CELEBRAR EM CASA

3º do Tempo Comum – 2023

Prepare um espaço com cadeiras em circulo, coloque no centro sobre um tecido a bíblia e uma vela, convide as pessoas para se juntarem [mantendo a necessária distância]. Alguém acende a vela. Todos ficam em silêncio por algum tempo. A pessoa que vai presidir começa a celebração com os versos da abertura.

1. ABERTURA

– Quem preside canta, os demais repetem fazendo o sinal da cruz enquanto canta o primeiro verso:

–  Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)

Vem não demores mais vem nos libertar. (bis) 

– Venham adoremos, Cristo ressurgiu! (bis)

A criação inteira, o Senhor remiu. (bis)

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis)

Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)

– Aleluia, irmãs, aleluia irmãos. (bis)

Povo de sacerdotes, a Deus louvação. (bis)

2. EXORTAÇÃO

Acompanhamos Jesus no início de sua missão, na Galileia, junto aos mais pobres, anunciando a chegada do Reino de Deus, chamando os seus primeiros discípulos e curando a enfermidade do povo. Recordemos, neste domingo da Palavra, de todos os pregadores populares e dos ministros e ministras que reúnem as comunidades em torno da Palavra para celebrar o Dia do Senhor.

3. SALMO

Louvemos ao nosso Criador e Pastor, como fazia o antigo povo em suas romarias, e agradeçamos por fazermos parte do seu povo e recebermos em nossa vida o seu favor.

Aclame a Deus, ó terra inteira,

Venha adorar o Senhor!

1. Com alegria sirva a seu Deus

Gritando alegre, ó povo seu!

2. Lembre, o eterno é nosso Deus,

Ele nos fez, nós somos seus.

3. Somos seu povo, vamos cantando,

Somos ovelhas do seu rebanho!

4. Entre no templo agradecendo,

Seu santo nome bendizendo!

5. Sim, o Senhor, só ele é bom;

É para sempre o seu amor!

6. Sua verdade dura pra sempre,

Ele é fiel eternamente!

7. Glória a Deus Pai, glória a Jesus

E ao Divino, eterna luz.

– Oração silenciosa

4. ORAÇÃO

Oremos ao Senhor…

Deus eterno e todo-amoroso, dirigi a nossa vida segundo o vosso amor, para que possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em boas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo. Amém.

5. REFRÃO – para acolher o evangelho

Inclinemos o ouvido do coração

para acolher o evangelho.

Atenção, atenção.

6. LEITURA DO EVANGELHOMateus 4,12-23

– Uma pessoa da casa faça pausadamente a leitura:

Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

12 Ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galileia. 13Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia, 14no território de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 15“Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos pagãos! 16O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”. 17Daí em diante Jesus começou a pregar dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. 18Quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram. 23Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo. Palavra da Salvação.

7. MEDITAÇÃO

– Quem preside lê o texto abaixo e abre para a partilha do grupo:

A cidade de Cafarnaum, e toda a Galileia do tempo de Jesus, era lugar de refugiados e estrangeiros marginais, chamada, por isso, não sem preconceito, de “Galileia das nações”: afinal as nações eram os pagãos e os não-judeus, os que não faziam parte do povo eleito. É neste cenário que Jesus inicia seu anúncio do reino e se encontra com Pedro e André, Tiago e João, pescadores. Um trabalho cheio de hostilidade, sem garantia de êxito. O chamado que Jesus faz a eles é categórico e a resposta é imediata e incondicional. É o início de uma comunidade de discípulos, onde se torna viável o caminho da conversão que eles devem indicar para outros. É uma comunidade de seguidores de Jesus que devem acompanhá-lo em sua itinerância e aprender com ele o ministério do ensino e da cura. Ela se torna o instrumento através do qual o povo das trevas torna-se o povo da luz.

Este evangelho nos coloca diante de uma proposta simples e, ao mesmo tempo, radical. O primeiro passo é deixar as redes, o segundo é aprender a viver em comunidade. O anúncio do reino supõe a vivência do discipulado numa comunidade concreta, o exercício cotidiano do serviço, da entrega nas pequenas coisas, na superação de nós mesmos na relação com os outros. Sem isso, o ensino fica vazio. O movimento de evangelização com as massas fica sem base, sem a experiência das pequenas comunidades.

Ao mesmo tempo, a comunidade dos discípulos e discípulas não é uma comunidade com fim em si mesma, mas está permanentemente a serviço do reino. Como Jesus, ela tem a missão de apontar saída para o fatalismo, proclamando a boa notícia e exercendo o ministério da cura.

Na celebração litúrgica, esta palavra nos chama de novo para o caminho de conversão na comunidade concreta, a serviço do reino.

8. PRECES

Oremos ao Pai, para que a sua palavra se torne vida em nossas vidas, e digamos:

Atende-nos, ó Senhor.

– Pelos pastores e pastoras de todas as Igrejas, para que a luz de Cristo brilhe em suas palavras e em sua ação pastoral.

– Pelos ministros e ministras da Palavra, para que se deixem converter pela palavra do Senhor e se tornem testemunhas vivas de Jesus,

– Por todas as comunidades que neste domingo se reúnem para ouvir a Palavra, para que a acolham com alegria e produzam frutos de conversão.

Outras preces… Quem preside conclui:

Atende-nos ó Pai, por Jesus teu Filho, nosso irmão e Senhor. Amém.

9. PAI NOSSO

– Quem preside faz o convite:

Obedientes à palavra de Jesus, sob a inspiração do seu Espírito que ora em nós, rezemos com confiança: Pai nosso…

Oração

Deus das luzes, tu nos tiraste das trevas

e nos colocaste na luz do teu clarão

para sermos teu povo.

Chamaste homens e mulheres

de todas as raças, línguas e nações

para viverem nesta alegria

e serem o teu povo santo,

na unidade e na paz. 

Dá a todos nós aqui reunidos

a graça de permanecermos firmes neste chamado

e seguirmos sempre o caminho de Jesus. 

Estende tua mão protetora sobre o universo inteiro

e sobre todas as criaturas. 

Oramos em nome de Jesus, nosso Senhor. Amém.

10. BÊNÇÃO

Que o Deus de toda consolação disponha na sua paz os nossos dias, sempre nos liberte de todos os perigos, confirme nossos corações em seu amor e nos faça perseverar nas boas obras, hoje e sempre.

 Abençoe-nos, o Pai e Filho e Espírito Santo.  Amém.

ORAÇÃO À MESA

– Estando  todos/as em torno da mesa , quem preside faz a oração:

Senhor Jesus, Tu que tantas vezes reunistes com os teus em torno de uma refeição fraterna fazendo delas um sinal do teu reino, nós te agradecemos e te pedimos: vem agora à nossa mesa e dá-nos a alegria da tua presença.  Neste nosso mundo em que a maior parte dos bens está concentrados nas mãos de poucos e, a tantas famílias, falta o pão à mesa: “dá o pão a quem tem fome e fome de justiça a quem tem pão”.  Derrama a tua bênção sobre nós e este alimento e fortalece a união entre nós e com nossos vizinhos e amigos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Penha Carpanedo    

da congregação Discipulas do Divino Mestre,

membro da Rede Celebra.

Desenho: Kelly de Oliveira 

www.revistadeliturgia.com.br

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