O que segue é um Roteiro de Celebração dominical da Palavra presidida por ministro ou ministra leigo/a, mas os elementos podem ser úteis também para preparar a celebração eucarística. As leituras indicadas são do Lecionário dominical. Os comentários das leituras são para ajudar a equipe que prepara, não deve ser usada no momento da celebração. Depois do evangelho há uma pequena meditação para ajudar a quem prepara a homilia. A oração de ação de graças dentro do roteiro é uma proposta recitada. No final deste roteiro há uma versão cantada: a melodia se em encontra no CD COMEP, ‘Ação de Graças no Dia do Senhor’. As demais melodias indicadas no roteiro refere-se ao Hinário Litúrgico da CNBB, registradas no CD Liturgia VI da Paulus.

Há ainda no final deste roteiro o rito da aspersão que sempre pode ser usado aos domingos no lugar do ato penitencial.

 

32º Domingo do Tempo comum ano B

 

Domingo da esmola da viúva. Escutamos de Jesus um elogio à viúva que dá como esmola tudo que possui, e somos introduzidos na prática religiosa da autenticidade. Celebramos a páscoa de Jesus Cristo que se manifesta na fé dos pobres e pequenos. Chegue até a ti a minha súplica. Inclina teu ouvido à minha prece.    (Sl 88,3)

 

CHEGADA

  1. Refrão meditativo

Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.

Louvarei a Deus, a vida nos conduz.

 

RITOS INICIAIS

2. Canto de abertura

A ti, Senhor, meu pedido, H 3, p. 130; Chegue até vós, Senhor, o meu clamor, H 3, p. 390-396.

 

  1. Sinal-da-cruz

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

  1. Saudação

A paz do Senhor esteja com vocês.

Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

  1. Acolhida, sentido da celebração e recordação da vida

O(a) animador(a), com breves palavras, acolhe as pessoas, sobretudo as visitantes,  introduz o sentido do domingo e convida a assembleia a lembrar fatos marcantes que são sinais da páscoa de Jesus em nossa vida, na comunidade, no mundo…

  1. Ato penitencial

Senhor que vieste, não para condenar, mas para salvar, tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós.

Cristo, tem piedade de nós.

Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

No lugar do ato penitencial, pode-se fazer o rito da aspersão, no final deste roteiro

 

  1. Glória
  2. Oração inicial

Deus de bondade e de ternura,
afasta de nós toda acomodação e instalação,
para que possamos, de coração disponível,
nos dedicar ao serviço do teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

LITURGIA DA PALAVRA

 9. 1a leitura – Reis 17,10-16

Ao começar a contar o testemunho do profeta Elias, considerado um dos símbolos do profetismo de Israel, o livro dos Reis narra este episódio, por ocasião de uma grande seca, junto de uma mulher viúva e estrangeira.

 

  1. Salmo de resposta 146(145) (H 3, p. 164-5)

Cantemos ao Senhor que manifesta sua compaixão com os pequenos e necessitados.

Bendize, minh’alma,

bendize ao Senhor!

 

O Senhor é fiel para sempre,

faz justiça aos que são oprimidos;

ele dá alimento aos famintos,

é o Senhor quem liberta os cativos.

 

O Senhor abre os olhos aos cegos,

o Senhor faz erguer-se o caído;

o Senhor ama aquele que é justo,

é o Senhor que protege o estrangeiro.

 

Ele ampara a viúva e o órfão,

mas confunde os caminhos dos maus.

O Senhor reinará para sempre,

ó Sião, o teu Deus reinará!

 

  1. 2a leitura: Hebreus 9,24-28

O autor da Carta aos Hebreus continua nos descrevendo a missão de Jesus, comparando-a com o sacerdócio judaico.

 

  1. Aclamação ao (H 3, p. 229)

Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!

Benditos do Pai,

se apossem do reino

que foi preparado

bem desde o começo.

 

  1. Proclamação do evangelho: Marcos 12,38-44

O templo de Jerusalém era o centro da sociedade no tempo de Jesus, cumprindo desde funções religiosas até econômicas, através da arrecadação do dízimo. Jesus está sentado diante do cofre do templo e pronuncia as palavra que vamos ouvir e acolher de coração.

 

O(a) leitor(a) se dirige se dirige à assembleia com esta saudação:

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós.

Fazendo o sinal-da-cruz na fronte, na boca e no peito:

Anúncio da boa-nova de Jesus Cristo segundo…

Glória a vós, Senhor.

Proclama o evangelho e no final da leitura conclui dizendo:

Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

Beija o livro e o mostra para a assembleia, que se inclina, num gesto de adesão à Palavra.

  1. Homilia – para quem prepara a homilia

Jesus exorta a multidão a respeito da hipocrisia de muitos que ostentam o nome de Deus para explorar os pobres e as viúvas, gente totalmente desprotegida da sociedade. Jesus observa as pessoas depositarem suas esmolas. Os ricos colocam muito – provavelmente existia o costume de declarar em voz alta a quantia depositada. Uma viúva, ao contrário, deposita “duas pequenas moedas”. Lembra a viúva de Sarepta que partilhou com Elias sua última porção de farinha.

A oferta da viúva parece tão insignificante, mas, por trás do seu gesto, uma atitude de fé exemplar: ela não guardou nada para si, colocou nas mãos de Deus tudo o que tinha para viver. Ao engrandecer o gesto da viúva, Jesus se revela em sua própria fé, pois ele conhecia o significado de uma entrega profunda de si mesmo e de uma existência inteira nas mãos de Deus.

Na celebração, à luz da fé e entrega de Jesus ao Pai, o gesto da viúva se revela para a comunidade como ação pascal. Repartindo o pão em ação de graças, o Espírito de Deus opera em nós o desejo de uma abertura e de um amor capaz de doar tudo de si, em benefício do bem comum.

 

  1. Creio

 

  1. Preces

C:  Irmãos e irmãs, Jesus intercede agora por todo o seu povo junto do Pai.

Vamos nos unir à sua prece, dizendo:

T: Escuta-nos, Senhor.

– Realiza tua promessa de paz a todos os povos, que se acabem os conflitos entre nações, que não haja discórdia nas famílias.

– Envia a força renovadora do teu Espírito sobre todas as Igrejas cristãs, para que testemunhem no mundo a alegria da ressurreição.

– Ouve, Senhor, o clamor do teu povo que sofre a humilhação do desemprego e da miséria.

– Liberta os prisioneiros, restitui a luz aos cegos, acolhe os órfãos e as viúvas.

Preces espontâneas…

C: Deus, nossa força e proteção, atende as nossas preces e guia-nos em teus caminhos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

  1. Partilha fraterna

É o momento também de trazer donativos para as necessidades da comunidade, enquanto a assembleia canta. Terminada a coleta, todos/as se levantam, os ministros trazem o pão consagrado para o altar. Quem preside, aproxima-se, faz uma breve inclinação e dá início à ação de graças.

Se não houver comunhão, depois das preces, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.

Onde reina o amor, fraterno amor, / onde reina o amor, Deus aí está.

Ou:

Quem disse que não somos nada,

que não temos nada para oferecer:

repare nossas mãos abertas,

trazendo as ofertas do nosso viver.

 

AÇÃO DE GRAÇAS
  1. Convite à ação de graças

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

É nosso dever e nossa salvação!

  1. Oração de ação de graças

O(a) coordenador(a) proclama a oração intercalando com o canto da assembleia:

Nós te damos graças, ó Deus da vida,

porque neste dia santo de domingo

nos acolhes na comunhão do teu amor

e renovas nossos corações com a alegria da ressurreição de Jesus.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Esta comunidade aqui reunida

recorda a vitória de Jesus sobre a morte,

escutando a sua Palavra e dando graças,    

na esperança de ver o novo céu e a nova terra,

onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,

e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Envia sobre nós o teu Espírito,

apressa o tempo da vinda do teu reino,

e recebe o louvor de todo o universo

e de todas as pessoas que te buscam.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,

por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:

Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

  1. Abraço da paz

Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!

21 Rito da comunhão

Quem preside diz:

Relembrando de Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado, nós também nos alegramos com ele nesta mesa.

E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:

Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá sede”.

Mostrando o pão consagrado:

Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!

Senhor, eu não sou digno(a)…

Canto de comunhão

Distribuição da comunhão acompanhado do canto, seguido de um tempo de  silêncio…

Não importa o tamanho da oferta, H 3, p. 273; O Senhor é meu pastor, ODC, p. 40.

 

  1. Oração final

Quem preside:

Senhor,
sentindo a confirmação do teu amor nesta celebração,
nós te pedimos, acompanha-nos
ao longo desta semana.
Revigora nossa atenção
para perceber a tua presença
em tantos pequenos sinais,
que estão diante dos nossos olhos,
como o gesto da viúva, elogiado por Jesus.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

RITOS FINAIS

 

  1. Comunicações
  2. Bênção

C: O Deus da paz, que nos deu a alegria de celebrar este domingo,

guarde-nos em seus caminhos, e nos abençoe,

ele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

A: Vamos em paz e,

ao longo de toda esta semana,

bendigamos ao Senhor.

T: Graças a Deus.

 

Suplemento

Canto de ação de graças

( CD COMEP – Ação de Graças no Dia do Senhor – faixa 18)

Este canto substitui a oração de ação de graças (cf. n. 18-19 acima):

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

É nosso dever e nossa salvação! 

  1. Para nós é um prazer

bendizer-te, ó Senhor,

celebrar o teu amor

por Jesus teu bem-querer!

  1. Te louvamos, ó Senhor,

pelo céu e pelos mares,

Pela terra e pelos ares,

criação do eterno amor!

  1. Te louvamos, ó Senhor,

pela nossa humana história,

que revela tua glória,

teu poder libertador. (bis)

  1. Te louvamos, ó Senhor,

por Jesus teu Filho amado

Entre nós ressuscitado

do Reino servidor.

Se houver comunhão ou partilha de alimentos, acrescente-se:

Dando graças relembramos,

de Jesus em tantas ceias,

e com ele em nossa mesa

nós também nos alegramos

 

  1. Teu Espírito congregue

tudo quanto está disperso;

tua Igreja em vida e verso

o teu reino manifeste!

 

  1. Finalmente a nossa boca,

inspirada por teu Filho,

e seguindo o seu ensino,

o teu santo nome invoca:

T: Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

 

RITO DA ASPERSÃO DA ÁGUA

 

Junto à pia batismal, de pé, a pessoa que coordena convida a comunidade:

Irmãos e irmãs bendigamos ao Deus da vida por esta água e peçamos que ele renove em nossa vida a graça do santo batismo, para permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.

Todos rezam em silêncio. O(a) coordenador(a) faz a oração:

Deus de bondade e compaixão,

tu nos deste a irmã água, fonte de toda vida,

e quiseste que, por ela, recebêssemos

o batismo que nos consagra a ti.

Nós te bendizemos pela água benfazeja!

Renova, no mais profundo

de cada um (cada uma) de nós,

a fonte viva de tua graça,

para que, livres de todos os males,

possamos caminhar sempre em tuas estradas

e praticar aquilo que é agradável aos teus olhos.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Aspersão dos fiéis enquanto se canta (no tempo comum e Pentecostes)

Lavados na fonte viva, / do lado aberto de Cristo,

transpomos, vitoriosos, / as portas do paraíso! (bis)

Aleluia, aleluia! Aleluia, aleluia!           

Ao terminar a aspersão, quem preside conclui:

Que Deus, em sua misericórdia, nos liberte de todo o pecado, e nos conceda vida eterna. Amém.

Segue o ‘Senhor tem piedade de nós’ (podendo, neste caso, omitir o glória):

Senhor tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

Cristo tem piedade de nós.

Cristo tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

 

Se não tiver comunhão e sim partilha de alimentos:

 

1. Depois da partilha fraterna, apresenta-se alimentos, em vez do pão consagrado.

 

2. Substitui-se o rito de comunhão pelo que segue:

 

Como Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado, nós também nos alegramos na partilha destes alimentos.

 

E tomando nas mãos a bandeira com os alimentos quem preside faz o convite:

Vocês que tem sede e fome de justiça, venham e comam. E o Deus da paz esteja entre nós.

 

 

 

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