CELEBRAR EM CASA
Domingo dos talentos.
33º do Tempo Comum – ANO A
Prepare um espaço com cadeiras em circulo, coloque no centro sobre um tecido a bíblia e uma vela, convide as pessoas para se juntarem [mantendo a necessária distância]. Alguém acende a vela. Todos ficam em silêncio por algum tempo. A pessoa que vai presidir começa a celebração com os versos da abertura.
- ABERTURA
Quem preside canta, os demais repetem fazendo o sinal da cruz enquanto canta o primeiro verso:
- Vem, ó Deus da vida, Deus da criação! (bis)
Recebe nossa prece, nossa louvação! (bis) - Venham, adoremos, Cristo ressurgiu; (bis)
O universo inteiro, em seu amor remiu. (bis) - Toda criatura dance de alegria, (bis)
Deus, em seu grande amor, nos governa e guia! (bis) - Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito. (bis)
Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) - Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (bis)
Com todo o universo, a Deus louvação! (bis)
- RECORDAÇÃO DA VIDA
Em nossa reunião, neste dia de domingo, recordando a ressurreição de Jesus, celebramos em comunhão com todas as pessoas, que coloca a serviço, com responsabilidade, o dom que recebeu de Deus.
Quem preside, convida as pessoas a retomarem a semana que passou, a lembrar fatos e situações que manifestam o reino presente no meio de nós ou que clamam por sua vinda.
As pessoas falam… - SALMO 92(91)
O canto deste salmos pode ser alternado entre um/a contor/a e todos/as. O Refrão é cantado no inicio e no final, conforme o áudio. Quem preside faz o convite:
Cantemos nossa gratidão a Deus pelo dom da vida, pela missão que nos foi confiada, acolhendo dele a sua bondade e a compaixão.
Como o pau-d’arco a florir,
Vai se expandir, vai se expandir, vai se expandir,
O justo vai em ti, Senhor! (Sl 92,13s)
1.Como é bom agradecer
E tocar em teu louvor,
De manhã e pela noite
Proclamar o teu amor,
Celebrar com violões
Os teus feitos, ó Senhor!
2.Em teus feitos eu me alegro,
No labor das tuas mãos;
Tuas obras são demais,
Teus projetos fundo vão,
E só mesmo o idiota
Nada disso entende não!
3.Como erva pelos campos,
Os maus podem florescer,
Mas acabam destruídos,
Seu destino é perecer;
Tu, Senhor, lá nas alturas!
Malfeitores a correr!
4.Tu me dás vigor de um touro,
Óleo novo a me crismar;
Minha vista enxerga longe
Os que estão a me espreitar,
Meus ouvidos longe escutam
O que estão a maquinar.
5.Qual palmeira brota o justo,
Qual pau-d’arco a se expandir,
Bem plantado em tua casa,
Mesmo idoso irá florir,
Proclamar que tu és justo,
Injustiça, não, em ti!
6.Glória ao Pai que nos cultiva,
Glória ao Filho que plantou,
E ao Espírito que rega
Com o orvalho do amor;
Glória ao Deus três vezes santo
Cante o justo em seu louvor!
- Oração silenciosa
- ORAÇÃO
Deus da paz,
enche nossa vida com a alegria de te servir
com um coração indiviso
e faze-nos experimentar profundamente
a felicidade de trabalhar por ti, criador de tudo,
e por teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém. - LEITURA DO EVANGELHO – Mateus 25,14-30
- Uma pessoa da casa faça pausadamente a leitura:
Leitura do Evangelho segundo Mateus.
Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: 14Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou.
16O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. 17Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão.
19Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo:Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei'. 21O patrão lhe disse:
Muito bem, servo bom e fiel! como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 22Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse:Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei'. 23O patrão lhe disse:
Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’
24Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse:Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence'. 26O patrão lhe respondeu:
Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? 27Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence.’ 28Em seguida, o patrão ordenou: `Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!’ Palavra da Salvação.
- MEDITAÇÃO
Pode-se fazer uma breve partilha sobre a Palavra proclamada e quem preside lê o texto abaixo concluindo a partilha:
A história dos talentos que ouvimos no evangelho deste domingo, não pretende ensinar o que fazer com o dinheiro e não pode ser usada para justificar um sistema econômico que visa o lucro a todo custo. Com esta história Jesus quer chamar a atenção para a responsabilidade que cabe a quem recebeu de Deus a vida, gratuitamente. A linguagem da economia serve de imagem para apontar a dimensão de risco e criatividade da vida cristã. O dom de Deus é dado conforme a capacidade de cada um, de cada uma. Entrar na lógica da comparação desvia a pessoa da única atividade verdadeiramente sensata: conhecer-se a si própria e colocar-se a serviço.
Em nossa reunião dominical escutemos dirigido a nós e a muitas pessoas que conhecemos, o convite: “vem participar da minha alegria”. É impressionante ver como há pessoas que sabem multiplicar o pouco que recebe. Ao mesmo tempo, recebemos neste domingo uma palavra que nos desinstala e a energia que nos impulsiona, a não nos acomodarmos no medo do risco. Que o Espírito de Deus nos anime a prosseguirmos com senso de responsabilidade perante a vida e na missão que nos foi confiada. - PRECES
Oremos a Deus, nosso Pai, que escute a prece desta comunidade reunida em nome de Jesus.
Escuta-nos, Senhor.
- Pela classe trabalhadora, para que o trabalho seja instrumento de libertação e de encontro, não de opressão e de injustiça, oremos.
Escuta-nos, Senhor. - Pelos cientistas e inventores, para que sua pesquisa e invenções tornem menos pesado e o trabalho humano, oremos.
Escuta-nos, Senhor. - Por nós que estamos aqui, que lutamos cada dia pela sobrevivência, que a fadiga das nossas mãos torne o mundo mais justo e habitável, oremos.
Escuta-nos, Senhor. - Preces espontâneas… Quem preside conclui:
Atende-nos, ó Pai, por Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém.
- PAI NOSSO – Quem preside faz o convite:
Obedientes à palavra de Jesus, sob a inspiração do seu Espírito que ora em nós, rezemos com confiança a oração que ele nos ensinou: Pai nosso… - ORAÇÃO
Deus da vida,
tu nos criaste à tua imagem e semelhança,
e colocaste no mais profundo de nosso ser
o teu amor e a tua energia.
Tira-nos da inércia e da passividade,
Alarga os nossos corações,
enche-nos de coragem e disposição
para que sejamos, em toda parte,
trabalhadores e trabalhadoras incansáveis do teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém. - BÊNÇÃO
Que a bondade de Deus venha sobre nós e a sua bênção sobre a obra de nossas mãos, hoje e sempre. Amém.
Que Ele nos liberte de todos os males e disponha na sua paz os nossos dias. Amém
Abençoe-nos, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
BÊNÇÃO À MESA
Antes de sentar-se à mesa quem preside faz a bênção:
Nós te damos graças, ó Deus da vida,
tu que dás o alimento a todos os seres vivos.
Enche de alegria os nossos corações,
para que, tendo sempre o que nos é necessário,
sejamos ricos de toda espécie de boas obras
em Jesus Cristo, nosso Senhor,
bendito para sempre!
Quem preside: Dá, Senhor, pão a quem tem fome.
Todos: E fome de justiça a quem tem pão.
PENHA CARPANEDO
da congregação Discipulas do Divino Mestre,
membro da Rede Celebra.
www.revistadeliturgia.com.br
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