11 de outubro de 2020
1. Aprofundando os textos bíblicos: Isaías 25,6-10a; Salmo 23(22); Filipenses 4,12-14.19-20; Mateus 22,1-14
Jesus conta uma parábola na qual compara o Reino a uma festa de casamento, imagem da aliança entre Deus e o
povo.O rei é Deus que envia seu Filho para celebrar as núpcias com a humanidade. Os servos enviados a chamar
os “convidados à festa” representam os profetas, os apóstolos e os discípulos de todos os tempos. Lembram a
convocação e enfatizam que o banquete está preparado para a festa. A história da salvação culmina em Jesus
que revela a presença do Reino,no qual todos são chamados a participar da vida em abundância. Os convidados,
ocupados com os próprios interesses no campo, com os negócios, permanecem indiferentes ao chamado de Deus.
Alguns convidados maltratam e matam os servidores do Reino, assemelhando-se à rejeição das autoridades de
Jerusalém a Jesus e sua mensagem libertadora (22,6; 23,37). A recusa a participar do Reino e o desprezo
aos mensageiros geram consequências, mas Deus continua convidando e haverá festa: Ide às encruzilhadas
dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes. Nas encruzilhadas, portas e mercados das
cidades, as multidões se aglomeravam e encontravam-se as pessoas excluídas e as que praticavam profissões
desprezadas. Ao festejar as núpcias de seu Filho, Deus abre as portas do banquete a todos, porém exige a
veste apropriada pela prática da misericórdia (25,31-46). Jesus reafirma o compromisso com o Reino ao dizer
que muitos são convidados, mas poucos são escolhidos. A leitura da profecia de Isaías anuncia o banquete
festivo, preparado por Deus para celebrar a fraternidade universal e a salvação destinada a todos os povos.
O salmista canta a confiança no Senhor, o Bom Pastor que conduz e sustenta a humanidade com seus dons.
Na leitura aos Filipenses, Paulo reconhece a força do Cristo ressuscitado que o possibilita realizar a
missão em meio às adversidades, apoiado pela partilha generosa da comunidade.
2. A palavra na vida
Somos chamados a participar da festa no Reino de Deus, comprometidos com a fé e a prática de Jesus que
acolhia os pobres e marginalizados.
3. A palavra na celebração
Demos graças a Deus que nos reuni na ceia de todos os pequeninos do Reino, na alegria da partilha em
comunhão com todos as pessoas que tem fome e sede de justiça.
Ir. Helena Ghiggi é Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.
Ir. Neusa Bresiani é Discípula do Divino Mestre, tem especialização em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui no serviço da formação litúrgica nas comunidade.
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