1. Aprofundando os textos bíblicos: Sabedoria 7,7-11; Salmo 90(89); Hebreus 4,12-13; Marcos 10,17-30
Enquanto Jesus está a caminho de Jerusalém, alguém corre ao seu encontro, ajoelha-se e pergunta: Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna? (v.17). A resposta de Jesus enumera os mandamentos, que tratam das relações humanas (v.19; cf. Ex 20,12-17). O interlocutor de Jesus avalia sua fidelidade, a partir da observância das prescrições da Lei. As riquezas eram vistas, sobretudo como sinal do favor divino, do qual resultava o compromisso
de dar esmolas aos pobres. Jesus chama a compartilhar seu estilo de vida pela doação total do ser, não do ter: Vai vende tudo o que tens, dá aos pobres, depois vem e segue-me (v.21). A dificuldade em confiar totalmente em Deus, desprendendo-se dos bens terrenos, leva os discípulos a dizer: Quem pode ser salvo? O contraste entre a imagem do camelo e da agulha ilustra que a ação humana é conduzida pela graça de Deus. Pedro, como representante dos discípulos, quer saber qual é a recompensa por aceitar o desafio de seguir Jesus e sua mensagem (v.28). Jesus promete a recompensa da comunhão, nesta vida e na eternidade, aos que investem tudo por sua causa e do evangelho.

A 1ª leitura ensina a buscar a sabedoria que vem de Deus, preferível aos cetros, aos tronos, a todas as riquezas do mundo.

O/a salmista pede um coração sábio, capaz de reconhecer a graça de Deus a cada manhã.

A 2ª leitura mostra a força da salvação e o julgamento da Palavra de Deus, que atinge o mais profundo da pessoa (cf. Dt 32,47), cumprindo sua finalidade (cf. Is 55,10-11).

 

2. Atualizando
O caminho do discipulado requer o desprendimento para colocar a vida e os bens a serviço do Reino. Conduzidos pelo olhar amoroso de Jesus, possamos viver a confiança total no Pai, na comunhão e partilha com os irmãos necessitados.

3. A palavra de Deus na celebração
A palavra de Deus, viva e eficaz, pede de nós uma resposta: sim ou não. No itinerário de seguimento e de escolhas, precisamos pedir sabedoria: “Ensinai-nos a contar os nossos dias, e dai ao nosso coração sabedoria” (v. 12).

4. Dicas e sugestões
Desde a chegada, acolher as pessoas com carinho, particularmente os considerados fracos, sem vez, marginalizados.

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