DIA DO SENHOR

DOMINGO DA CONFISSÃO DE FÉ DE PEDRO
21º do tempo comum – 27 de agosto de 2023

ANTES DA CELEBRAÇÃO

  1. Leitura orante dos textos bíblicos
  2. Leitura orante dos textos bíblicos
    Ler, primeiro, o Evangelho, de Mateus 16,13-20, e conversar sobre o que chamou a atenção no texto. Em seguida, ler a primeira leitura, de Isaías 22,19-23, o salmo responsorial, Sl 138(137), e a segunda leitura, de Romanos 11,33-36. A partir disso, observar: como esses textos estão combinando com o Evangelho? E, também, como a leitura pode ser enriquecida com outros elementos verbais e não verbais deste domingo?
  3. Para ajudar na compreensão dos textos
    O Evangelho que escutamos neste domingo reproduz um diálogo entre Jesus e os discípulos. O fato acontece em Cesaréia de Filipe, uma região distante de Jerusalém, tanto no plano geográfico quanto em sentido simbólico: esse lugar periférico e paganizado se opõe à “cidade santa”. Tudo indica que os discípulos estão vivendo um momento difícil e, diante disso, Jesus os chama para uma avaliação do caminho percorrido. A pergunta é fundamental: quem é Jesus? Na primeira resposta dos discípulos, referindo-se à opinião do povo, o traço comum é o carácter profético atribuído a Jesus: João Batista, a quem o próprio Jesus reconheceu como profeta; Elias, que a tradição bíblica apresentou como precursor da vinda do Senhor; e, Jeremias, o profeta que viveu uma verdadeira paixão por causa da casta sacerdotal em Jerusalém. Na segunda resposta, de Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, ele retoma a confissão dos discípulos que estavam no barco (Mt 14,33, no 19º domingo): “Verdadeiramente tu és o Filho de Deus” e acrescenta a expressão do AT que define o Deus de Israel como o “Deus vivo” (cf. Dt 5,26; Os 2,1).
  4. Perspectiva para homilia
    Em Pedro, há uma passagem do “Se tu és” (Mt 14,28) ao “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Não se trata de uma progressão intelectual, e sim do agir de Deus nele. De fato, Jesus responde a Pedro indicando que a sua confissão não está sob o signo do mérito, mas da gratuidade, pois é em sua frágil e pobre humanidade que Pedro se torna depositário dessa revelação. A firmeza de Pedro é acompanhada pela consciência de sua fragilidade e fraqueza, que certamente não lhe são tiradas, como transparecerá na última menção de Pedro, no primeiro evangelho, em suas lágrimas após a tríplice negação (Mt 26.75). A Igreja nasce da graça que Pedro experimentou em primeira mão e sua força não se apoia nos recursos humanos e materiais, mas na íntima certeza de ela ser construída sobre o Ressuscitado. As chaves apontam que o critério que decide a vida e missão da Igreja é o próprio Cristo. São chaves que abrem para o Reino e oferecem perdão, o verdadeiro poder que narra a misericórdia de Deus.

NA CELEBRAÇÃO

  1. CHEGADA – Cantos de Taizé:
    Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.
    Louvarei a Deus, a vida nos conduz.
  2. CANTO DE ABERTURA (CD Paulus: Liturgia VII):
    “Vem escutar-me, ó Senhor” (faixa 1).
    Procissão, com a cruz e o livro da Palavra.
  3. SINAL DA CRUZ E SAUDAÇÃO
    Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
    A graça e a paz do Senhor Jesus estejam com vocês.
    Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
  4. SENTIDO DA CELEBRAÇÃO
    O(a) animador(a), ou quem preside, com breves palavras introduz o sentido do domingo:
    Alegremo-nos por este dia que o Senhor fez para nós, que ele mesmo venha em socorro de nossa fraqueza para escutarmos com profunda atenção a sua Palavra e dar a eça nossa adesão de fé.
    Se for o caso, alguém da equipe ou a própria assembleia pode trazer lembranças de fatos marcantes da semana, como sinais da Páscoa do Cristo acontecendo na história.
  5. ATO PENITENCIAL
    De coração contrito e humilde, invoquemos a compaixão do Cristo, e imploremos sobre nós o seu perdão.
    [breve silêncio]
    Senhor que vieste para salvar, não para condenar, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.
    Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós. Cristo, tem piedade de nós.
    Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.
    Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.
  6. GLÓRIA
  7. ORAÇÃO

Oremos ao Senhor… (breve silêncio)
Ó Deus, que unes os corações dos vossos fiéis num só desejo, dá ao teu povo amar o que ordenas e esperar o que prometes, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

  1. PRIMEIRA LEITURA – 1Reis 19,9a.11-13a
  2. SALMO RESPONSORIAL, Sl 85(84)
  3. SEGUNDA LEITURA – Romanos 9,1-5
  4. ACLAMAÇÃO – (CD Paulus: Liturgia VI)
    Aleluia.
    Tu és Pedro e sobre esta Pedra * edificarei a minha Igreja;
    E as pedras do reino das trevas * jamais poderão contra ela.
  5. EVANGELHO – Mateus 14,22-33
  6. PARTILHA DA PALAVRA
  7. CREIO
  8. PRECES
    Com fé, apresentemos a Deus nossas súplicas e oremos:
    Ó Senhor, escuta a nossa prece.
  • Pelas Igrejas cristãs, para que em meio às adversidades do tempo presente, reconheçam Jesus e deem testemunho do seu evangelho, oremos.
  • Pelas pessoas vacilantes na fé, que se sentem sozinhas em sua busca, para que encontrem o necessário apoio em seu caminho espiritual, oremos.
  • Pelas pessoas que sofrem pela doença, pela pobreza e pela solidão, para que encontrem tratamento e amparo, oremos.
  • Preces espontâneas… Quem preside conclui:
    Atende-nos, ó Pai, por Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém.
  1. COLETA FRATERNA
    É o momento de trazer donativos ou o dízimo para as necessidades da comunidade. Canto: Os cristãos tinham tudo em comum; onde reino o amor.
  2. AÇÃO DE GRAÇAS
    Terminada a coleta todos/as se levantam, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.
    [Se houver comunhão eucarística, os/as ministros/as trazem o pão consagrado para o altar antes da ação de graças].
    Quem preside faz o convite, depois diz a oração, intercalando com o canto da assembleia:
    O Senhor esteja com vocês.
    Ele está no meio de nós!
    Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
    É nosso dever e nossa salvação!
    Nós te damos graças, ó Deus da vida,
    porque neste dia santo de domingo
    nos acolhes na comunhão do teu amor
    e renovas nossos corações
    com a alegria da ressurreição de Jesus.
    Compadecendo-se da fraqueza humana,
    ele nos libertou da morte e deu-nos a vida.
    Nós te damos muitas graças,
    te louvamos, ó Senhor.
    Esta comunidade aqui reunida
    recorda a vitória de Jesus sobre a morte,
    escutando a sua Palavra e dando graças,
    na esperança de ver o novo céu e a nova terra,
    onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,
    e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.
    Nós te damos muitas graças…
    Envia sobre nós o teu Espírito,
    apressa o tempo da vinda do teu reino,
    e recebe o louvor de todo o universo
    e de todas as pessoas que te buscam.
    Nós te damos muitas graças…
    Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,
    por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:
    Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
  3. ABRAÇO DA PAZ
    Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!
    Não havendo comunhão, passa-se daqui, para a oração [n. 20].
  4. COMUNHÃO
    Se houver comunhão, quem preside diz:
    Relembrando de Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado,
    nós também nos alegramos com ele em nossa mesa.
    E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:
    Quem vem a mim nunca mais terá fome
    e o que crê em mim nunca mais terá sede.
    Eis o Cordeiro de Deus,
    que tira o pecado do mundo!
    Senhor, eu não sou digno(a)…
    Canto de comunhão – É bom estarmos juntos…
  5. ORAÇÃO
    Ó Deus, alegria dos que creem em ti,
    Jesus, teu filho, nos revelou o mistério de teu amor.
    Olha com carinho para todos e todas que,
    pelos mais diferentes caminhos,
    procuram o teu rosto nas lutas e noites da vida.
    Liberta-nos de tudo o que nos escraviza,
    para procurarmos, em primeiro lugar,
    o reino e sua justiça!
    Por Cristo, nosso Senhor. Amém!
  6. BÊNÇÃO
    Que o Deus de toda consolação disponha na sua paz os nossos dias, sempre nos liberte de todos os perigos, confirme nossos corações em seu amor e nos faça perseverar nas boas obras, hoje e sempre. Abençoe-nos, o Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Congregação Discípulas do Divino Mestre,
Redatora da revista de liturgia
www.revistadeliturgia.com.br
membro da Rede Celebra

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