1. ABERTURA
    Quem preside canta, os demais repetem fazendo o sinal da cruz enquanto canta o primeiro verso:
    Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)
    Vem não demores mais vem nos libertar. (bis)
    Venham adoremos, Cristo ressurgiu! (bis)
    A criação inteira, o Senhor remiu. (bis)
    Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis)
    Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)
    Aleluia, irmãs, aleluia irmãos. (bis)
    Povo de sacerdotes, a Deus louvação. (bis)
  2. RECORDAÇÃO DA VIDA
    Neste domingo do amor aos inimigos, acolhamos este caminho que Deus abre para a humanidade, em Jesus, e alegremo-nos nele.
    Quem coordena a celebração convida as pessoas a partilharem fatos da semana que passou, que são sinais da manifestação de Deus entre nós.
  3. SALMO 100
    Louvemos ao nosso Criador e Pastor, como fazia o antigo povo em suas romarias, e agradeçamos por fazermos parte do seu povo e recebermos em nossa vida o seu favor.

Aclame a Deus, ó terra inteira,
Venha adorar o Senhor!
1.Com alegria sirva a seu Deus
Gritando alegre, ó povo seu!
2.Lembre, o eterno é nosso Deus,
Ele nos fez, nós somos seus.
3.Somos seu povo, vamos cantando,
Somos ovelhas do seu rebanho!
4.Entre no templo agradecendo,
Seu santo nome bendizendo!
5.Sim, o Senhor, só ele é bom;
É para sempre o seu amor!
6.Sua verdade dura pra sempre,
Ele é fiel eternamente!
7.Glória a Deus Pai, glória a Jesus
E ao Divino, eterna luz.

Oração silenciosa

  1. ORAÇÃO
    Oremos ao Senhor… [breve silêncio]
    Ó Deus, mãe de ternura e compaixão,
    dá-nos a graça de sempre conhecer
    o que é agradável aos teus olhos
    e realizar a tua vontade em nossas palavras e ações.
    Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
  2. PARA ACOLHER O EVANGELHO
    Mandai o vosso Espírito Santo,
    o paráclito aos nossos corações
    e fazei-nos conhecer as Escrituras,
    as Escrituras que foram por ele inspiradas.
  3. LEITURA DO EVANGELHO – Lucas 6,27-38
  • Uma pessoa da casa faça pausadamente a leitura:
    Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
    Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27A vós que me escutais, eu digo: Amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam, 28bendizei os que vos amaldiçoam, e rezai por aqueles que vos caluniam. 29Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica. 30Dá a quem te pedir e, se alguém tirar o que é teu, não peças que o devolva. 31O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles. 32Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Até os pecadores amam aqueles que os amam. 33E se fazeis o bem somente aos que vos fazem o bem, que recompensa tereis? Até os pecadores fazem assim. 34E se emprestais somente àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Até os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantia. 35Ao contrário, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar coisa alguma em troca. Então, a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para com os ingratos e os maus. 36Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos.’ Palavra da Salvação.
  1. MEDITAÇÃO
  • Quem preside lê o texto abaixo e abre para a partilha do grupo:
    O amor ao próximo, em particular, o amor ao inimigo, ocupa boa parte do discurso programático de Jesus. Não se trata de leis para regular a conduta, mas de um espírito que anima a vida cristã, motivado pelo exemplo de Deus mesmo “que é generoso com ingratos e maus” (v. 35).
    A proposta é radical, envolvendo afetos (amai), ações concretas (tratai bem) e a comunhão no espírito (rezai) (v. 27-28); exigindo tolerância em suportar injustiça no corpo e nas posses, como um manifesto de não violência, onde a palavra de ordem é doar sem nada esperar em troca (v. 29-30). O parâmetro para tratar os outros, especialmente o inimigo, é a maneira como gostaria de ser tratado em situação semelhante. Ao mesmo tempo fica claro que o perdão dado a alguém reverte em benefício próprio (v. 37-38). A comunidade dos discípulos e discípulas é chamada por Cristo a exercer um amor sem fronteiras, deixando-se contagiar pela “medida larga” de Deus. Trata-se de superar o paradigma de vingança ou de combater a violência com mais violência. É um passo que não depende apenas de um esforço ou de um trabalho psicológico, mas de uma comunhão profunda com o Pai misericordioso, generoso com os ingrato e maus, abrindo-se para o seu Espírito que nos faz compassivos como ele é compassivo.
    Como os ouvintes de Jesus na planície, em nossa reunião litúrgica acolhemos a força sacramental desta palavra que soa para nós, não como uma ordem ou uma obrigação, mas como uma esperança. A ordem pode gerar disciplina, mas não uma mudança profunda de vida. Essa palavra se propõe para nós como um exercício e uma esperança. Chegar a amar o inimigo é prova de maturidade humana e sinal de que somos habitados pelo Espírito de Deus. Talvez não sejamos ainda capazes disso, mas esta palavra de hoje é uma promessa de que podemos chegar lá, pela graça de Deus.
  1. PRECES
    Invoquemos a Cristo, de quem procede todo o bem e peçamos com coração sincero:
    Ouve, Senhor, nossa oração.
    Anima, Senhor, a tua Igreja para que seja no mundo sinal do amor gratuito.
    Ouve, Senhor, nossa oração.
    Fortalece os organismos que combatem toda forma de discriminação e racismo.
    Ouve, Senhor, nossa oração.
    Sustenta com teu amor, os cientistas, os profissionais da saúde, todas as pessoas que estão a serviço da vida.
    Preces espontâneas… Quem preside conclui:
    Nós te suplicamos, ó Cristo, tu que és nosso intercessor e Salvador, na unidade do Espírito Santo. Amém.
  2. PAI NOSSO
    Quem preside faz o convite:
    Obedientes à palavra de Jesus, sob a inspiração do seu Espírito que ora em nós, rezemos com confiança: Pai nosso…
  3. ORAÇÃO
    Ó Deus,
    tua misericórdia permanece de geração em geração,
    e o universo inteiro proclama o teu nome.
    Escuta nossas preces e tem piedade de nós que, muitas vezes, ficamos presos em nossas quedas e visões limitadas.
    Dá-nos um coração liberto de toda divisão
    e dominação e a graça de um amor total,
    para além de todo preconceito e discriminação.
    Faze-nos semelhante ao teu Cristo,
    bendito para sempre. Amém.
  4. BÊNÇÃO
    Que o Deus de toda consolação disponha na sua paz os nossos dias e nos bençoe, o Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

ORAÇÃO À MESA
Estando todos/as em torno da mesa, quem preside faz a oração:
Vem Senhor, à nossa mesa e dá-nos o vinho novo da tua presença. A nós que recebemos o dom da tua Palavra, concede a tua bênção sobre nós e estes alimentos e renove na humanidade a esperança de dias melhores. A ti a glória pelos séculos. Amém.
Em nome do Pai e o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Roteiro: Penha Carpanedo, pddm, redatora da Revista de Liturgia e membro da Rede Celebra.
Desenho: Kelly de Oliveira, pddm.

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