NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

25 de dezembro de 2019

Livro Dia do Senhor Rito da Celebração da Palavra

O que segue é um Roteiro de Celebração dominical da Palavra presidida por ministro ou ministra leigo/a, mas os elementos podem ser úteis também para preparar a celebração eucarística. As leituras indicadas são do Lecionário dominical. Os comentários das leituras são para ajudar a equipe que prepara, não deve ser usada no momento da celebração. Depois do evangelho há uma pequena meditação para ajudar a quem deve fazer a homilia. A oração de ação de graças dentro do roteiro é uma proposta recitada. No final deste roteiro há uma versão cantada: a melodia se em encontra no CD COMEP, ‘Ação de Graças no Dia do Senhor’.

RITO DA CELEBRAÇÃO DOMINICAL DA PALAVRA
Na fragilidade da criança que nasceu em Belém, contemplamos o mistério da revelação de Deus em nossa história. A plena manifestação do Salvador que nós esperávamos já é uma realidade presente no Filho de Deus, nascido de Maria, e nós podemos celebrar cantando: “Hoje nasceu nosso Salvador”.
Celebramos a páscoa de Jesus Cristo que acontece em toda pessoa que assume a sua humanidade e é sinal da ternura de Deus.”Um menino nasceu para nós: um filho nos foi dado! O poder repousa nos seus ombros. Ele será chamado ‘mensageiro do conselho de Deus!” (Cf. Is 9,6) .

CHEGADA
1. REFRÃO MEDITATIVO
Alegrai-vos todos, toda a gente,
ao Senhor, nosso Deus, com amor servi!
Aleluia, aleluia, com amor servi. (bis)

RITOS ONICIAIS
2. CANTO DE ENTRADA – Procissão, levando a grande vela acesa e o livro da Palavra.
Nasceu-nos hoje, H 1, p. 27; Reis e nações, H 1, p. 5; Celebremos com alegria, ODC, p. 305.

3. SINAL-DA-CRUZ
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

4. SAUDAÇÃO 
Que a paz do Senhor Jesus esteja com vocês!
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. SENTIDO DA CELEBRAÇÃO
Quem coordena com breves palavras, acolhe as pessoas e introduz o sentido da celebração:
Na fragilidade da criança que nasceu em Belém, contemplamos o mistério da manifestação de Deus em nossa humanidade. A plena manifestação do Salvador que nós esperamos já é uma realidade no Filho de Deus, nascido de Maria, que hoje celebramos.

6. RITO DA PAZ
Quem coordena convida todos a se darem as mãos:
Recordemos pessoas, lugares, famílias que estão vivendo situações de conflito e oremos pela paz.

Silêncio…
Renovando o nosso desejo de sermos pessoas de paz, demos uns aos outros, de todo coração, o abraço da paz.

7. GLÓRIA
Glória, glória nas alturas, H 1, p. 51; Glória a Deus no mais alto dos céus, H 1, p. 50.

8. ORAÇÃO DO DIA
Ó Deus, com amor de mãe
criaste o homem e a mulher de maneira maravilhosa.
Mais maravilhosamente ainda os renovaste pela vinda de Jesus.
Olha para nós que celebramos o natal do teu Filho.
Faze-nos participar do teu reino,
assim como ele veio fazer parte da nossa vida humana.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

9. PRIMEIRA LEITURA Isaías 52,7-10
A descrição do anúncio do fim do cativeiro da Babilônia feita pelo profeta Isaías a um povo em ruínas nos é apresentada como um símbolo para evocar a vinda do Senhor para a humanidade sofrida.

10. SALMO RESPONSORIAL 98(97) (H 1, p. 26)
Cantemos ao Senhor nosso Deus porque ele se revela na humanidade de Jesus e se faz presente em nossas vidas.

Hoje uma luz brilhou sobre nós,
hoje nasceu nosso Rei e Senhor.

Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
alegrai-vos e cantai!

Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa
e da cítara suave!
Aclamai, com clarins e as trombetas,
ao Senhor, o nosso rei!

Aplauda o mar com todo ser que nele vive,
o mundo inteiro e toda a gente!
Julgará o universo com justiça
e as nações com equidade!

Na presença do Senhor, pois ele vem,
vem julgar a terra inteira.
Julgará o universo com justiça
e as nações com equidade.

11. SEGUNDA LEITURA – Hebreus 1,1-6
O autor da carta aos hebreus, falando a judeus-cristãos saudosos das antigas realidades, apresenta Jesus como o ponto alto da criação e da história, a mais perfeita revelação de Deus.

12. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (H 1, p. 6.)
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!
– Eis que um santo dia resplandece!
Nações, vinde, adorai.
– Grande luz sobre a terra se estende,
ao Senhor vinde, adorai!

Ou:

Aleluia, aleluia!
Glória a Deus nos altos céus!
E na terra paz aos povos,
bem-amados filhos seus.

Da flor plantada na terra,
nasceu um fruto divino.
Um filho foi concebido,
o céu nos deu um menino.

13. PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO João 1,1-18
João inicia o seu evangelho, falando de uma sabedoria que era anterior a Jesus Cristo e que se manifestou nele.
O(a) leitor(a), da estante da Palavra, se dirige à assembleia com esta saudação:
O Senhor esteja com vocês. Ele está no meio de nós.
Fazendo o sinal-da-cruz na fronte, na boca e no peito:
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo…
Glória a vós, Senhor.
Proclama o evangelho e no final da leitura conclui:
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Beija o livro e o mostra para a assembleia, que se inclina, num gesto de adesão à Palavra.

14. HOMILIA – Sugestão:
Neste hino utilizado por São João para começar seu evangelho, nota-se a influência de textos do antigo testamento, tais como Pr 8, Eclo 24, Sb 7-8, que falam de uma personificação da sabedoria. Nele são enunciados os principais aspectos da história da nossa salvação. A força divina de luz e vida que tudo criou; o testemunho de João, embora não fosse ele a luz; a recusa à Palavra de Deus, mas também a acolhida daqueles que acreditaram no seu nome. O texto recebe seu sentido máximo no versículo 14, ao anunciar a Palavra que se faz carne. O verbo utilizado tem vários sentidos – acampar, habitar, armar sua tenda -, indicando a nova presença de Deus junto à humanidade. Desta forma, a glória de Deus pode ser vista e contemplada pelos novos “seus”. O hino se encerra como uma grande ação de graças da comunidade que recebeu a intimidade da revelação de Jesus.
São João nos ajuda, dessa forma, a contemplarmos em profundidade a festa que celebramos, passando dos sinais sensíveis para o sentido profundo e escondido. O menino que nasce em Belém é o verbo de Deus, a palavra de vida por quem o mundo foi criado. Nasce para revelar a glória de Deus, fazendo com que todos participem de sua graça e verdade. A celebração do natal mais que um evento do calendário torna-se um caminho de intimidade para a comunidade cristã, uma nova fonte de revelação. Ao se manifestar entre os humanos, o filho de Deus colocou a glória, a graça e a verdade divina que ele recebeu do Pai ao nosso alcance, para que, nascidos da natureza, possamos renascer como filhos e filhas de Deus. Os pais da Igreja não cessam de repetir: Deus se fez humano para que a humanidade se tornasse divina.
Hoje se renova em nós a alegria por esta admirável troca entre o céu e a terra. Deus entra em nossa pobre humanidade dando-lhe a plena humana em Jesus. Renova conosco sua divina aliança para que nosso ser fragmentado se unifique e possamos viver relações novas e construir “lares” de acolhida e comunhão. Assim soam as palavras de São Gregório, bispo de Nazianzo, no século IV: “Por isso, celebramos a festa, não como qualquer outro acontecimento, mas de um modo divino. Não à maneira do mundo, mas de uma maneira diferente da do mundo. Não como nossa festa, mas como a festa daquele que é nosso, ou melhor, como a festa do nosso mestre. Não como a festa da doença, mas como a festa da cura. Não como a festa na qual lembramos que Deus nos modelou, mas a festa onde lembramos que ele nos remodelou”.

15. CREIO

16. PRECES
Bendizendo o Senhor que visita e liberta o seu povo, apresentemos nossas preces, por nós e por toda a humanidade:
Dirige nossos passos no caminho da paz!
– Olha, Senhor, para as nações em conflito, põe fim às discórdias, faze frutificar os esforços de todas as pessoas que se consagram à causa da paz.
– Vem, Senhor, em socorro de todos quantos estão na exclusão, à margem dos mínimos direitos: os desempregados, os meninos e meninas de rua e todos os teus pequeninos.
– Apressa entre nós o tempo novo da angústia vencida, da fome saciada, do pão repartido e da nossa comunidade mais unida e fraterna.
Preces espontâneas…
Recebe, ó Pai, as nossas preces, em nome de Jesus, nosso Senhor. Amém.
Terminada as preces, todos/as se levantam, os/as ministros/as trazem o pão consagrado para o altar. Quem preside, aproxima-se do altar, faz uma breve inclinação e dá início à ação de graças:
Demos graças ao Senhor, repartindo entre nós este pão consagrado em memória de Jesus, que se manifesta em nossa mesa como nosso Salvador, a quem reconhecemos e adoramos, como os Maria e os pastores

Se não houver comunhão, depois das preces, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.

Livro Dia do Senhor Natal ABC

AÇÃO DE GRAÇAS
17. CONVITE À AÇÃO DE GRAÇAS
Quem preside convida, a comunidade responde:
O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós!
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
É nosso dever e nossa salvação!

18. ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS
Quem preside proclama a oração intercalando com o canto da assembleia:
É um prazer para nós te louvar, Deus do universo.
Antes que nos aproximássemos de ti, tu te fizeste próximo de nós,
igual a nós na humanidade de Jesus, para nos fazer participar da tua glória.
Com os anjos que anunciaram o seu nascimento em Belém,
nós te bendizemos!
Glória a Deus nos mais alto dos céus!
Por ele, realiza-se hoje o maravilhoso encontro
entre o céu e a terra para conduzir todos os viventes
à intimidade da tua comunhão. Tornando-se humano entre nós,
a nossa humana natureza recebe uma incomparável dignidade.
Glória a Deus nos mais alto dos céus!
Recebe o louvor de todo o universo e a prece que elevamos a ti, com a oração que Jesus nos ensinou: Pai nosso…. pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
Não havendo comunhão, passa-se daqui, para a oração final (n. 21).

19. RITO DA COMUNHÃO
Quem preside diz:
Relembrando de Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus
para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado,
nós também nos alegramos com ele nesta mesa.
E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:
Quem vem a mim nunca mais terá fome
e o que crê em mim nunca mais terá sede.
Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!
Senhor, eu não sou digno(a)…
Distribuição da comunhão acompanhado do canto;
Da cepa brotou a rama, H1, p. 36. A luz resplandeceu, H1, p. 47… No presépio pequenino…
Silêncio

20. ORAÇÃO FINAL
Ó Deus da vida, tu firmaste a nossa fé
com esta celebração do natal do Senhor,
uma verdadeira passagem do teu amor em nossas vidas.
Faze que brilhe em nossa vida e em nossas comunidades
o mistério da fé que refulge em nossos corações.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

RITOS FINAIS
21. COMUNICAÇÕES

22. BÊNÇÃO
O Deus de toda a claridade nos ilumine com a luz de Jesus Cristo e nos faça caminhar como filhos e filhas da luz, agora e sempre! Amém.
Abençoe-nos o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém.
Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe. Graças a Deus.

23. PROCISSÃO AO PRESÉPIO – Canto: noite feliz.

Outra alternativa para o momento da ação de graças:

(CD-Ação de graças no Dia do Senhor – faixa 3)
O Senhor esteja com vocês. Ele está no meio de nós!
Demos graças ao Senhor, nosso Deus. É nosso dever e nossa salvação!
Quem coordena canta e a comunidade repete a segunda linha de cada verso:
É bom cantar um bendito, / um canto novo, um louvor!
1. Ao Deus que fez neste dia / nascer-nos um Salvador!
Jesus nasceu de Maria, / proclamem esta alegria! (bis)
2. De Deus o Verbo encarnou-se / e entre nós habitou!
Jesus nasceu em Belém, / de Deus a graça nos vem! (bis)
3. Humano Deus se tornando, / divino achou-se o humano!
Emanuel Deus-co’a gente, / o povo todo contente! (bis)
5. Por isso nós e o universo / nos alegramos Senhor
Teu santo nome invocamos / tal qual Jesus ensinou: T: Pai nosso…

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