CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR

19 de abril de 2019

Às 15h ou numa hora próxima das 15h a comunidade se reúne para a celebração da paixão. O altar deve estar sem toalhas. A cor das vestes vermelha.

Chegada

  1. Refrão Meditativo

Deus santo, Deus santo e forte, Deus santo e imortal, piedade Senhor

Ritos Iniciais

  1. Oração silenciosa

Este primeiro momento é marcado pelo silêncio. Os ministros e ministras aproximam-se do altar, prostram-se ou ajoelham-se. Toda assembleia (se possível ajoelha-se) e reza em silêncio… Quem preside faz a oração:

 

  1. Oração inicial

Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo

destruíste a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos.

Concede que nos tornemos semelhantes ao teu Filho

e, assim como trouxemos pela natureza

a imagem do homem terreno,

possamos trazer pela graça

a imagem da nova criatura.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Liturgia da palavra

  1. Primeira leitura: Isaías 52,13-53,12
  2. Salmo de resposta 31(30) H 2, p. 28

Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos

e espero pela tua salvação!

  1. Junto de ti, ó Senhor, me refugio,

não tenha eu de que me envergonhar;

por tua justiça me salva e teu ouvido

ouça meu grito, Senhor, “vem libertar!”

  1. Meus opressores são tantos que me acanho,

de mim se enojam vizinhos e amigos;

quem me encontra na rua vira a cara,

sou feito um traste, de todos esquecido.

  1. De minha parte, Senhor, em ti confio,

tu és meu Deus, meu destino, em tuas mãos!

Vem libertar-me de quantos me perseguem,

por teu amor, faz brilhar tua salvação!

  1. Amai a Deus! O Senhor guarda os fiéis!

Vão pagar caro os soberbos, seus rivais!…

De coração sede firmes, corajosos,

vós todos que no Senhor sempre esperais!

  1. Segunda leitura: Hebreus 4,14-16;5,7-9

7. Aclamação ao evangelho  H 2, p. 189

Salve, ó Cristo obediente!

Salve, amor onipotente,

que te entregou à cruz

e te recebeu na luz!

O Cristo obedeceu até a morte,

humilhou-se e obedeceu o bom Jesus,

humilhou-se e obedeceu, sereno e forte,

humilhou-se e obedeceu até a cruz.

Por isso o Pai do céu o exaltou,

exaltou-lhe e lhe deu um grande nome,

exaltou-lhe e lhe deu poder e glória,

diante dele céus e terra se ajoelham!

  1. Relato da Paixão – João 18,1-19,42

A proposta que segue mescla partes cantadas (cf. H 2, p. ) e partes faladas. Pode-se criar um cenário, com os seguintes personagens:

Narrador

Cantores

Jesus

Judas

Guarda – soldados Empregado Empregada

Pilatos

Autoridade

Chefe sacerdotes

Pedro

 

 

Discípulos

Discípulas

Tratando-se de um texto bastante longo,  a assembleia pode escutá-lo  sentada.

Quem coordena: Depois da aclamação, do ambão anuncia cantando:

Anúncio da paixão e morte do Senhor,

que padeceu por nós, morreu por nosso amor.

T: Que padeceu por nós, morreu por nosso amor.

1a cena: A prisão (Jo 18,1-12)

Jesus está com seus discípulos orando.

Cantores:

Naquele tempo, Jesus com seus discípulos

atravessou o riacho do Cedron,

entrou com eles num jardim que lá havia,

e foi ali o começo da paixão.

Judas vai chegando com os soldados.

Jesus já havia estado ali com seus discípulos

e também Judas conhecia o lugar.

Chegou então com lanternas e com armas,

tropas e guardas e com ordem de o levar.

Jesus se levanta e sai ao encontro dos inimigos.

Jesus: Quem é que vocês estão procurando?

Soldados: “Jesus de Nazaré”.

Jesus: Sou eu.

Quando Jesus disse “Sou eu”, Judas e os soldados recuaram e caíram no chão.

Jesus: Quem é que vocês estão procurando?

Soldados: Jesus de Nazaré.

Jesus: Já lhes disse que sou eu. Se vocês estão me procurando,

deixem que os outros vão embora.

Narradora: Era para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não perdi nenhum daqueles que me deste”. Como Simão Pedro tinha uma espada, desembainhou-a e feriu um empregado do chefe dos sacerdotes, e cortou-lhe a orelha direita. O nome do empregado era Malco.

Jesus se dirige a Pedro:

Jesus: “Guarda a espada na bainha. Por acaso eu não vou beber

o cálice que o Pai me deu?”

Os cantores cantam enquanto os soldados vão contra Jesus para prendê-lo:

Cantores:

Então a tropa, o comandante e os guardas,

obedecendo uma ordem recebida,

lançaram mão e prenderam a Jesus.

De mãos atadas, a Anás foi conduzido.

Considerai, ó meu povo, qu’ inda hoje

de Jesus Cristo continua a paixão

no sofrimento de quem vive encarcerado,

submetido a maior humilhação.

Ó vós, ó vós, vós que por aqui passais,

olhai, dizei, quem neste mundo sofreu mais?

2a cena: Jesus diante do poder religioso (Jo 18,13-27)

Pedro e o outro discípulo acompanham Jesus à distância.

Jesus se coloca diante de Anás e a narradora prossegue:

Narradora: Anás era sogro de Caifás, chefe dos sacerdotes naquele ano. Caifás era quem tinha dado este conselho aos judeus:

“É preciso que um homem morra pelo povo”.

Simão Pedro e o outro discípulo seguiam a Jesus. Esse discípulo era conhecido do chefe dos sacerdotes e entrou com Jesus no pátio do chefe dos sacerdotes. Mas Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do chefe dos sacerdotes, saiu, conversou com a porteira e levou Pedro para dentro. A empregada que tomava conta da porta perguntou a Pedro:

Empregada: Você também não é um dos discípulos desse homem?

Pedro: Eu não.

Narradora: Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se esquentando, porque fazia frio. Pedro ficou junto com eles se esquentando. Então o chefe dos sacerdotes interrogou Jesus a respeito dos discípulos e do seu ensinamento.

Jesus: Eu falei às claras para o mundo. Eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Não falei nada escondido. Por que é que você está me interrogando? Pergunte aos que ouviram o que falei a eles. Eles sabem o que eu disse.

Narradora: Quando Jesus falou isso, um dos guardas que estava ali deu uma bofetada nele.

Guarda: É assim que você responde ao chefe dos sacerdotes?

Jesus: Se falei mal, mostre o que há de mal. Mas se falei bem, por que você me bate?

Narradora: Então Anás enviou Jesus amarrado a Caifás, chefe dos sacerdotes. Simão Pedro, de pé, ainda estava lá se esquentando.

Empregada: Você também é um dos discípulos dele?

Pedro: Eu não!

Narradora: Então um dos empregados do chefe dos sacerdotes, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:

Empregado: Será que eu não vi você no jardim com ele?

Pedro: Não sou.

Narradora: E, na mesma hora, o galo cantou.

Cantores:

Mandam Jesus ao governador romano.

Quando chegaram era bem de manhãzinha,

mas não entraram, evitando a impureza.

Comer a páscoa impuros não queriam.

Considerai, ó meu povo, qu’inda hoje

de Jesus Cristo continua a paixão

no abandono dos meninos e meninas

que estão famintos de justiça e compaixão.

Ó vós, ó vós, vós que por aqui passais,

Olhai, dizei, quem neste mundo sofreu mais?

3a cena: Jesus diante do poder político (Jo 18,28-19,16)

Narradora: Então Pilatos saiu para fora e conversou com eles:

Pilatos: Que acusação vocês apresentam contra esse homem?

Autoridades: Se ele não tivesse feito nenhum mal, não o teríamos trazido até aqui.

Pilatos: Tomem-no vocês mesmos e o julguem de acordo com a lei de vocês.

Autoridade: Nós não podemos condenar ninguém à morte.

Narradora: Era para cumprir o que Jesus tinha dito, significando o tipo de morte que devia morrer. Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou:

Pilatos: Tu és o rei dos judeus?

Jesus: Você está dizendo isso por você mesmo, ou foram outros que lhe disseram isso a meu respeito?

Pilatos: Por acaso eu sou judeu? O teu povo e os chefes dos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?

Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas agora o meu reino não é daqui.

Pilatos: Então tu és rei?

Jesus: Você está dizendo: eu sou rei. Por isso eu nasci e por isso vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade, ouve a minha voz.

Pilatos: O que é a verdade?

Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus e lhes disse:

Pilatos: Eu não encontro nenhuma culpa nele. Mas existe um costume: que eu lhes solte alguém na páscoa. Querem que eu lhes solte o rei dos judeus?

Então começaram a gritar de novo:

Autoridades: Ele não! Solte Barrabás!

Narradora: Barrabás era um bandido. Então Pilatos tomou Jesus e o mandou flagelar. Os soldados trançaram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. E o vestiram com um manto vermelho. Aproximavam-se dele e diziam:

Soldados: Viva o rei dos judeus!

Narradora: E lhe davam bofetadas. Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:

Pilatos: Veja, eu o trago a vocês, aqui fora, para que saibam que não encontro nele nenhuma culpa.

Narradora: Então Jesus veio para fora. Trazia a coroa de espinhos e o manto vermelho.

Pilatos: Aqui está o homem.

Chefes dos sacerdotes e os guardas: Crucifica-o! Crucifica-o!

Pilatos: Levem vocês mesmos e o crucifiquem, porque eu não encontro nele nenhum crime.

Autoridades: Nós temos uma lei, e segundo essa lei ele deve morrer, porque se diz filho de Deus.

Narradora: Pilatos, ouvindo essas palavras, ficou com mais medo, entrou outra vez no palácio e disse a Jesus:

Pilatos: De onde és tu?

Jesus ficou calado.

Pilatos: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?

Jesus: Você não teria nenhuma autoridade sobre mim se ela não lhe fosse dada do alto. Por isso, quem me entregou a você tem um pecado maior.

Narradora: Por causa disso, Pilatos se esforçava para soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:

Autoridades: Se soltar esse homem, você não é amigo de César. Todo aquele que se faz rei, se declara contra César.

Narradora: Ouvindo essas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e o fez sentar-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico, Gábata. Era o dia da preparação da páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus.

Pilatos: Aqui está o rei de vocês.

Eles começaram a gritar.

Autoridades: Fora! Fora! Crucifica-o!

Pilatos: Mas eu vou crucificar o rei de vocês?

Os chefes dos sacerdotes: Não temos outro rei senão César.

Cantores:

Então, Pilatos entregou Jesus à morte.

Jesus saiu carregando a grande cruz,

foi ao “lugar da caveira”, assim chamado.

Entre outros dois crucificaram a Jesus.

Considerai, ó meu povo, qu’inda hoje

de Jesus Cristo continua a paixão

em todo sangue derramado injustamente

pela ganância, pela vil exploração.

Ó vós, ó vós, vós que por aqui passais,

 olhai, dizei, quem neste mundo sofreu mais?

4a cena: Condenação e morte (Jo 19,17-30)

Narradora: Pilatos mandou escrever um letreiro e colocá-lo na cruz.

Estava escrito: “Jesus Nazareno, o rei dos judeus”. Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. Então os chefes dos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: “Não escrevas: ‘O rei dos judeus’, mas coloca: ‘Este homem disse: Eu sou o rei dos judeus’”.

Pilatos: O que escrevi, está escrito.

Narradora: Quando crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. E deixaram de lado a túnica; ela era sem costura, tecida com uma peça única de alto a baixo. Então eles combinaram: “Não vamos repartir a túnica. Vamos tirar a sorte, para ver de quem será”. Isso era para que se cumprisse a Escritura que diz: “Repartiram entre si a minha roupa e tiraram sorte sobre a minha túnica”.

E foi assim que os soldados fizeram. A mãe de Jesus, a irmã da mãe dele, Maria de Cléofas e Maria Madalena estavam junto à cruz. Jesus viu sua mãe e o discípulo que ele amava, de pé, ao lado dela. Disse à sua mãe:

Jesus: Mulher, aí está o seu filho.

Narradora: Daquela hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava terminado, para acabar de cumprir a Escritura, disse:

Jesus: Tenho sede.

Narradora: Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram uma esponja, empapada de vinagre numa vara, e aproximaram a esponja da boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse:

Jesus: Tudo está consumado.

Narradora: E inclinando a cabeça, entregou o espírito.

Breve silêncio – inclinando ou ajoelhando-se.

Cantores:

Considerai, ó meu povo, qu’inda hoje

de Jesus Cristo continua a paixão

em todo ato de amor e de coragem,

em todo gesto de cuidado e compaixão.

Ó vós, ó vós, vós que por aqui passais,

olhai, dizei, quem neste mundo sofreu mais?

5a cena: Sepultamento (Jo 19,31-42)

Narradora: Era o dia da preparação da páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era muito solene para eles.

Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados para que os tirassem da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro, que estavam crucificados com ele. Então se aproximaram de Jesus e, vendo que já estava morto, não quebraram as pernas dele. Mas um soldado atravessou o seu lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água. E aquele que viu, dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro. E ele sabe que diz a verdade, para que também vocês creiam. Aconteceu isso para se cumprir a Escritura que diz: “Não quebraram nenhum osso dele”. E uma outra passagem que diz: “Verão aquele que transpassaram”. José de Arimatéia era discípulo de Jesus, mas às escondidas, porque ele tinha medo dos judeus. Depois disso, ele foi pedir a Pilatos para tirar o corpo de Jesus, e Pilatos deu autorização. Então ele foi e tirou o corpo de Jesus. Nicodemos também foi. Nicodemos era aquele que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Trouxe quase trinta quilos de uma mistura de mirra e resina aromática. Então eles pegaram o corpo de Jesus e o cobriram com panos de linho e com aromas, do jeito que os judeus costumam sepultar. No lugar onde Jesus fora crucificado, havia um jardim. E no jardim havia um túmulo onde ninguém tinha sido sepultado.

Então, por causa do dia da preparação para a páscoa e porque o túmulo estava perto, aí colocaram Jesus.

Ó vós, ó vós, vós que por aqui passais,

olhai, dizei, quem neste mundo sofreu mais?

  1. Homilia (breve)
  2. Oração universal

Irmãos e irmãs, nós celebramos o Senhor que pela cruz salvou o mundo inteiro. Rezemos, então, pelas grandes necessidades da humanidade e da Igreja pela qual Jesus Cristo deu a vida.

1)

O animador introduz a prece:

Rezemos pela paz no mundo inteiro:

– Para que cessem todas as guerras e tenha fim todo armamento.

– Pelo fim das discriminações raciais e por melhores condições de vida em nosso país e em todos os países do Terceiro Mundo.

Todos rezam em silêncio…

Deus santo, Deus forte, Deus imortal, piedade de nós.

Quem preside conclui:

Deus de terna compaixão, pela cruz de Jesus Cristo

derrubaste os muros de separação entre os povos.

Dá a toda a humanidade a tua paz da justiça e do direito.

Por Cristo, nosso Senhor.

 

2)

O(a) animador, introduz a prece:

Rezemos por todas as Igrejas cristãs e pela unidade dos cristãos:

– Pelas comunidades cristãs de nossas cidades e de nosso bairro e seus pastores.

– Pelos organismos que promovem a unidade entre as Igrejas.

Todos rezam em silêncio

Deus santo, Deus forte, Deus imortal, piedade de nós.

Quem preside conclui:

Ó Deus, promessa de paz, Jesus morreu para reunir

todos os teus filhos e as tuas filhas em todo o mundo.

Dá às Igrejas cristãs a unidade visível

e a alegria de viver segundo e evangelho.

Por cristo, nosso Senhor.

3)

O(a) animador, introduz a prece:

Rezemos pela nossa igreja aqui e no mundo inteiro:

– Pelo papa (N),  por nosso bispo (N) e por todos os ministros e ministras de nossas comunidades.

– Pelos que se preparam para ser batizados nesta páscoa e pelos que trabalham na catequese…

Todos rezam em silêncio…

Deus santo, Deus forte, Deus imortal, piedade de nós.

Quem preside conclui:

Ó Deus de bondade, firma em teu amor esta tua família.

Fortalece na fé os animadores e animadoras do teu povo

e faze que nossas Igrejas sejam cada vez mais pascais

e testemunhas do teu amor para com toda a humanidade.

Por Cristo, nosso Senhor.

4)

O(a) animador, introduz a prece:

Rezemos pelas comunidades e grupos de outras religiões:

– Para que se acabem as guerras entre as religiões.

– Para que sejam testemunhas fiéis na construção de uma cultura de paz. rezam em silêncio…

Deus santo, Deus forte, Deus imortal, piedade de nós.

Quem preside conclui:

Ó Deus do universo, acolhe as preces

de todos os que te invocam com diferentes nomes

e protege as pessoas que se consagram ao teu serviço.

Firma o diálogo inter-religioso

e a colaboração entre todos os que buscam a paz.

Por Cristo, nosso Senhor.

5)

O(a) animador, introduz a prece:

Rezemos pelas comunidades de Israel.

Todos rezam em silêncio…

Deus santo, Deus forte, Deus imortal, piedade de nós.

Quem preside conclui:

Ó Deus, promessa de paz,

que fizeste aliança com Abraão e seus descendentes,

escuta as preces da tua Igreja,

reafirma a unidade das duas alianças

e multiplica as tuas bênçãos sobre o povo judeu,

conduzindo-o pelo caminho da paz.

Por Cristo, nosso Senhor.

6)

O(a) animador, introduz a prece:

Rezemos pelos que não creem em Deus e pelas pessoas que estão em crise de fé.

Todos rezam em silêncio…

Deus santo, Deus santo e forte, Deus santo e imortal, piedade de nós.

Quem preside conclui:

Ó Deus, puseste no coração de toda pessoa

o desejo de te procurar.

Dá aos que procuram a verdade,

a graça de descobrir-te como Deus vivo e amigo da humanidade.

Faze de nós, que cremos, testemunhas da tua bondade.

Por Cristo, nosso Senhor.

7)

O(a) animador, introduz a prece:

Rezemos pelos que dirigem os destinos das nações:

– Pela organização das Nações Unidas e por todos os organismos que congregam as nações.

– Pela chefes de estado.

– Por todos os que exercem o poder executivo.

– Por todos os que trabalham na justiça.

– Por todos os que atuam no legislativo, vereadores e deputados.

Todos se ajoelham e rezam em silêncio…

Deus santo, Deus forte, Deus imortal, piedade de nós.

Quem preside conclui:

Ó Deus, tu revelas tua salvação a todos os povos,

faze que os dirigentes das nações as governem com justiça.

Que todos os habitantes da terra vivam em liberdade

e sejam respeitados como teus filhos e tuas filhas.

Por Cristo, nosso Senhor.

8)

O animador introduz a prece:

Rezemos por todas as pessoas que sofrem:

– Pelos povos indígenas ameaçados de morte.

– Pelos sofredores das ruas de nossas cidades.

– Pelas pessoas que estão nas prisões.

– Pelos doentes de nossas comunidades.

– Pelas vítimas da fome e da violência.

– Pelos refugiados.

Todos e rezam em silêncio…

Deus santo, Deus forte, Deus imortal, piedade de nós.

Quem preside conclui:

Ó Deus, defensor da vida e consolação dos aflitos,

tem piedade do teu povo.

Mostra a tua força em todos os que sofrem tribulações

e ilumina as comunidades cristãs

a encontrarem meios eficientes de solidariedade.

Por Cristo, nosso Senhor.

Adoração

11 Apresentação da cruz

Um ministro ou ministra toma a cruz na mão, acompanhado(a) por acólitos(as) com velas acesas, vai até a porta principal. De lá, até o meio da igreja, ergue por três vezes a cruz, cantando:

Eis o lenho da cruz do qual pendeu a salvação do mundo.

Vinde, adoremos!

A assembleia se inclina em silêncio… Depois cada pessoa se aproxima para beijar a cruz em sinal de reverência e como gesto de profunda adesão ao mistério do amor que em Jesus venceu a morte.

– Cantos (adoração da cruz)

Povo meu, que te fiz eu, H2, p. 158; Em Jerusalém, H 2, p. 136; Vitória, H 2, p. 199; Fiel madeiro da santa cruz, H 2, p. 145-146.

 

comunhão

  1. Rito de comunhão

Ministros (as) estendem uma toalha sobre o altar, trazem o pão  consagrado e colocam sobre o ele.

Quem preside convida:

Irmãs e irmãos, rezemos com amor e confiança a oração que Jesus nos ensinou:

Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

Quem preside, mostrando o pão consagrado diz:

Assim disse Jesus: “Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão”.

Felizes os convidados para a ceia do Senhor.

Eis o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo.

Senhor, eu não sou digno(a)…

– Canto: Prova de amor

  1. Oração final

Ó Deus de ternura, que nos renovaste

pela santa morte e ressurreição de teu Cristo,

conserva em nós o teu amor

para que te consagremos toda a nossa vida.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

  1. Oração sobre o povo

Que a tua bênção, ó Deus,

desça abundante sobre o teu povo

que acaba de celebrar a morte de teu Filho,

na esperança de sua ressurreição.

Venha o teu perdão, seja dado o teu consolo,

cresça a fé verdadeira e a libertação se confirme.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Todos se retiram em silêncio.

 

Revista de Liturgia Edição 272 – 50 anos de Medellín: A liturgia de uma Igreja pobre, a serviço dos pobres.

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