3º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO A
26 de janeiro de 2020
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Oferecemos abaixo um subsídio elaborado para auxiliar quem prepara as celebrações litúrgicas dominicais. Além do aprofundamento dos textos bíblicos, indicamos também a sua relação com a vida e o mistério celebrado.
Autoras:
Ir. Neusa Bresiani é Pia Discípula do Divino Mestre, tem especialização em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui
no serviço da formação litúrgica nas comunidades.
Ir. Helena Ghiggi é Pia Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.
1. Aprofundando os textos bíblicos: Isaías 8,23-9,3; Salmo 27 (26); 1Coríntios 1,10-13.17; Mateus 4,12-23
Após a prisão de João na Judeia, Jesus escolhe a Galileia das nações para iniciar o seu ministério público. Ele encontra uma população excluída e dominada, sobretudo pelo poder imperial romano. Já no tempo do profeta Isaías (século VIII a.C.), o povo havia sofrido por causa da dominação do império da Assíria. Em meio a uma situação caótica de escuridão, sem esperança de transformação da realidade, Jesus é enviado pelo Pai para ser a luz da salvação. Como Salvador (1,21), Emanuel, o Deus conosco (1,23), Jesus revela a Boa Nova do Reino. “Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo” (v.17). O apelo de Jesus à conversão, à mudança de atitudes ressoa nos discípulos. Mas é Jesus, como Messias e Filho de Deus, que toma a iniciativa de chamar discípulos para cooperar na sua obra. Assim, ele se diferencia dos rabinos de sua época. “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens” (v.19). Os discípulos deixam imediatamente as redes, o barco, o pai, para seguir Jesus com radicalidade. Em meio a um mundo imperial, eles se comprometem com Jesus a construir uma comunidade com estilo e valores diferentes. “Jesus cura toda espécie de doença e enfermidade do povo” (v.23). Mediante o ensino, a pregação, as curas, Jesus liberta as pessoas, comprometendo-as a buscar a realização plena do Reino de Deus. A 1ª leitura fala da perspectiva de libertação para as tribos ou grupos de Zabulon e Neftali, oprimidos pelos assírios. Brilha uma luz de esperança com o nascimento de um menino, de estirpe real, descendente de Davi (9,1-6). A ação de Deus leva o povo a restabelecer a paz e quebrar a canga, a vara e o chicote dos capatazes, que o mantinha na escravidão. Na 2ª leitura, Paulo exorta a comunidade cristã de Corinto a superar as divisões. O fundamento deve ser Jesus Cristo, crucificado pela salvação de toda a humanidade.
2. Atualizando
Jesus continua chamando pessoas dispostas a compartilhar sua missão, a inverter a escala de valores oferecidos pelo mundo. Ele nos envia para anunciar a força de seu evangelho, que brota da cruz, consequência de sua opção pelo Reino. Com o salmista, proclamemos que o Senhor é a nossa luz e salvação.
3. A palavra de Deus na celebração
Jesus Cristo, luz do mundo é o centro de nossa celebração. Participando do seu mistério pascal, somos chamados a conversão, deixando as trevas da morte e entregando-nos a luz verdadeira que ilumina toda pessoa. Como filhos e filhas da luz somos convocados a sermos testemunhas do Reino no mundo.
4. Dicas e sugestões
No início da celebração pode ser cantado o refrão: “Nossos olhos, ganharão nova luz, com a tua presença, Jesus”. (Outras sugestões vejam no Dia do Senhor, Tempo Comum, Ano A, p. 69-74).
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