DIA DO SENHOR

3º do Tempo Comum Ano A – 2023

Domingo da missão dos primeiros discípulos

ANTES DA CELEBRAÇÃO

1. Leitura orante dos textos bíblicos

Ler, primeiro, o Evangelho, de Mateus 4,12-23, e conversar sobre o que chamou a atenção no texto. Em seguida, ler a primeira leitura, de Isaías 8,23b–9,3, o Salmo responsorial, 27(26), e a segunda leitura, de 1Coríntios 1,10-13.17. A partir disso, refletir: como estes textos estão combinando com o Evangelho?

2. Para ajudar na compreensão dos textos

Depois que João foi preso, Jesus voltou para a Galileia, foi de Nazaré para Cafarnaum. Essa cidade, e toda a Galileia do tempo de Jesus, era lugar de refugiados e estrangeiros marginais, chamada, por isso, não sem preconceito, de “Galileia das nações”: afinal, as nações eram os pagãos e os não judeus, os que não faziam parte do povo eleito. A esperança profética, anunciada por Isaias (1ª leitura), se cumpre: Jesus é a luz que irrompe e ilumina em meio às trevas da opressão, pois nele se manifesta a presença do Reino dos Céus. É nesse cenário que Jesus inicia seu anúncio do Reino e se encontra com Pedro e André, Tiago e João, pescadores. O chamado que Jesus faz a eles é categórico e a resposta é imediata e incondicional. Jesus começa sua missão formando comunidade.   

3. Perspectiva para a homilia

No início desta comunidade de discípulos, torna-se viável a conversão, como caminho que eles devem indicar para outros. É uma comunidade de seguidores de Jesus, que devem acompanhá-lo em sua itinerância e aprender com ele o ministério do ensino e da cura. O primeiro passo é deixar as redes, o segundo é aprender a viver em comunidade (2ª leitura). O anúncio do Reino supõe a vivência do discipulado numa comunidade concreta, no exercício cotidiano do serviço e da entrega, nas pequenas coisas e na renúncia aos próprios interesses em vista da convivência fraterna. Sem experiência de uma comunidade de fé, o movimento de evangelização fica sem apoio. Ao mesmo tempo, a comunidade dos discípulos e discípulas não é uma comunidade com fim em si mesma, é uma comunidade inclusiva, aberta e em saída, permanentemente a serviço do Reino. Como Jesus, ela tem a missão de apontar saída para o fatalismo pelo caminho da conversão.

NA CELEBRAÇÃO

1. Chegada – Cantos de Taizé:

Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.

Louvarei a Deus, a vida nos conduz.

2. Canto de abertura

Procissão, com a cruz e o livro da Palavra.

 “Canto novo ao Senhor”. (CD Paulus: Liturgia VI)

3. Sinal da cruz e saudação

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

A graça e a  paz do Senhor Jesus estejam com vocês.

Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

4. Sentido da celebração

O(a) animador(a), ou quem preside, com breves palavras introduz o sentido do domingo:

Acompanhamos Jesus no início de sua missão, na Galileia, junto aos mais pobres, anunciando a chegada do Reino de Deus, chamando os seus primeiros discípulos e curando a enfermidade do povo. Recordemos, neste domingo da Palavra, de todos os pregadores populares e dos ministros e ministras que reúnem as comunidades em torno da Palavra para celebrar o Dia do Senhor.

Se for o caso, alguém da equipe ou a própria assembleia pode trazer lembranças de fatos marcantes da semana, como sinais da páscoa do Cristo acontecendo na história.

5. Ato penitencial

De coração contrito e humilde, invoquemos a compaixão do Cristo, e imploremos sobre nós o seu perdão.

[breve silêncio]

Senhor que vieste para salvar, não para condenar, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.

Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós. Cristo, tem piedade de nós.

Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.

Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

6. Glória

7. Oração

Oremos ao Senhor… (breve silêncio)

Deus eterno e todo-amoroso, dirigi a nossa vida segundo o vosso amor, para que possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em boas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo. Amém.

8. Primeira leitura – Isaías 8,23b–9,3

9. Salmo responsorial 27(26),

10. Segunda leitura – 1Coríntios 1,10-13.17.

11. Salmo responsorial, e a segunda leitura, de

12. Aclamação – CD Paulus: Liturgia VI)

 “Aleluia. Pois do Reino a Boa-Nova Jesus Cristo anunciava e as dores do seu povo com poder Jesus curava”,  

13. Evangelho Mateus 4,12-23

Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

12 Ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galileia. 13Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia, 14no território de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 15“Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos pagãos! 16O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”. 17Daí em diante Jesus começou a pregar dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. 18Quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu
consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram. 23Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo. Palavra da Salvação.

14. Creio

15. Preces

Oremos ao Pai, para que a sua palavra se torne vida em nossas vidas, e digamos:

Atende-nos, ó Senhor.

– Pelos pastores e pastoras de todas as Igrejas, para que a luz de Cristo brilhe em suas palavras e em sua ação pastoral.

– Pelos ministros e ministras da Palavra, para que se deixem converter pela palavra do Senhor e se tornem testemunhas vivas de Jesus,

– Por todas as comunidades que neste domingo se reúnem para ouvir a Palavra, para que a acolham com alegria e produzam frutos de conversão.

Preces espontâneas… Quem preside conclui:

Atende as nossas preces e guia-nos em teus caminhos, tu que és nosso irmão e nosso Salvador. Amém.

16.  Coleta fraterna

É o momento de trazer donativos ou o dízimo para as necessidades da comunidade. Canto: Os cristãos tinham tudo em comum; onde reino o amor.

17. Ação de graças

Terminada a coleta todos/as se levantam, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.

[Se houver comunhão eucarística, os/as ministros/as trazem o pão consagrado para o altar antes da ação de graças].

Quem preside faz o convite, depois diz a oração, intercalando com o canto da assembleia:

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

É nosso dever e nossa salvação!

Nós te damos graças, ó Deus da vida,

porque neste dia santo de domingo

nos acolhes na comunhão do teu amor

e renovas nossos corações

com a alegria da ressurreição de Jesus.

Compadecendo-se da fraqueza humana,

ele nos libertou da morte e deu-nos a vida.

Nós te damos muitas graças,

te louvamos, ó Senhor.

Esta comunidade aqui reunida

recorda a vitória de Jesus sobre a morte,

escutando a sua Palavra e dando graças,

na esperança de ver o novo céu e a nova terra,

onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,

e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.

Nós te damos muitas graças,

te louvamos, ó Senhor.

Envia sobre nós o teu Espírito, 

apressa o tempo da vinda do teu reino,

e recebe o louvor de todo o universo

e de todas as pessoas que te buscam.

Nós te damos muitas graças,

te louvamos, ó Senhor.

Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,

por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:

Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

17. ABRAÇO DA PAZ

Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!

Não havendo comunhão, passa-se daqui, para a oração [n. 20].

18. COMUNHÃO

Se houver comunhão, quem preside diz:

Relembrando de Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado,

nós também nos alegramos com ele em nossa mesa.

E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:

Quem vem a mim nunca mais terá fome

e o que crê em mim nunca mais terá sede.

Eis o Cordeiro de Deus,

que tira o pecado do mundo!

Senhor, eu não sou digno(a)…

Canto de comunhão – Cântico de Zacarias com o refrão: “Houve um tempo em que éramos trevas, hoje andamos à luz de tua luz. Tua face é que nos ilumina , para andarmos no claro, Jesus”.

19. Oração

Deus das luzes, tu nos tiraste das trevas

e nos colocaste na luz do teu clarão

para sermos teu povo.

Chamaste homens e mulheres

de todas as raças, línguas e nações

para viverem nesta alegria

e serem o teu povo santo,

na unidade e na paz. 

Dá a todos nós aqui reunidos

a graça de permanecermos firmes neste chamado

e seguirmos sempre o caminho de Jesus. 

Estende tua mão protetora sobre o universo inteiro

e sobre todas as criaturas. 

Oramos em nome de Jesus, nosso Senhor. Amém.

20. BÊNÇÃO

Que o Deus de toda consolação disponha na sua paz os nossos dias, sempre nos liberte de todos os perigos, confirme nossos corações em seu amor e nos faça perseverar nas boas obras, hoje e sempre. Abençoe-nos, o Pai e Filho e Espírito Santo.  Amém.

      Penha Carpanedo    

da congregação Discipulas do Divino Mestre,

membro da Rede Celebra. 

www.revistadeliturgia.com.br

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