8 de setembro de 2019


Autoras:

Ir. Neusa Bresiani é Discípula do Divino Mestre, tem especialização em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui no serviço da formação litúrgica nas comunidades.

Ir. Helena Ghiggi é Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.

 

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1. Aprofundando os textos bíblicos: Sabedoria 9,13-19; Salmo 90 (89); Filêmon 9b-10.12-17; Lucas 14,25-33
Jesus propõe as condições para ser discípulo/a, enquanto era acompanhado por grandes multidões. Ele repete três vezes a expressão “ser meu discípulo” (14,26.27.33), para ressaltar a entrega total no caminho do despojamento e cruz. A realização do reinado de Deus implica na formação da fraternidade universal, como uma grande família. Por causa de Jesus, o discípulo faz uma opção radical, desapegando-se de tudo para carregar a própria cruz. As duas parábolas: A obra de quem começa a construção de uma torre sem condições para terminá-la (14,28-30) e a do rei que inicia a batalha sem estratégias para vencê-la (14,31-32), indicam a necessidade de planejamento. O apelo é para ser construtores sábios, assumindo as consequências da missão evangelizadora. O seguimento a Jesus requer renúncia e compromisso total, pois quem não renunciar a tudo o que tem, não pode ser discípulo. Diante de Cristo, todos os bens tornam-se relativos e devem ser colocados a serviço da edificação de uma sociedade justa e fraterna. A fidelidade a Jesus, até o mistério de sua entrega na cruz, liberta para viver a partilha e o amor solidário. É necessário trilhar o caminho do discipulado com sabor e entusiasmo, como mostra a imagem do sal (cf. 14,34-35). O discípulo não pode perder a força inovadora original da opção por Jesus e seu projeto de vida plena. A 1ª leitura ensina a acolher a sabedoria, a fim de conhecer os desígnios de Deus e realizar a sua vontade. O salmista, diante da brevidade da vida humana, suplica que Deus lhe conceda viver sabiamente. Paulo, na 2ª leitura, envia Onésimo de volta ao dono Filêmon e pede que o receba como irmão amado no Senhor, não mais como escravo. Mostra que o amor recíproco transforma as relações do sistema injusto da escravidão e leva a viver a igualdade de filhos do mesmo Pai e irmãos em Cristo.


2. Atualizando
Jesus vem ao nosso encontro e nos convida a uma opção radical pelo Reino, que exige renúncia, planejamento e dedicação. O compromisso com seu projeto de salvação possibilita viver fraternalmente como irmãos, superando as desigualdades sociais.


3. A palavra de Deus na celebração
Na celebração renovamos nossa adesão a Jesus Cristo, luz do mundo. Ele que foi obediente ao Pai até o fim, nos ensina a tomar a nossa cruz e segui-lo com coragem. Animados pelo Espírito somos convidados, com sabedoria, a deixar tudo o que nos impede a caminharmos de acordo com as exigências do seguimento de Jesus. Que tenhamos a graça de uma plena configuração à pessoa de Jesus.


4. Dicas e sugestões
A renúncia e a profissão de fé podem ser realizadas de forma dialogal, como na vigília pascal.


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