovelhas nos currais,
Das feras que vivem pelas matas;
Dos peixes do mar, dos passarinhos,
De tudo o que corta o ar e as águas.
6.Teu nome é, Senhor, maravilhoso,
Por todo o universo conhecido;
O céu manifesta a tua glória,
Com teu resplendor é revestido.
7.A ti seja dada toda a glória,
Deus, fonte de vida e verdade,
Amor maternal que rege a História,
Vem, fica pra sempre ao nosso lado.
ORAÇÃO
Oremos ao Senhor… [breve silêncio]
Ó Deus, manifestas o teu poder, não pela força,
mas tratando-nos
com imensa ternura e misericórdia.
Continua a derramar sobre nós
os dons da tua graça,
para que os nossos corações
se encham da verdadeira alegria
que vem do teu Espírito.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
REFRÃO – para acolher o evangelho
Inclinemos o ouvido do coração, para acolher o evangelho. Atenção. Atenção.
LEITURA DO EVANGELHO – Mateus 21,28-32

Uma pessoa da casa faça pausadamente a leitura:
Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, Jesus disse aos sacerdotes e Anciãos do povo: 28Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: Filho, vai trabalhar hoje na vinha!' 29O filho respondeu:Não quero’. Mas depois mudou de opinião e foi. 30O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: `Sim, senhor, eu vou’. Mas não foi.
31Qual dos dois fez a vontade do pai?’ Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam:
‘O primeiro.’ Então Jesus lhes disse: ‘Em verdade vos digo, que os publicanos e as prostitutas
vos precedem no Reino de Deus.
32Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele.
Ao contrário, os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso,
não vos arrependestes para crer nele.
Palavra da Salvação.

MEDITAÇÃO

Quem preside lê o texto abaixo e abre para a partilha do grupo:
Jesus conta a parábola dos dois filhos, estando em Jerusalém. Nesta cidade grande, Ele vê que muita gente invoca Deus, mas tem uma conduta de vida, contrária ao agir de Deus. E vê também gente pobre, mulheres marginalizadas que recebem o estigma de “pecadoras”, mas que foram capazes de ouvir a pregação de João Batista e adotaram um estilo de vida digno de Deus.
Jesus compara o filho que diz sim e não vai, com primeiro grupo. E compara o segundo filho que diz não, mas depois vai, com o segundo grupo.
Quantos em nosso tempo se dizem cristãos, mas adotam uma política de morte de populações inteiras, de povos indígenas, do próprio meio ambiente. Este evangelho traz uma grande luz sobre o que é ter fé. Crer em Jesus é crer com a fé de Jesus. E sabemos que a fé de Jesus está profundamente vinculada à justiça a favor da vida.
Diante desta Palavra de Jesus nós também temos que nos perguntar sobre a qualidade da nossa fé. A fé nos faz filhos e filhas no Filho de Deus que trilhou um caminho de obediência ao Pai e a seu projeto, até o ponto de dar sua própria vida. Crer é permitir que Deus nos converta de nossas indiferenças e ambiguidades. Peçamos que ele unifique o nosso coração, para que adotemos um estilo de vida inspirado no estilo de vida de Jesus.

PRECES
Depois de ouvir Palavra de Deus, invoquemos Jesus que intercede por nós, junto do Pai e digamos.
Ouve-nos, Senhor.
Ó Cristo, sustenta na fé as comunidades cristãs que enfrentam perseguições e hostilidades, nós te pedimos.
Ouve-nos, Senhor.
Senhor Jesus, firma no teu amor, todas as pessoas que passam pelas duras provações da vida, nestes dias recordamos diante de ti, as vítimas das enchentes e do terremoto, te pedimos.
Ouve-nos, Senhor.
Dá-nos crer com a fé que professamos em ti e um coração de filhos e filhas para vivermos de acordo com o Evangelho que recebemos.
Ouve-nos, Senhor.

Preces espontâneas… Quem preside conclui:
Atende-nos, ó Cristo Jesus, tu que vive e reinas com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amém.

PAI NOSSO – Quem preside faz o convite:
Obedientes à palavra de Jesus, sob a inspiração do seu Espírito que ora em nós, rezemos com confiança a oração que ele nos ensinou: Pai nosso…
ORAÇÃO
Ó Deus, de ternura,
por teu filho Jesus, tu criaste todas as coisas
e o enviaste para nos reconduzir a ti.
Converte nosso coração, nossa mente,
nossa vontade e todo o nosso ser
para que nos deixemos guiar por tua palavra.
Fortalece nossa comunhão
com aqueles e aquelas que,
mesmo por caminhos diferentes dos nossos,
seguem tua inspiração e realizam o bem.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Canto – Assim na terra como no céu
Depois da oração quem preside motiva ao canto que segue:
Com este canto encerramos a nossa celebração, alargando a tenda da nossa oração a todas as pessoas e povos, que invocam a Deus e vivem de acordo com o seu projeto de vida.
Ó Pai, que habitas a imensidão,
Tu que és Nosso e de toda a gente,
Que venha a nós o teu Reino, ó Pai,
E nosso mundo se reinvente!
Assim na terra como no céu
Tua vontade, ó, se faça sempre,
Haja o pão nosso em toda mesa,
Haja o perdão entre toda a gente!
Ó, vem livrar-nos da tentação
Do “cada um por si”, tão somente,
O Amor, o Bem, a nos irmanar,
De todo o mal, Pai, liberta a gente!
BÊNÇÃO
Que o Deus de toda consolação nos liberte de todos os males e disponha na sua paz os nossos dias. Amém
Abençoe-nos, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
BÊNÇÃO À MESA
Antes de sentar-se à mesa quem preside faz a bênção:
Nós te agradecemos, ó Deus, porque, ressuscitado, Jesus quis fazer do alimento preparado e partilhado fraternamente, sinal de que está vivo e nos anima a cada novo dia. Hoje, ele nos alegra com a sua presença entre nós, enquanto comemos e bebemos em seu nome, como irmãos e irmãs. Derrama sobre nós e estes alimentos, a tua bênção, para que alimentados por eles sejamos sustentados na comunhão contigo e entre nós. Amém.

PENHA CARPANEDO
da congregação Discipulas do Divino Mestre,
membro da Rede Celebra.
www.revistadeliturgia.com.br

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