18 de agosto de 2019

 

Autoras:

Ir. Neusa Bresiani é Discípula do Divino Mestre, tem especialização em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui no serviço da formação litúrgica nas comunidades.

Ir. Helena Ghiggi é Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.

 

Revista de Liturgia Edição 272 – 50 anos de Medellín: A liturgia de uma Igreja pobre, a serviço dos pobres.

Assinatura Anual Digital

Assinatura Anual Impressa

1. Aprofundando os textos bíblicos: Apocalipse 11,19a; 12,1.3-6a.-10ab; Salmo 45 (44); 1Coríntios 15,20-27a; Lucas 1,39-56
Maria, obediente à palavra, acolhe o plano divino e vai às pressas visitar a casa de Zacarias, Isabel e João Batista, representantes dos justos que esperavam a vinda do Messias Salvador. Isabel, iluminada pelo Espírito Santo, reconhece que Maria é a mãe do Senhor e proclama bem alto: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. A ação do Espírito faz João Batista pular de alegria no ventre da mãe; dançar diante da nova arca da aliança, Maria, a portadora da presença do Salvador, evocando o gesto de Davi ao receber a arca da aliança (cf. 2Sm 6,5). Maria é bendita porque acreditou na promessa do Senhor. Por meio do Magnificat (1,46-55), ela louva e agradece o Senhor (Kyrios) e Salvador pela realização de suas promessas. O Senhor é engrandecido, pois fixou o olhar sobre a humildade, a pequenez de sua serva. As gerações proclamarão Maria bendita, porque o Poderoso realizou coisas grandiosas. A misericórdia do Senhor se estende sobre todas as pessoas, que confiam em sua palavra. Com a força de seu braço, ele se inclina para erguer os humildes e dispersar os planos dos orgulhosos e poderosos. Sacia os famintos com benevolência e protege Israel, cumprindo as promessas feitas a Abraão e a sua descendência. Assim, o Deus da aliança manifesta a fidelidade, socorrendo os necessitados. Na 1ª leitura, a mulher está revestida da glória do Senhor, o sol da justiça. Cristo venceu as forças do mal e libertou as nações da opressão. O salmo é um hino nupcial e, na perspectiva cristã, celebra as núpcias do Rei Messias com o povo. Paulo, na 2ª leitura, acentua que Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. A participação no seu mistério pascal leva a testemunhar sua vitória, alicerçados na esperança da vida plena em Deus.


2. Atualizando
A comunhão plena de Maria na glória do Pai é apelo para vivermos a vida nova, inaugurada pelo Ressuscitado. “A mãe de Jesus, tal como está nos céus já glorificada, brilha na terra como sinal da esperança para o povo peregrino, até que chegue o dia do Senhor” (Lumen Gentium, n.68).


3. A palavra de Deus na celebração
Somos bem-aventurados! O Senhor nos convida a estar com Ele. Ao participarmos do mistério de Cristo recebemos de Deus, a alegria e a esperança oferecidas aos pobres e aos humildes. Deus nos oferece a salvação no seu Filho Jesus, mas é preciso acolhê-la – sentar-se à mesa da palavra e da eucaristia.
Com a Bem-aventurada, virgem Maria, cantamos as maravilhas que o Senhor fez por nós, sobretudo fazendo-nos participar integralmente do mistério pascal de seu Filho, Jesus Cristo.


4. Dicas e sugestões
Um ícone de Maria pode ajudar a comunidade a entrar no clima da celebração. O ícone é trazido na procissão de entrada, colocado em lugar de destaque e incensado.


Revista de Liturgia Edição 272 – 50 anos de Medellín: A liturgia de uma Igreja pobre, a serviço dos pobres.

Assinatura Anual Digital

Assinatura Anual Impressa

Deixe um comentário