25 de agosto de 2019


Autoras:

Ir. Neusa Bresiani é Discípula do Divino Mestre, tem especialização em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui no serviço da formação litúrgica nas comunidades.

Ir. Helena Ghiggi é Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.

 

Revista de Liturgia Edição 272 – 50 anos de Medellín: A liturgia de uma Igreja pobre, a serviço dos pobres.

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1. Aprofundando os textos bíblicos: Isaías 66,18-21; Salmo 117 (116); Hebreus 12,5-7.11-13; Lucas 13,22-30
Jesus segue o caminho para Jerusalém, o lugar da manifestação plena do Reino de Deus (cf. 19,11). Enquanto visita cidades e povoados, ensina, sendo interpelado pela questão: São poucos os que se salvam. Ele, porém, revela o Pai que oferece a salvação a todas as pessoas, não apenas a um número restrito. Seu ensinamento leva à conversão e ao empenho para viver a caridade, a fim de entrar pela porta estreita. Com uma parábola (13,25-29) mostra o Reino de Deus como um grande banquete, oferecido a todos os povos. Só não participa da festa do Reino, quem se fecha na autossuficiência e nos presumidos privilégios étnicos, culturais ou religiosos. O dono da casa fecha a porta e não reconhece os que estiveram com ele, mas praticaram a iniquidade, não se comprometendo com a justiça, a retidão. Os patriarcas: Abraão, Isaac e Jacó e os profetas participam do banquete escatológico como modelos de fidelidade à palavra. O chamado à salvação é dirigido aos povos de todos os lados da terra: Virão muitos do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. Acolhendo a graça de Deus formam um povo renovado, sem discriminações, pois foi derrubado o muro da separação (Ef 2,14). O dom gratuito da salvação, revelado em Cristo, inclui os gentios excluídos: os últimos que se tornam os primeiros. A mensagem profética, após o exílio babilônico, impulsiona a participação dos povos na formação da nova comunidade (1ª leitura). A glória de Deus se manifesta em todas as nações, que sobem a Jerusalém para celebrar o culto com gratidão. O salmo convida ao louvor universal a Deus, porque forte é seu amor para conosco. A 2ª leitura ensina a acolher o sofrimento como pedagogia de Deus, pois ele corrige a quem ama. O Senhor, como um bom pai, educa para a vida e impele a dirigir os passos pelo caminho reto.


2. Atualizando
Em Jesus, Deus se manifesta como um Pai misericordioso e compassivo, que oferece o Reino, o dom gratuito da salvação a todas as pessoas. Seu ensinamento impele a optar pelo Reino, aderindo ao seu projeto através de uma vida de doação, no amor e serviço generoso.


3. A palavra de Deus na celebração
Com o coração universal, nos reunimos em comunidade para celebrar o mistério central da nossa fé.
Na eucaristia Cristo se dá a todos, homens e mulheres. Ele se entrega como alimento, oferecendo seu corpo e seu sangue: “Tomai, todos, e comei: Isto é o meu corpo, que será entregue por vós (…) Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos…”. Nele somos transformados de tal modo que as nossas ações sejam conforme o seu querer.


4. Dicas e sugestões
Pode ser feita a aspersão com água benta no lugar do ato penitencial, lembrando nosso batismo, pelo qual fomos mergulhados na morte e ressurreição de Cristo.


Revista de Liturgia Edição 272 – 50 anos de Medellín: A liturgia de uma Igreja pobre, a serviço dos pobres.

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