SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

29 de dezembro de 2019

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O que segue é um Roteiro de Celebração dominical da Palavra presidida por ministro ou ministra leigo/a, mas os elementos podem ser úteis também para preparar a celebração eucarística. As leituras indicadas são do Lecionário dominical. Os comentários das leituras são para ajudar a equipe que prepara, não deve ser usada no momento da celebração. Depois do evangelho há uma pequena meditação para ajudar a quem deve fazer a homilia. A oração de ação de graças dentro do roteiro é uma proposta recitada. No final deste roteiro há uma versão cantada: a melodia se em encontra no CD COMEP, ‘Ação de Graças no Dia do Senhor’.

RITO DA CELEBRAÇÃO DOMINICAL DA PALAVRA
Como os pastores, vamos a Belém encontrar o menino com Maria e José. Demos graças ao Pai por Jesus ter nascido numa família humana, trazendo esperança para todas as famílias da terra.
Celebramos a páscoa de Jesus Cristo que acontece em tudo o que contribui para congregar e reunir as pessoas, as famílias, as Igrejas e a humanidade.
“Vieram apressados os pastores e encontraram Maria com José e o Menino deitado no presépio” (Lc 2,16).

CHEGADA
1. Refrão meditativo
Alegrai-vos todos, toda a gente,
ao Senhor, nosso Deus, com amor servi!
Aleluia, aleluia, com amor servi. (bis)

RITOS INICIAIS
2. Canto de entrada – Procissão, levando a grande vela acesa e o livro da Palavra.
– Canto de entrada
Nasceu-nos hoje, H 1, p. 27; Reis e nações, H 1, p. 5; Celebremos com alegria, ODC, p. 305.

– Glória

3. Sinal-da-cruz
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

4. Saudação
Que a paz do Senhor Jesus esteja com vocês!
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. Sentido da celebração
Quem coordena com breves palavras, acolhe as pessoas e introduz o sentido da celebração:
Na fragilidade da criança que nasceu em Belém, contemplamos o mistério da manifestação de Deus em nossa humanidade. A plena manifestação do Salvador que nós esperamos já é uma realidade no Filho de Deus, nascido de Maria, que hoje celebramos.

6. Rito da paz
Quem coordena convida todos a se darem as mãos:
Recordemos pessoas, lugares, famílias que estão vivendo situações de conflito e oremos pela paz. Silêncio…
Renovando o nosso desejo de sermos pessoas de paz, demos uns aos outros, de todo coração, o abraço da paz.

7. Glória – Glória, glória, H 1, p. 51; Glória a Deus no mais alto dos céus, H 1, p. 50.

8. Oração do dia
Ó Deus de bondade, a santa família de Nazaré
é para todos nós um exemplo de obediência à tua vontade.
Dá-nos a graça de vivermos em nossos lares
a mesma comunhão de fé que uniu a família de Nazaré.
Assim irmanados pelos laços do amor,
possamos morar sempre em tua casa, com todos os que te são fiéis.
Por Cristo, nosso Senhor! Amém.

LITURGIA DA PALAVRA
9. Primeira leitura – Eclesiástico 3,2-6.12-14
Cerca de 200 anos antes de Jesus nascer, a cultura dos gregos queria se sobrepor aos costumes populares do povo de Israel, como por exemplo, o de cuidar dos pais e mães na velhice. Neste contexto, escutamos esta reflexão de um grupo de sábios.

10. Salmo responsorial 128(127) (H 1, p. 31)
Cantando este salmo, peçamos que o Senhor nos ensine a sermos dedicados aos que são da nossa casa, do nosso grupo de trabalho.

Felizes os que temem o Senhor
e trilham seus caminhos.

Feliz és tu se temes o Senhor
e trilhas seus caminhos!
Do trabalho de tuas mãos hás de viver,
serás feliz, tudo irá bem!

A tua esposa é uma videira bem fecunda
no coração da tua casa;
os teus filhos são rebentos de oliveira
ao redor de tua mesa.

Será assim abençoada toda gente
que teme o Senhor.
O Senhor te abençoe de Sião,
cada dia de tua vida!

11. Segunda leitura – Colossenses 3,12-21
Ouvindo as recomendações que Paulo faz às comunidades do seu tempo, vamos ouvir e acolher a palavra de Deus às nossas comunidades hoje.

12. Aclamação ao evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia! (bis)
Eis que um santo dia resplandece, / nações, vinde, adorai!
Grande luz sobre a terra se estende, / ao Senhor, vinde, adorai!
H 1, p. 61:
Aleluia, glória a Deus nos altos céus!
E na terra paz aos povos
bem-amados filhos seus.

O sim da virgem Maria
gerou a luz da esperança.
E Deus o mundo recria
na forma de uma criança.

13. Proclamação do evangelho – Mt 2, 13-15.19-23
Depois da visita dos magos, Mateus conta uma série de fatos que já fazem ver o caminho da cruz. No que vamos escutar, ele usa como pano de fundo a história de José e de Moisés, que viveram no Egito e que saíram dali pela força de Deus.

O(a) leitor(a), da estante da Palavra, se dirige à assembleia com esta saudação:
O Senhor esteja com vocês. Ele está no meio de nós.

Fazendo o sinal-da-cruz na fronte, na boca e no peito:
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo…
Glória a vós, Senhor.

Proclama o evangelho e no final da leitura conclui:
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Beija o livro e o mostra para a assembleia, que se inclina, num gesto de adesão à Palavra.

14. Homilia – sugestão:

Celebrando a festa da Sagrada Família de Nazaré, as mensagens das leituras orientam as nossas famílias hoje. O trecho do evangelho deste domingo pertence às narrativas da infância de Jesus. O relato mostra a rejeição de Jesus e a presença constante de Deus que protege a vida e a missão do seu Filho. Deus se serve do mensageiro e de sinais para orientar José, protagonista da história, a colaborar com o plano de salvação mediante sua obediência. Com seu sistema opressor, Herodes havia transformado o país num lugar de escravidão e morte. Como em outras fugas narradas na Bíblia, o Egito torna-se um lugar de refúgio para quem quer sobreviver. O exílio de Jesus evoca o Êxodo. Após a morte de Herodes e dos que ameaçavam a sua vida e missão, Jesus retorna à Palestina. Jesus revive a história de libertação do povo da opressão. Mateus aplica a profecia de Oseias 11,1 a Jesus. Deus chama Jesus do Egito a fim de criar um povo renovado. Jesus foi para Nazaré, um povoado pequeno do interior, cumprindo assim o que foi dito pelos profetas: “Ele será chamado Nazareno” (v.23b). A 1ª leitura lembra os ensinamentos de Deus desde o Êxodo que orientavam a caminhada do povo. Trata-se de normas da sabedoria judaica para a vida familiar onde prevalece o respeito aos pais, o bom comportamento e o bom senso. A vivência familiar deve ser orientada pelo amor, compaixão, bondade como destaca a 2ª leitura. O amor de Cristo é o fundamento da vida familiar e comunitária. Os cristãos espalhados em pequenas comunidades no grande império romano eram chamados a ser os primeiros a promover a igualdade. A palavra de Cristo motiva a produzir atitudes novas expressas na paz e no amor fraterno, que transformam o trabalho em comum em alegria e gratidão a Deus.
Deus veio morar conosco numa família assumindo a maneira humana de viver. A experiência da família de Jesus é modelo para toda a vida familiar. A presença de Deus guiou a Sagrada família de Nazaré, desde o início da vida de Jesus quando teve de enfrentar grandes dificuldades. Deus continua iluminando e orientado as mães e pais na sublime vocação de educar os filhos no caminho do Senhor. A família é um ambiente sagrado de convivência onde os filhos aprendem a amar a Deus e ao próximo. O amor fraterno é o alicerce que sustenta a família, célula básica da sociedade humana.
Damos graças a Deus que nos une numa fraternidade que supera possíveis diferenças e limites e nos faz crescer juntos, pela sabedoria e força que nos é dada da palavra e do pão partilhados. No encontro pascal, à mesa da família possamos atingir a plena maturidade do Corpo do Cristo.

15. Creio

16. Preces
Bendizendo o Senhor que visita e liberta o seu povo, apresentemos nossas preces, por nós e por toda a humanidade:
Dirige nossos passos no caminho da paz!
– Olha, Senhor, para as nações em conflito, põe fim às discórdias, faze frutificar os esforços de todas as pessoas que se consagram à causa da paz.
– Vem, Senhor, em socorro de todos quantos estão na exclusão, à margem dos mínimos direitos: os desempregados, os meninos e meninas de rua e todos os teus pequeninos.
– Apressa entre nós o tempo novo da angústia vencida, da fome saciada, do pão repartido e da nossa comunidade mais unida e fraterna.
Preces espontâneas…
Recebe, ó Pai, as nossas preces, em nome de Jesus, nosso Senhor. Amém.

17. Partilha dos bens
É o momento de trazer donativos ou o dízimo para as necessidades da comunidade, enquanto a assembleia canta.
Terminada a coleta, todos/as se levantam, os/as ministros/as trazem o pão consagrado para o altar. Quem preside, aproxima-se do altar, faz uma breve inclinação e dá início à ação de graças.
Se não houver comunhão, depois das preces, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.

AÇÃO DE GRAÇAS

18. Convite à ação de graças
Quem preside, convida a assembleia à ação de graças:
O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós!
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
É nosso dever e nossa salvação!

19. Oração de ação de graças
Quem preside proclama a oração intercalando com o canto da assembleia:
É um prazer para nós te louvar, Deus do universo.
Antes que nos aproximássemos de ti, tu te fizeste próximo de nós,
igual a nós na humanidade de Jesus, para nos fazer participar da tua glória.
Com os anjos que anunciaram o seu nascimento em Belém,
nós te bendizemos!
Glória a Deus nos mais alto dos céus!
Por ele, realiza-se hoje o maravilhoso encontro
entre o céu e a terra para conduzir todos os viventes
à intimidade da tua comunhão. Tornando-se humano entre nós,
a nossa humana natureza recebe uma incomparável dignidade.
Glória a Deus nos mais alto dos céus!
Recebe o louvor de todo o universo e a prece que elevamos a ti, com a oração que Jesus nos ensinou: Pai nosso…. pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
Não havendo comunhão, passa-se daqui, para a oração final (n. 21).

20. Rito da comunhão
Quem preside diz:
Relembrando de Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus
para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado,
nós também nos alegramos com ele nesta mesa.
E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:
Quem vem a mim nunca mais terá fome
e o que crê em mim nunca mais terá sede.
Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!
Senhor, eu não sou digno(a)…
Distribuição da comunhão acompanhado do canto
Cântico de Zacarias, H 1, p. 43; Cântico de Simeão, H 1, p 45; Da cepa brotou a rama, H 1, p. 36; No presépio pequenino.
Silêncio…
Quem preside faz a oração que segue:

21. Oração final
Ó Deus, defensor dos pobres,
fomos profundamente tocados
por tua presença nesta celebração.
Tu nos fizeste pessoas novas em teu amor.
Ajuda-nos a prolongar em nossa família,
e em todos os lugares, os sentimentos de compaixão
que colocaste em nossos corações
pelo mistério do nascimento de Jesus.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

RITOS FINAIS

22. Comunicações

23. Bênção
O animador convida as mães a ficarem de pé e a comunidade a rezar por elas. Depois de um momento de silêncio, o coordenador reza:

O Deus de amor e bondade, por seu filho nascido da virgem Maria, traga alegria a todas as mães. Que ele abençoe as mães de nossa comunidade, para que permaneçam em ação de graças, na esperança da vida eterna.
T: Amém, aleluia!

O animador convida os pais a ficarem de pé e a comunidade a rezar por eles. Depois de um momento de silêncio, o coordenador reza:

O Deus de amor e bondade, fonte de toda a vida, abençoe os pais de nossa comunidade, para que possam dar sempre o testemunho de fé em Jesus Cristo, nosso Senhor.
T: Amém, aleluia!

O animador convida as crianças e os jovens a ficarem de pé e a comunidade a rezar por eles. Depois de um momento de silêncio, o coordenador reza:

Deus de amor e bondade, que nos dá a alegria da vida e da juventude, abençoe nossas crianças e jovens, para que cresçam, como Jesus, em idade, sabedoria e graça.
T: Amém, aleluia!

C: O Deus da vida nos faça crescer sempre em seu amor e nos abençoe: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Todos cantam: Viver e não ter a vergonha de ser feliz…

OUTRA ALTERNATIVA PARA A AÇÃO DE GRAÇAS – CANTADA
CD-DS faixa 3
O Senhor esteja com vocês. Ele está no meio de nós!
Demos graças ao Senhor, nosso Deus. É nosso dever e nossa salvação!
Quem coordena canta e a comunidade repete a segunda linha de cada verso:
É bom cantar um bendito, / um canto novo, um louvor!
1. Ao Deus que fez neste dia / nascer-nos um Salvador!
Jesus nasceu de Maria, / proclamem esta alegria! (bis)
2. De Deus o Verbo encarnou-se / e entre nós habitou!
Jesus nasceu em Belém, / de Deus a graça nos vem! (bis)
3. Humano Deus se tornando, / divino achou-se o humano!
Emanuel Deus-co’a gente, / o povo todo contente! (bis)
5. Por isso nós e o universo / nos alegramos Senhor
Teu santo nome invocamos / tal qual Jesus ensinou: T: Pai nosso…

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