Dia do Senhor


Domingo do sal da terra e da luz do mundo


5º do Tempo Comum – Ano A

ANTES DA CELEBRAÇÃO

  1. Leitura orante dos textos bíblicos
    Ler, primeiro, o Evangelho, de Mateus 5,13-16, e conversar sobre o que chamou a atenção no texto. Em seguida, ler a segunda leitura, de Isaías 58,7-10, o Salmo responsorial, 112(111), e a segunda leitura, de 1Coríntios 2,1-5. A partir disso, observar: como esses textos estão combinando com o Evangelho?
  2. Para ajudar na compreensão dos textos
    Depois de ter proclamado a felicidade dos pobres e pequenos, Jesus continua o Sermão da montanha, apresentando a missão dos discípulos, valendo-se de duas imagens fortes para falar da sua missão: o sal e a luz. O sal, por suas propriedades de conservar e purificar, está vinculado às oferendas e simboliza o sentido da aliança e a lealdade com Deus (Lv 2,13; Nm 18,19). A luz só tem valor para iluminar; ninguém vai acender uma lâmpada para colocá-la debaixo da mesa. A luz brilhará como aurora na partilha do pão a quem tem fome, na acolhida ao peregrino (1ª leitura). E no salmo lembra que quem é caridoso e prestativo, brilha nas trevas como luz para os justos. O plano divino de salvação para todos, realizado em Jesus Cristo crucificado, manifesta-se pela força do Espírito (2ª leitura).
  3. Perspectiva para a homilia
    A luz se opõe às trevas e o sal se opõe aos dissabores da vida. Jesus mereceu ser chamado luz do mundo porque ele realizou plenamente as obras da luz e deu pleno sentido à vida e à criação. É nele que se apoia a vocação da comunidade que crê em Jesus: sal para dar sabor e sentido, luz para iluminar; não por vaidade, mas para o louvor do Pai. A nossa assembleia em oração é expressão desse louvor do Pai, objeto de tudo o que fazemos e somos. Celebramos a memória pascal de Jesus, que passou das trevas à luz em sua ressurreição. Em nossas celebrações sempre acendemos a luz como sinal da iluminação do nosso batismo, participação na sua ressurreição. Como diziam os rabinos: estando para iniciar a liturgia, disponha-se a “acender o candelabro de Deus em seu coração, a retomar o caminho da compaixão e a reavivar a alegria da gratidão”.
    NA CELEBRAÇÃO
  4. CHEGADA – Cantos de Taizé:
    Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.
    Louvarei a Deus, a vida nos conduz.
  5. CANTO DE ABERTURA
    Procissão, com a cruz e o livro da Palavra.
    “Toda terra te adore”. (CD Paulus: Liturgia VI)
  6. Sinal da cruz e saudação
    Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
    A graça e a paz do Senhor Jesus estejam com vocês.
    Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
  7. SENTIDO DA CELEBRAÇÃO
    O (a) animador (a), ou quem preside, com breves palavras introduz o sentido do domingo:
    Continuamos a acolher a palavra de Jesus no alto da montanha, recebendo dele a missão de ser sal da terra e luz do mundo. Celebramos a páscoa de Jesus Cristo, que se manifesta no compromisso das pessoas e grupos que procuram dar sentido e sabor à vida dos pobres, e daquelas que são luzes no meio da escuridão.
    Se for o caso, alguém da equipe ou a própria assembleia pode trazer lembranças de fatos marcantes da semana, como sinais da páscoa do Cristo acontecendo na história.
  8. ATO PENITENCIAL
    De coração contrito e humilde, invoquemos a compaixão do Cristo, e imploremos sobre nós o seu perdão.
    [breve silêncio]
    Senhor que vieste para salvar, não para condenar, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.
    Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós. Cristo, tem piedade de nós.
    Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.
    Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.
  9. GLÓRIA
  10. ORAÇÃO
    Oremos ao Senhor… (breve silêncio)
    Ó Deus, força de vida, pai e mãe de todos nós,
    cuida desta tua família e guarda-nos na tua proteção.
    Dá-nos a graça de confiar sempre em teu amor,
    que nunca se cansa.
    Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
  11. PRIMEIRA LEITURA – Isaías 58,7-10
  12. SALMO RESPONSORIAL 27(26)
  13. SEGUNDA LEITURA – 1Coríntios 2,1-5
  14. Salmo responsorial 112(111)
  15. ACLAMAÇÃO – CD Paulus: Liturgia VI)
    “Aleluia. Pois eu sou a luz do mundo, quem nos diz é o Senhor, e vai ter a luz da vida quem se faz meu seguidor”.
  16. EVANGELHO Mateus 5,13-16
    Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
    Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 13″Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens. 14Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. 15Ninguém acende uma lâmpada, e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim, num candeeiro, onde brilha para todos que estão na casa. 6Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus”.
    Palavra da Salvação.
  17. Rito do sal
    Depois da homilia: apresenta-se o as e quem coordena reza:
    Bendito sejas, Deus da vida, pelo sal que dá sabor e conserva os alimentos. Derrama teu Espírito sobre ele e realiza em nossa vida a palavra do Senhor de sermos, também nós, sal da terra. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
    Distribui-se uma pitadinha de sal na mão de cada um dos presentes, dizendo:
  • Você é o sal da terra!
  1. PRECES
    Peçamos a Deus, nosso Pai, que atenda as preces que dirigimos a ele com confiança e digamos:
    Atende, Senhor, nossa prece.
  • Pelas comunidades cristãs, para que escutem e vivam com empenho a Palavra, de modo a se tornarem sal da terra e luz do mundo.
  • Para que as populações desprovidas do necessário para viverem com dignidade encontrem, não só a caridade, mas a solidariedade, atitudes que garantam estruturas de subsistência, rezemos.
  • Por nós, que ouvimos a Palavra e participamos da Eucaristia, para que jamais sejamos cúmplices de injustiças que humilham os pobres.
    Outras preces… Quem preside conclui:
    Brilhe, Senhor, a tua luz na vida dos teus fiéis, para que, vendo as tuas obras, o mundo louve e agradeça a tua generosidade. Por Cristo, nosso Senhor.
  1. COLETA FRATERNA
    É o momento de trazer donativos ou o dízimo para as necessidades da comunidade. Canto: Os cristãos tinham tudo em comum; onde reino o amor.
  2. AÇÃO DE GRAÇAS
    Terminada a coleta todos/as se levantam, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.
    [Se houver comunhão eucarística, os/as ministros/as trazem o pão consagrado para o altar antes da ação de graças].
    Quem preside faz o convite, depois diz a oração, intercalando com o canto da assembleia:
    O Senhor esteja com vocês.
    Ele está no meio de nós!
    Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
    É nosso dever e nossa salvação!
    Nós te damos graças, ó Deus da vida,
    porque neste dia santo de domingo
    nos acolhes na comunhão do teu amor
    e renovas nossos corações
    com a alegria da ressurreição de Jesus.
    Compadecendo-se da fraqueza humana,
    ele nos libertou da morte e deu-nos a vida.
    Nós te damos muitas graças,
    te louvamos, ó Senhor.
    Esta comunidade aqui reunida
    recorda a vitória de Jesus sobre a morte,
    escutando a sua Palavra e dando graças,
    na esperança de ver o novo céu e a nova terra,
    onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,
    e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.
    Nós te damos muitas graças,
    te louvamos, ó Senhor.
    Envia sobre nós o teu Espírito,
    apressa o tempo da vinda do teu reino,
    e recebe o louvor de todo o universo
    e de todas as pessoas que te buscam.
    Nós te damos muitas graças,
    te louvamos, ó Senhor.
    Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,
    por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:
    Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
  3. ABRAÇO DA PAZ
    Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!
    Não havendo comunhão, passa-se daqui, para a oração [n. 20].
  4. COMUNHÃO
    Se houver comunhão, quem preside diz:
    Relembrando de Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado, nós também nos alegramos com ele em nossa mesa.
    E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:
    Quem vem a mim nunca mais terá fome
    e o que crê em mim nunca mais terá sede.
    Eis o Cordeiro de Deus,
    que tira o pecado do mundo!
    Senhor, eu não sou digno (a)…
    Canto de comunhão – “Para o mundo vocês vão ser luz”. CD Paulus: Liturgia VI)
  5. ORAÇÃO
    Deus, amigo da humanidade,
    que entras em nossa história
    para dar sabor e luz ao mundo!
    Nós te bendizemos
    porque tu compartilhas conosco esta missão.
    Dá-nos a graça de ter nosso olhar
    atento às necessidades dos outros
    e ao sofrimento dos pobres.
    Que toda a nossa vida e o universo inteiro
    louvem o teu nome,
    em nome de Jesus nosso Senhor. Amém.
  6. BÊNÇÃO
    Que o Deus de toda consolação disponha na sua paz os nossos dias, sempre nos liberte de todos os perigos, confirme nossos corações em seu amor e nos faça perseverar nas boas obras, hoje e sempre. Abençoe-nos, o Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Roteiro preparado: Penha Carpanedo
Congregação Discípulas do Divino Mestre,
Redatora da revista de liturgia
www.revistadeliturgia.com.br
membro da Rede Celebra

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Desenho: Claudio Pastro

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