DIA DO SENHOR

Domingo do envio dos apóstolos

11º do tempo comum Ano A – 18 de junho de 2023

ANTES DA CELEBRAÇÂO

1. Leitura orante dos textos bíblicos

Ler primeiro o Evangelho de Mateus 9,36–10,8 e conversar sobre o que chamou a atenção no texto. Ler a primeira leitura do Êxodo 19,2-6a, o Salmo responsorial 100(99) e a segunda leitura de Romanos 5,6-11. A partir disso, observar: como esses textos estão combinando com o Evangelho? E, também, como a leitura desses textos pode ser enriquecida com os elementos verbais (aclamação ao evangelho, orações) e não verbais, neste domingo 11º do tempo comum?

2. Para ajudar na compreensão dos textos:

O evangelho deste domingo inicia mostrando o lado maternal de Jesus, suas entranhas de compaixão pelo povo disperso e abatido. Tal como Mateus nos mostra, a compaixão não é apenas um sentimento ou um traço da personalidade de Cristo, mas resume sua missão e seu trabalho. A compaixão é a obra de Jesus. Rezar para que o Senhor mande trabalhadores para a sua messe significa justamente reconhecer que a vocação cristã vem do Pai, não nasce de uma necessidade da Igreja ou da sociedade. No entanto, quando Deus chama é sempre para uma tarefa precisa. Por isso Jesus organiza um grupo de Doze e o envia para que continue no mundo esta missão, manifestando a compaixão amorosa de Deus aos pobres e sofredores, curando os doentes, ressuscitando os mortos, purificando os leprosos, expulsando os demônios…

3. Perspectiva da homilia

A missão apostólica é obra não de indivíduos, mas de um sujeito comunitário, que recebe de Deus o chamado. A vocação é dom do Pai, não é iniciativa da pessoa e nem se apoia no seu mérito. O elenco revela o rosto concreto de uma comunidade: personalidades fortes (Pedro e André, Tiago e João) e figuras das quais mal se sabe o nome. Cada nome do elenco, evoca uma trajetória pascal, uma transformação de vida graças a misericórdia de Deus: Simão se torna Pedro; Mateus, o cobrador de impostos se tornou discípulo e apóstolo; Simão, o cananeu, revolucionário se torna discípulo, Tomé o incrédulo, chega a mais expressiva profissão de fé, e até Judas que traiu Jesus teve a chance de mudar de direção. Só quem experimentou a compaixão pode usar de compaixão. Este grupo vulnerável é o novo povo de Deus, que representa as doze tribos de Israel e que é chamado por Jesus para continuar sua obra de compaixão.

NA CELEBRAÇÃO

1. Chegada Cantos de Taizé:

Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.

Louvarei a Deus, a vida nos conduz.

2. Canto de abertura (CD Paulus: Liturgia VI):

Toda terra te adore

Procissão, com a cruz e o livro da Palavra.

3. Sinal da cruz e saudação

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

A graça e a  paz do Senhor Jesus estejam com vocês.

Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

4. Sentido da celebração

O(a) animador(a), ou quem preside, com breves palavras introduz o sentido do domingo:

O Pai que fez de nós um povo de profetas e sacerdotes, pelo batismo, nos chama agora para renovar conosco a sua aliança e nos firmar no caminho e na missão de Jesus.

Se for o caso, alguém da equipe ou a própria assembleia pode trazer lembranças de fatos marcantes da semana, como sinais da páscoa do Cristo acontecendo na história.

5. Ato penitencial

De coração contrito e humilde, invoquemos a compaixão do Cristo, e imploremos sobre nós o seu perdão.

[breve silêncio]

Senhor que vieste para salvar, não para condenar, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.

Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós. Cristo, tem piedade de nós.

Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.

Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

6. Glória

7. Oração

Oremos ao Senhor… (breve silêncio)

Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo, e como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

8. Primeira leitura Êxodo 19,2-6a

9. Salmo responsorial, 100(99)

10. Segunda leitura – Romanos 5,6-11.

11. Aclamação – (CD Paulus: Liturgia VI)

Aleluia. O Reino de Deus está perto!

Convertam-se irmãos, é preciso.

Creiam todos no Evangelho,

Creiam todos no Evangelho.

12. Evangelho – Mateus 9,36–10,8

13. Partilha da Palavra

14. Creio

15. Preces

Invoquemos a Cristo, nosso Salvador, dizendo com confiança:

Ó Senhor, escuta nossa prece.

– Pela Igreja, para que seja fiel a Jesus, autor da nossa fé, que nos chamou a participar da sua vida e missão e oremos:

– Pelas pessoas que atuam nos diversos ministérios da Igreja, para que desempenhem com dedicação e desinteresse a sua missão, oremos ao Senhor.  

– Pelos missionários e missionárias, para que se sintam enviados por comunidades vivas e responsáveis, oremos ao Senhor,

– Por todas as  nações e seus governantes, para que busquem, na concórdia e na justiça, o bem comum, sobretudo dos mais vulneráveis .

Preces espontâneas… Quem preside conclui:

Atende-nos, ó Pai, por Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém.

16.  Coleta fraterna

É o momento de trazer donativos ou o dízimo para as necessidades da comunidade. Canto: Os cristãos tinham tudo em comum; onde reino o amor.

17. Ação de graças

Terminada a coleta todos/as se levantam, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.

[Se houver comunhão eucarística, os/as ministros/as trazem o pão consagrado para o altar antes da ação de graças].

Quem preside faz o convite, depois diz a oração, intercalando com o canto da assembleia:

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

É nosso dever e nossa salvação!

Nós te damos graças, ó Deus da vida,

porque neste dia santo de domingo

nos acolhes na comunhão do teu amor

e renovas nossos corações

com a alegria da ressurreição de Jesus.

Compadecendo-se da fraqueza humana,

ele nos libertou da morte e deu-nos a vida.

Nós te damos muitas graças,

te louvamos, ó Senhor.

Esta comunidade aqui reunida

recorda a vitória de Jesus sobre a morte,

escutando a sua Palavra e dando graças,

na esperança de ver o novo céu e a nova terra,

onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,

e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.

Nós te damos muitas graças,

te louvamos, ó Senhor.

Envia sobre nós o teu Espírito, 

apressa o tempo da vinda do teu reino,

e recebe o louvor de todo o universo

e de todas as pessoas que te buscam.

Nós te damos muitas graças,

te louvamos, ó Senhor.

Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,

por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:

Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

18. Abraço da paz

Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!

Não havendo comunhão, passa-se daqui, para a oração [n. 20].

19. Comunhão

Se houver comunhão, quem preside diz:

Relembrando de Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado,

nós também nos alegramos com ele em nossa mesa.

E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:

Quem vem a mim nunca mais terá fome

e o que crê em mim nunca mais terá sede.

Eis o Cordeiro de Deus,

que tira o pecado do mundo!

Senhor, eu não sou digno(a)…

Canto de comunhão – (CD Paulus Liturgia VI):

 “Se amam somente quem ama vocês”.

20. Oração

Ó Deus, pastor do teu povo,

que sempre te compadeces

e te lembras dos sofrimentos da tua gente.

Escuta, hoje, o grito dos fracos e abatidos:

atende-os em suas necessidades.

Expulsa para longe de nós todo o desânimo,

revigora as nossas forças,

renova-nos no entusiasmo pelo teu reino.

Dá-nos a graça de seguirmos firmes em nossa missão: 

coloca em nossos lábios a tua palavra,

deposita em nosso coração o desejo por ti

e põe em nossos pés e em nossas mãos

a ação solidária com os pequenos e sofredores.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

21. BÊNÇÃO

Que o Deus de toda consolação disponha na sua paz os nossos dias, sempre nos liberte de todos os perigos, confirme nossos corações em seu amor e nos faça perseverar nas boas obras, hoje e sempre. Abençoe-nos, o Pai e Filho e Espírito Santo.  Amém.

Roteiro preparado: Penha Carpanedo
Congregação Discípulas do Divino Mestre,
Redatora da revista de liturgia
www.revistadeliturgia.com.br
membro da Rede Celebra

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