20 de janeiro de 2019

  1. Aprofundando os textos bíblicos: Isaías 62,1-5; Salmo 96 (95); 1Coríntios 12,4-11; João 2,1-11

O sinal das bodas em Caná da Galileia inaugura o novo tempo que começa com a missão de Jesus, Messias e filho de Deus. Na Sagrada Escritura, o casamento simboliza a relação de amor de Deus com o povo (Os 2,16-22). O profeta Isaías utiliza o vinho para falar da abundância do tempo messiânico (Is 25,6). Jesus é o esposo da humanidade (3,29), pois traz o vinho novo da salvação de forma abundante. Como as festas de casamento duravam uma semana, talvez o vinho de qualidade inferior fosse servido no fim dos festejos, pois o melhor já havia sido usado no início. A qualidade e a abundância do vinho caracterizam os bens da salvação oferecidos ao ser humano. A mãe de Jesus representa o povo que espera confiante a realização das promessas da salvação.  “Eles não tem vinho!” (v.3). A “hora” (v.4) não tem sentido cronológico, pois está ligada à “glória” (v. 11). A missão de Jesus, iniciada em Caná da Galileia, culmina na hora da glorificação (13,1), quando entrega sua vida na cruz pela salvação (19,30.34). Como no Calvário (19,26), Maria é chamada de mulher. Evocando Eva (= mãe dos viventes, Gn 3,20), Maria é ressaltada como a mãe de todos os seguidores/as de Jesus. Ela ensina a acolher com fé os apelos, a palavra de Deus para que a vida do Filho Jesus, o Messias, se manifeste: “Fazei tudo o que ele vos disser!” (v.5). A transformação da água em vinho é sinal da vida nova trazida por Cristo. Somos transformados em Cristo na medida em que seguimos suas palavras de salvação.  Jesus é o vinho novo, a presença do amor e alegria de Deus que transforma a vida em festa.  Na 1ª leitura, o profeta ressalta os sinais da salvação de Deus no meio do povo, após a difícil experiência do exílio na Babilônia. A 2ª leitura mostra que a diversidade de dons, serviços e atividades tem sua origem na Trindade, ou seja, no mesmo Espírito, Senhor e Deus, “que realiza tudo em todos”.

  1. Atualizando

      Em Cristo, somos sinais do amor de Deus, chamados a viver de forma renovada. Como discípulos e discípulas, permaneçamos no caminho indicado por Jesus “fazendo tudo o que ele nos disser”. O Senhor nos cumula de dons para que possamos colocá-los a serviço, criando relações de amor, alegria e paz na comunidade.

  1. A palavra de Deus na celebração

            Na diversidade de dons e de ministérios nos reunimos no mesmo Espírito para celebrarmos o mistério da morte e ressurreição de Jesus. Ele é o esposo que nos oferece o vinho novo da alegria, antecipando a festa da nossa assembleia que se plenificará nas núpcias eternas.

      4.  Dicas e sugestões

Na recordação da vida, que pode ser feita no início da celebração, ou antes, da oração do dia, lembrar os fatos e acontecimentos da nossa realidade local, nacional e mundial. (Outras sugestões vejam m Dia do Senhor, Tempo Comum, Ano C, p. 53-57).

 


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