15 de setembro de 2019
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O que segue é um Roteiro de Celebração dominical da Palavra presidida por ministro ou ministra leigo/a, mas os elementos podem ser úteis também para preparar a celebração eucarística. As leituras indicadas são do Lecionário dominical. Os comentários das leituras são para ajudar a equipe que prepara, não deve ser usada no momento da celebração. Depois do evangelho há uma pequena meditação para ajudar a quem deve fazer a homilia. A oração de ação de graças dentro do roteiro é uma proposta recitada. No final deste roteiro há uma versão cantada: a melodia se em encontra no CD COMEP, ‘Ação de Graças no Dia do Senhor’.
No final deste roteiro há também o rito da comunhão para as comunidades que costumam inserir a comunhão eucarística na celebração dominical da Palavra. Neste caso não se faz partilha de alimentos: antes do Pai nosso, se coloca sobre o altar o pão consagrado e se faz o rito de comunhão.
Há ainda no final deste roteiro o rito da aspersão que sempre pode ser usado aos domingos no lugar do ato penitencial.

RITO DA CELEBRAÇÃO DOMINICAL DA PALAVRA
Domingo da ovelha, da moeda perdida e do filho pródigo.
O Senhor, mais uma vez, come com os pecadores e nos anuncia a alegria com aqueles que se convertem. Celebramos a páscoa de Jesus Cristo que se manifesta em todas as pessoas e grupos que acolhem os marginalizados.

 

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CHEGADA
1. REFRÃO MEDITATIVO
Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.
Louvarei a Deus, a vida nos conduz.

RITOS INICIAIS

2. CANTO DE ABERTURA – Senhor, escuta as preces, H 3, p. 127; Fiquei foi contente, ODC p. 160, H2, p. 53; Um canto novo ao Senhor, ODC, p. 268.

3. SINAL-DA-CRUZ
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

4. SAUDAÇÃO
A paz do Senhor esteja com vocês.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

5. ACOLHIDA, SENTIDO DA CELEBRAÇÃO E RECORDAÇÃO DA VIDA
O(a) animador(a), com breves palavras, acolhe as pessoas, sobretudo as visitantes, introduz o sentido do domingo e convida a assembléia a lembrar fatos marcantes que são sinais da páscoa de Jesus em nossa vida, na comunidade, no mundo…

6. ATO PENITENCIAL
Senhor que vieste, não para condenar, mas para salvar, tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós.
Cristo, tem piedade de nós.
Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

No lugar do ato penitencial, pode-se fazer o rito da aspersão, no final deste roteiro

7. GLÓRIA

8. ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus, criador e senhor do universo,
olha para as nossas necessidades.
Faze-nos sentir profundamente em nossas vidas
a força da tua misericórdia,
para que possamos nos dedicar,
com todas as forças,
ao teu santo serviço
e ter para com nossos irmãos e irmãs
os mesmos sentimentos que tens para conosco.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA
9. PRIMEIRA LEITURA – Êxodo 32,7-11.13-14
Diante do desejo de Deus de castigar o povo de Israel por sua idolatria, escutemos o que Moisés propõe ao Senhor.

10. SALMO RESPONSORIAL – Salmo 51(50) (H 3, p. 178-9)
Reconheçamos que somos pecadores e peçamos a Deus que crie em nós um coração novo e nos dê seu Espírito de santidade.

Vou agora levantar-me,
volto à casa do meu Pai!

Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia!
Na imensidão de vosso amor, purificai-me!
Do meu pecado, todo inteiro, me lavai
e apagai completamente a minha culpa!

Criai em mim um coração que seja puro,
dai-me de novo um espírito decidido.
Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar,
e minha boca anunciará vosso louvor!
Meu sacrifício é minha alma penitente,
não desprezeis um coração arrependido!

11. SEGUNDA LEITURA– 1Timóteo 1,12-17
Paulo comunica a Timóteo o fundamento de sua vocação de apóstolo.

12. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO – (H 3, p. 242)
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!
Sabemos do amor que Deus nos tem,
e nós cremos em tão grande amor.
Se condena-nos o coração,
maior, mais ciente é o Senhor.

13. PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO – Lucas 15,1-32
Diante das recriminações dos fariseus e escribas à prática de Jesus de dialogar, de se aproximar e comer junto com os cobradores de impostos, considerados traidores do povo, e com os pecadores, considerados infiéis a Deus, Jesus conta as seguintes parábolas.

O(a) leitor(a) se dirige se dirige à assembleia com esta saudação:
O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós.

Fazendo o sinal-da-cruz na fronte, na boca e no peito:
Anúncio da boa-nova de Jesus Cristo segundo…
Glória a vós, Senhor.

Proclama o evangelho e no final da leitura conclui dizendo:
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Beija o livro e o mostra para a assembléia, que se inclina, num gesto de adesão à Palavra.

14. HOMILIA – para quem prepara a homilia
Hoje escutamos três parábolas de Jesus: um homem no campo e sua ovelha extraviada; uma mulher em casa e sua moeda perdida e a terceira a parábola do pai amoroso e seus dois filhos. As três parábolas, hoje proclamadas, foram contadas aos fariseus em vista de suas críticas às relações de amizade e proximidade de Jesus com os cobradores de impostos e com os pecadores públicos. Através delas, Jesus quer chamar a atenção para a misericórdia do Pai, anunciando alegria a coletores e pecadores e causando mal-estar aos fariseus, bem representados na figura do filho mais velho da terceira parábola.
Na comunidade humana, cada um é único e original, independentemente daquilo que faz ou deixa de fazer, e não pode ser excluído ou descartado. Sua falta deixa uma grande lacuna, assim como o pastor ressente a ovelha que fugiu, a dona de casa se aflige pela moeda que perdeu e o pai sofre com a ausência do filho que partiu. O filho mais velho da terceira parábola – e se esta fosse só a parábola do filho pródigo, poderia ter acabado quando o filho rebelde voltasse – tem a função de sinalizar, para todos nós, o papel que assumimos ao valorizarmos em demasia a lei e a moral, em detrimento da ternura ao necessitado, do respeito ao outro, da acolhida ao diferente.
Estas três parábolas nos ajudam a evangelizar nossas relações, tornando nossas comunidades cristãs ícones da misericórdia, escolas de compaixão, alegres testemunhas de um Deus que possui um amor de predileção pelos pequenos e uma preocupação extravagante pela pessoa na sua individualidade.
A celebração litúrgica, sendo lugar de reunião sem discriminação e de atenção às pessoas, é sacramento do cuidado de Deus para conosco. Nela, a ação do Espírito opera em nós a transformação de nossas atitudes de indiferença para uma atitude de adesão à Palavra e fidelidade aos mandamentos de Deus, colocada em prática na relação com aqueles e aquelas que a sociedade descartou.

Painel Leitura Orante

15. CREIO

16. PRECES
Irmãos e irmãs, Jesus intercede agora por todo o seu povo junto do Pai. Vamos nos unir à sua prece, dizendo:

Escuta-nos, Senhor.

– Ó Cristo, renova as comunidades cristãs, na força do teu Espírito, para que testemunhem no mundo a paz e a unidade.
– Ó Cristo, amigo dos pobres, reúne os que estão dispersos e sem orientação, sustenta os abandonados, nós te pedimos.
– Liberta, Senhor, os prisioneiros, restitui a luz aos cegos, acolhe os órfãos e as viúvas, ouve o clamor do teu povo que sofre.

Preces espontâneas… Quem preside conclui:

Atende, as nossas preces e guia-nos em teus caminhos, tu que és nosso irmão e nosso Salvador. Amém.

É o momento também de trazer donativos para as necessidades da comunidade, enquanto a assembleia canta.
Nas comunidades onde se costuma fazer partilha de alimentos, coloca-se sobre o altar neste momento, alimentos a serem partilhados.

Onde reina o amor, fraterno amor, / onde reina o amor, Deus aí está.

Ou:

Quem disse que não somos nada,
que não temos nada para oferecer:
repare nossas mãos abertas,
trazendo as ofertas do nosso viver.

AÇÃO DE GRAÇAS

18. CONVITE À AÇÃO DE GRAÇAS
Terminada a partilha fraterna (onde há comunhão, coloca-se o pão consagrado sobre o altar), quem coordena, levanta-se, dirige-se ao altar e faz o convite:

O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
É nosso dever e nossa salvação!

19. ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS
O(a) coordenador(a) proclama a oração intercalando com o canto da assembleia:

Nós te damos graças, ó Deus da vida,
porque neste dia santo de domingo
nos acolhes na comunhão do teu amor
e renovas nossos corações com a alegria da ressurreição de Jesus.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Esta comunidade aqui reunida
recorda a vitória de Jesus sobre a morte,
escutando a sua Palavra e dando graças,
na esperança de ver o novo céu e a nova terra,
onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,
e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Havendo partilha de alimentos acrescenta-se o que segue:
Como Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus
para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado, nós também nos alegramos na partilha destes alimentos.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Envia sobre nós o teu Espírito,
apressa o tempo da vinda do teu reino,
e recebe o louvor de todo o universo
e de todas as pessoas que te buscam.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,
por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:

Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

20. ABRAÇO DA PAZ
Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!

Canto de comunhão
Um banquete se vai fazer, H 3, p. 285-6; Eis meu povo o banquete, Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz, H 3, p. 443.

21. ORAÇÃO FINAL
Ó Deus, tu fizeste festa para nós,
pobres e pecadores, e nos deste, nesta celebração,
tantas provas de carinho para conosco.
Esta certeza nos anime nas lidas
e lutas desta semana e nos torne, cada vez mais
consagrados e consagradas ao teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Livro Celebrando o Dia do Senhor – Tempo Comum ABC

RITOS FINAIS
22. COMUNICAÇÕES

23. BÊNÇÃO
O Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém.
O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e nos seja favorável. Amém.
O Senhor dirija para nós o seu rosto e nos dê a paz. Amém.
Abençoe-nos o Pai, e o Filho e o Espírito Santo. Amém.
A alegria do Senhor seja a nossa força. Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe. Graças a Deus.

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Apêndice:
CANTO DE AÇÃO DE GRAÇAS
(CD comep ação de graças no Dia do Senhor – faixa 18)
Este canto substitui a oração de ação de graças (cf. n. 18-19 acima):
C: O Senhor esteja com vocês.
T: Ele está no meio de nós!
C: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T: É nosso dever e nossa salvação!

1. Para nós é um prazer
bendizer-te, ó Senhor,
celebrar o teu amor
por Jesus teu bem-querer!

2. Te louvamos, ó Senhor,
pelo céu e pelos mares,
Pela terra e pelos ares,
criação do eterno amor!

3. Te louvamos, ó Senhor,
pela nossa humana história,
que revela tua glória,
teu poder libertador.

4. Te louvamos, ó Senhor,
por Jesus teu Filho amado
Entre nós ressuscitado
do Reino servidor.

Quando há partilha de alimentos acrescenta-se este verso:

Dando graças relembramos,
de Jesus em tantas ceias,
e com ele em nossa mesa
nós também nos alegramos

5. Teu Espírito congregue
tudo quanto está disperso;
tua Igreja em vida e verso
o teu reino manifeste!

6. Finalmente a nossa boca,
inspirada por teu Filho,
e seguindo o seu ensino,
o teu santo nome invoca:

T: Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

RITO DA COMUNHÃO
Trazer o pão consagrado
Após a coleta fraterna os/as ministro/as dirigem-se ao lugar da reserva, toma o recipiente com o sacramento do Corpo do Senhor e o coloca sobre o altar, enquanto a assembleia canta:

O pão da vida, comunhão, nos une a Cristo e aos irmãs.
E nos ensina a abrir as mãos para partir, repartir o pão.

Todos fazem uma pequena inclinação…

Quem coordena reza ou canta a ação de graças….

Convite à comunhão
Terminada a ação de graças, depois do Pai nosso, quem coordena ou um/a ministro/a da eucaristia, toma o pão consagrado e apresenta para a assembleia dizendo:

Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá sede”.

Mostrando o pão consagrado:

C: Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!
T: Senhor, eu não sou digno(a)…

Distribuição da comunhão acompanhado do canto,seguido de um tempo de silêncio…

Oração pós-comunhão
Ó Deus de bondade, tu partilhaste conosco a tua Palavra e nos alegraste na mesa da tua comunhão. Por esta vida que recebemos de ti, dá-nos a graça de viver conforme o teu Filho amado, Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.

RITO DA ASPERSÃO DA ÁGUA

Junto à pia batismal, de pé, a pessoa que coordena convida a comunidade:

Irmãos e irmãs bendigamos ao Deus da vida por esta água e peçamos que ele renove em nossa vida a graça do santo batismo, para permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.

Todos rezam em silêncio. O(a) coordenador(a) faz a oração:
Deus de bondade e compaixão,
tu nos deste a irmã água, fonte de toda vida,
e quiseste que, por ela, recebêssemos
o batismo que nos consagra a ti.
Nós te bendizemos pela água benfazeja!
Renova, no mais profundo
de cada um (cada uma) de nós,
a fonte viva de tua graça,
para que, livres de todos os males,
possamos caminhar sempre em tuas estradas
e praticar aquilo que é agradável aos teus olhos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Aspersão dos fiéis enquanto se canta (no tempo comum e Pentecostes)
Lavados na fonte viva, / do lado aberto de Cristo,
transpomos, vitoriosos, / as portas do paraíso! (bis)
Aleluia, aleluia! Aleluia, aleluia!

Ao terminar a aspersão, quem preside conclui:
Que Deus, em sua misericórdia, nos liberte de todo o pecado, e nos conceda vida eterna. Amém.

Segue o ‘Senhor tem piedade de nós’ (podendo, neste caso, omitir o glória):
Senhor tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Cristo tem piedade de nós.
Cristo tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.

 

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